quarta-feira, 20 de junho de 2012

SÃO SEMPRE OS MESMOS
 
CRESPO AO FRESCO
Mário Crespo, 64 anos, jornalista da SICN e colunista do Expresso, foi convidado por Miguel Relvas, ministro-adjunto e dos assuntos parlamentares, para o lugar de correspondente da RTP em Washington, vago há seis meses. Deste modo, Crespo voltará a desempenhar as funções que exerceu entre 1992-98. O convite está a gerar forte turbulência na RTP, uma vez que a estação estava a organizar um concurso interno para preenchimento da vaga, de acordo com os critérios estatutários:
1) É dada primazia a jornalistas do quadro da RTP interessados em trabalhar no estrangeiro.
2) A direcção de informação selecciona os candidatos.
3) Um júri avalia.
4) A administração avaliza a escolha final.
Crespo nem sequer é do quadro: foi despedido da RTP há doze anos. Chama-se a isto, em linguagem plano inclinado, dar o pote aos boys.
Este assessor de Relvas é que os topa
Lembram-se do que Mário Crespo disse do Governo de Sócrates? Do que ele afirmou sobre as perseguições, intimidações, censuras e tentativas de interferência do poder político no jornalismo?
Da t-shirt que levou à Assembleia da República para denunciar as malévolas intenções governamentais?
Pois bem: o ministro Miguel Relvas atropelou a administração e a direcção de informação da RTP e convidou Mário Crespo para correspondente da estação pública em Washington.
A RTP, não sei se estão recordados, é aquela estação que estava para ser privatizada, perdão, reavaliada.
Sobre o convite, Crespo, cândido e enternecido, declarou: «É um lugar que me honraria muito nesta fase da minha carreira e para o qual me sinto habilitado».
Curioso. Pensei que ia recusar com base numa alegada interferência do poder político no jornalismo, mas não. E na RTP, já agora, ninguém se demite?
Confesso:
Cada vez tenho mais respeito por algumas meretrizes.
 
José Campos

SÓ OS BURROS É QUE NÃO MUDAM...AGORA MUDAR TANTO!

José Campos
PALAVRAS PARA QUÊ...SÃO ARTISTAS PORTUGUESES


José Campos






Para quem tem memória curta...!


"Em 1980 Cavaco Silva, então ministro das Finanças,
Sobe os gastos orçamentais, valoriza o escudo, aumenta as importações. O défice das transacções correntes sobe de 5% do PIB em 1980 para 11,5% em 1981 e 13,2% em 1982. A dívida externa aumenta de 467 milhões de contos em 1980 para 1199 milhões em 1982. Perante o descalabro, em 1983, o novo governo da AD vê-se obrigado a subir as taxas de juro 4 pontos, e a vender 50 toneladas de ouro para financiar as contas externas. O desnorte é total.

Desmantelamento do sector das pescas, silvicultura e da agricultura em Portugal, a troco de ajudas financeiras da UE. A maioria dos agricultores e pescadores passaram a receber para não produzirem, arrancarem árvores (vinhas, oliveiras, árvores de fruto, etc.) ou abandonarem a sua actividade piscatória, contribuindo desta forma para o aumento da dependência alimentar de Portugal de países como a Espanha e França.

Entrega de toneladas de ouro do Banco de Portugal a uma empresa norte-americana que terminou na falência, uma operação conduzida por Cavaco Silva e o ministro Tavares Moreira"
(com perda total do ouro,,,).


É preciso ter lata para vir agora aconselhar o aumento da produção agrícola!

Como diria o Ribeirinho – "Ou estás taralhoco ou estás a fazer poucachinho de mim!"
 
 
 
 
 
 
José Campos
 
Estado das Coisas, o erro bom e o erro mau
12 Abril 2012
Por: Rui Rangel, Juiz Desembargador

Vítor Gaspar, o contabilista--mor do regime, aquele que transmite a
ideia que nunca erra e
que raramente tem dúvidas, disse, no seu tom soletrado, que errou sobre a previsão do corte
no subsídio de Natal e de Férias dos portugueses. Passo a explicar.
Todo o Governo afirmou em peso que os cortes eram temporários e vigoravam apenas em
2012 e 2013.
O nosso ministro veio dizer que se enganou, que teve um lapsus linguae, que os cortes vão
até ao ano de 2015, o ano, como disse, "imediatamente consecutivo a 2014".
Tem piada, o ano de 2015, imediatamente consecutivo a 2014.
O País não é uma escola e os portugueses não são alunos de Vítor Gaspar.
O humor negro é dispensável quando se fala de problemas sociais, de miséria, de pobreza
escondida e de falta de dinheiro para o sustento digno das famílias.
Soletra as palavras, fazendo lembrar alguém de outros tempos negros da
história de Portugal, como soletra a vida dos portugueses.

O erro de Gaspar é um erro mau que mexe com o orçamento das famílias, deixando suspensas
as suas vidas.
O erro bom é aquele que não tem consequências nem reflexos sociais, que não é ofensivo da dignidade do ser humano.
O erro mau de Gaspar é indigno, amachuca e amarrota a dignidade dos portugueses. Magoa
falar assim da vida das pessoas. Todos nós podemos errar. Mas errar com esta simplicidade
e com esta justificação, com um sorriso nos lábios, é que não.
O confisco por mais tempo, que deixa suspenso, de forma ilegal e inconstitucional, direitos adquiridos, por causa de um lapso, não é aceitável.
O erro é mau e intencional, tendo Gaspar agido com consciência da ilicitude, logo, passível de responsabilidade. Não é um erro desculpável, que exclua a culpa.
O erro é o reflexo da incompetência, sendo intencional, é mais grave, porque é injusto e
transforma a vida das pessoas num circo. Será que o erro foi intencional porque não havia
coragem política para justificar, no momento, um corte tão prolongado?
Então, passamos a estar no território da mentira e não do erro. A ser assim foi a forma que
encontrou para preparar o elo mais fraco da cadeia, os trabalhadores, para a brutalidade do
corte, transformando-o em definitivo.
Três anos de massacre social e de indigência é demais.
Dizia, assim, Frederico II, o Grande, Rei da Prússia: "A trapaça, a má-fé e a duplicidade são, infelizmente, o carácter predominante da maioria dos homens que governam as nações".
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rui Rangel
 
José Campos
 
 
 
SE TODAS AS MULHERES FOSSEM ASSIM NÃO TINHAMOS DE ESPERAR QUANDO SAÍMOS PARA ALGUMA FESTA


José Campos
PROVA PROVADA DE QUE NÃO SE DEVE TIRAR CONCLUSÕES PRECIPITADAS


ESPECTACULAR

José Campos



Portugal marca presença em Timor! VERGONHOSO

Assim recebi, assim envio, mais palavras para quê?
Portugal no seu melhor!
É uma vergonha!
O personagem que dorme profundamente, durante uma cerimónia oficial, é o excelentíssimo Embaixador de Portugal em Timor.
Quem aproveita a ocasião para tirar uma fotografia, é o Presidente da Républica de Timor Ramos Horta.
Uma verdadeira pérola esta série de duas fotografias.
A não perder!






José Campos



ASSIM, NÃO. .. A continuar assim, muita gente vai deixar de ir ver o rali ao vivo e, eu sou, desde já, um deles. Não se pense que, ao lerem ...