quarta-feira, 30 de março de 2016

quinta-feira, 17 de março de 2016

sexta-feira, 11 de março de 2016


Revista espanhola considera o Benfica o «maior clube do mundo»

Intitulado «A sedutora resistência do Benfica», o artigo destaca a dimensão além-fronteiras do Benfica como fator único que o distingue de outros colossos europeus e mundiais, relegando as questões financeiras para segundo plano.

Para a Líbero, «clubes como o AC Milan, Inter, Juventus, Bayern München, Boca Juniors, Flamengo ou Santos (...) são muito adorados nas suas cidades, inclusivé nos seus países, ganharam muitos troféus, alguns têm dinheiro e poder, mas fora da sua área de influência não são nada.»

Já o Benfica, «é um clube com uma trajetória histórica singular e irrepetível. O Benfica ganhou o respeito mas, antes disso, conquistou o amor de milhões de adeptos em todo o Mundo. O Benfica conseguiu representar os emigrantes portugueses como nenhum outro clube do Mundo conseguiu entre as suas gentes. Desta forma, o Benfica é o maior de Portugal mas também é o maior em Angola, Moçambique, Timor-Leste, Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe. Mas não é apenas isto. Qual é o principal clube de Paris? Será o PSG, que foi fundado em 1970? Não. É o Benfica. É também o maior na Suíça, no Luxemburgo e tem uma enorme massa adepta na Alemanha, Nova Iorque, Toronto e África do Sul.»



E DEPOIS O MACACO SOU EU!

JOSÉ CAMPOS

sábado, 5 de março de 2016

quinta-feira, 3 de março de 2016

A UMA SEMANA DE DEIXAR O CARGO É ESTA A IMAGEM QUE A MAIORIA DOS PORTUGUESES TEM DELE. E NÃO DEIXA MESMO SAUDADES NENHUMAS. PENA É NÃO PODERMOS APAGAR A HISTÓRIA, ONDE
NÃO DEVIA CONSTAR, POIS SOMOS UM PAÍS COM UMA HISTÓRIA RICA DEMAIS PARA SER ESTRAGADA COM FACTOS E PESSOAS DESTE CALIBRE (nota do bloguer)

homem de quem se não gosta
(Baptista Bastos, in Jornal de Negócios, 19/02/2016)
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Baptista Bastos
Serviu quem muito bem entendeu, e nunca foi o Presidente de todos os portugueses. Pelo contrário: fraccionou a sociedade portuguesa.

Entrevistados pelas televisões, dois representantes de associações militares disseram, alto e bom som, que não reconheciam o dr. Cavaco como supremo comandante das Forças Armadas. E aduziram um aluvião de razões para justificar a abominação. Não deixa saudades, acrescentaram. O desprezo pelo homem que vai embora, não tarda, é transversal à sociedade portuguesa. Nas artes, nos ofícios, nos serviços, nunca um Presidente da República foi tão condenado. E a culpa é dele próprio: tolamente arrogante, autoritário, ignorante e inculto, desajeitado e impositivo, ele representa o que de pior o português em si encerra. Acresce que nos longos anos que esteve no poder, como primeiro-ministro e, depois, Presidente, cometeu tolices, injúrias e disparates, fruto dessa soberba e dessa ignorância que deram azo a histórias e anedotas devastadoras. Quando falava, nada dizia para um povo já informado, atento e sarcástico.
A separação a que procedeu, entre os portugueses, foi-lhe fatal, desde o princípio. Ficou famosa a frase “Deixem-nos trabalhar!”, e a foto dele e dos seus colaboradores, em mangas de camisa, muito atarefados e zelosos. Era primeiro-ministro e logo nos apercebemos de que, do país e de quem cá vive, ele pouco entendia. No entanto, possuía uma imagem de gravidade até às orelhas, um penteado à Cary Grant e umas camisas muito brunidas; tudo isso contava, numa terra onde o respeitinho é muito bonito.
Agradou logo àqueles que, moldados pelo salazarismo, constituíam a zona mais cinzenta e reaccionária de entre nós. Portugal ainda vivia nas sombras de um passado nefasto e entre os medos uma revolução interrompida. A Igreja e os senhores da finança desempenharam, aqui, um papel crucial. A satisfação dessa parte da sociedade rejubilou, quando ele, numa atitude sórdida, premiou, com reformas opíparas, antigos agentes da PIDE, e recusou uma pensão de sangue à viúva de Salgueiro Maia, um dos impolutos capitães de Abril.
É preciso relembrar que este homem, tacanho por natureza e educação, nunca tomou a mais leve atitude contra o fascismo, é o produto típico de um prazo e de uma época ainda não dissolvidos por completo, e que demonstra extrema dificuldade em adaptar-se aos tempos outros. Pessoalmente, chego a ter compaixão por esta desgraça ambulante, que nunca sabe onde meter as mãos, que nunca está à vontade em nenhuma parte, e que parece não entender coisa alguma.
Mas não pode ficar isento de culpas. A natureza profunda das suas acções a comportamentos não se associa às características da democracia. A guerrilha estabelecida contra José Sócrates é um dos episódios mais desacreditantes do seu mandato; e a utilização do verbo “indicar”, em vez do “indigitar”, quando aludiu a António Costa, para primeiro-ministro, fornecem o retrato moral do indivíduo e a dificuldade ostentada para aceitar o inevitável.
O rol das indigências do dr. Cavaco é enorme e nada nele serve de exemplo positivo. Serviu quem muito bem entendeu, e nunca foi o Presidente de todos os portugueses. Pelo contrário: fraccionou a sociedade portuguesa, e não teve uma palavra de desagrado quando assistiu à debandada de jovens portugueses para o estrangeiro, resultado de uma política velhaca que ele apoia com desfaçatez.
Não deixa saudades, de facto. Adeus.




E DEPOIS O MACACO SOU EU!

JOSÉ CAMPOS

ASSIM, NÃO. .. A continuar assim, muita gente vai deixar de ir ver o rali ao vivo e, eu sou, desde já, um deles. Não se pense que, ao lerem ...