sábado, 11 de setembro de 2021

 EU, TAMBÉM QUERO...!

Por estes dias, estamos a viver, a época a que eu chamo de "Eu, Também Quero...!". E, sinceramente, não vejo mal nenhum, em querer algo. Afinal todos queremos alguma coisa, material ou não, mas queremos. E como estamos em época de dar "tudo e mais alguma coisa", não esqueçamos que, daqui a dias temos eleições (velhos galos, para os mesmos poleiros, é o que se avizinha) e, como os euritos andam para aí à solta (afinal haviam, mas estavam guardados), para serem, só nestes dias, entenda-se, época do 'quero", distribuídos um pouco por todo o lado (mais por uns lados, do que por outros), a troco de uma cruzita "lá no meu sitio", vamos aproveitar e, reclamar também, a ver se nos calha, alguma maquia, que nos possa alegrar e, levar às urnas, colocar a "cruzita" lá no sítio.

Se abrirmos os jornais e, basta os de cá do burgo, os títulos que mais se destacam, são os seguintes: "Ricardo Silva Quer fomentar corredores seguros", "Candidato do PS a Adaúfe Quer acabar com caminhos de terra", "Domingos Bragança Quer IPSS em todas as freguesias de Guimarães", "Candidato da CDU Quer combater a sazonalidade do Turismo", entre muitos outros, onde a palavra Quer  é, a sempre e mais vezes utilizada, na construção do titulo. 

Como se vê, gente a querer, não falta. Mas a querer o quê? Bem, isso, todos nós sabemos. Serem colocados lá no poleiro e, depois de instalados, esquecem-se das promessas feitas e, qual fastio inesperado, já não querem nada. E tudo fica na mesma, durante quatro anitos e, na próxima olimpíada do "Quer", lá voltam, as promessas, em muitos casos, as mesmas. E assim vamos passando os anos, a divertirmo-nos e a brincar, com o futuro das nossas gentes.

Pois, desta vez, também "quero". Não se assustem, pois eu não sou candidato a nada. Livre-me o Senhor de tão demoníaco pensamento. 

E o que é que "quero":

    QUERO um rio Este assim
1-QUERO, que quem de direito e de obrigação, nos devolva, de vez, um rio Este limpo, vivo, livrando-nos, de uma vez por todas, destes crimes ambientais, perpetrados contra o nosso rio, por criminosos que, face à inoperância das autoridades, continuam a sua atividade criminosa, sem serem incomodados, nem mesmo chamados à justiça, como aconteceria, se estivéssemos num país a sério. Não temos, até hoje, noticia alguma de qualquer multa aplicada a quem polui o rio Este.
E não assim







2-QUERO, que nos expliquem,
A casa da Ponte Privada
porque razão há pessoas que têm pontes "privadas" nas suas propriedades. Que eu saiba, ou então, se estou enganado, alguém me explique, as margens dos rios, são publicas e nunca, jamais, em tempo algum, propriedade seja de quem for. Assim sendo, gostaria de saber o que fazem aquelas grades, junto à Ecovia do Este. Será que, se eu quiser ir tirar uma foto aquela bonita ponte, tenho de tocar à campainha, para me abrirem a porta? Se assim é, digam-me. Se não é, há que retirar aquelas grades que, apesar de não serem deselegantes, são, no mínimo, perturbadoras, para quem quer ir até aquela ponte.

É aqui que é preciso o espelho
3-QUERO, que se ainda restarem uns euritos, após a atual distribuição pré-eleitoral, que seja colocado, um espelho, na ponte da Av. da Liberdade, onde a Ecovia faz aquele cotovelo. Com um amplo espelho, toda a gente pode ver, claramente, se vem ou não vem, pessoas ou ciclistas, a circular. Como está, entramos às cegas e, há muito mais probabilidade de haver algum incidente. De resto, também não deve custar assim tanto. Haja vontade e, ainda neste mandato, o referido espelho, pode ser lá colocado. E digo isto, porque já fiz o pedido ao atual presidente, no local e, por duas vezes. Provavelmente, como deve ser uma pessoa muito ocupada, esqueceu-se, ou então, não ligou nada ao meu (nosso, dos utilizadores da Ecovia) pedido. Inclino-me mais pela última hipótese.
É aqui que é preciso o espelho





 

Rua dos Barbosas, margem direita do rio Este
4-QUERO, que as margens do rio Este sejam aproveitadas, mais e melhor, para criar novas zonas de lazer. Não faltam, ao longo do percurso do rio Este, dentro da cidade, zonas desaproveitadas e que, em vez de estarem com lixo e porcaria, serem ajardinadas e, tornarem-se em espaço vivo e de deleite para os bracarenses. Uma vez que há, felizmente, alguém que olha por estas coisas dos jardins e das zonas verdes, que olhasse para estes espaços e os tornasse acessíveis para puderam ser utilizados. O nosso rio é pequenino, é uma verdade, mas é simpático e, estando limpo, quer no leito, quer nas margens, mais simpático se torna. Nós temos este, mas há quem não tenha nenhum. Vamos lá, podemos, se houver vontade politica, tornar este eixo junto ao rio, num autentico jardim. Afinal Braga. não é só a Av. da Liberdade e o Jardim de Santa Bárbara.
E, pronto. Já não QUERO mais nada. Contento-me com pouco...de cada vez.

E DEPOIS O MACACO SOU EU!




José Campos
@2021.09.11


ASSIM, NÃO. .. A continuar assim, muita gente vai deixar de ir ver o rali ao vivo e, eu sou, desde já, um deles. Não se pense que, ao lerem ...