CRÓNICAS DE BEM DIZER-13 de Julho de 2012
É inevitavel, com o avançar da vida, que mais tarde ou mais cedo tenhamos de recorrer aos serviços sociais para que possamos ter dignidade e condições de vida, no final de um percurso de trabalho e de uma vida cheia de momentos bons e outros menos bons.
Nos dias de hoje, em que a presença de idosos é um "estorvo" para quem deveria deles tratar (os familiares mais chegados), recorre-se com frequência aos chamados Lares de Idosos, que nos últimos anos grassaram como cogumelos, sendo que, alguns deles são de qualidade duvidosa, já para não falar naqueles que, à margem das regras impostas pela Segurança Social e mesmo muitas vezes ilegais, acabam por explorar cruelmente estes idosos quer nas prestações pecuniárias a pagar aos lares, quer no tratamento e cuidados que lhes prestam que na maioria dos casos são aberrantes. E de vez em quando lá se torna publico um ou dois destes casos, mas é letra morta, pois a falta de fiscalização faz com que apareçam ainda mais destes autenticos "aproveitadores" dos mais debilitados.
Pois bem, hoje pretendo relatar um caso por mim conhecido (foi-me relatado pela propria utente).
A percorrer os seus já bonitos setenta e muitos anos e, não tendo familia que a possa acolher, não teve alternativa se não recorrer a um Lar de Idosos da nossa cidade, por sinal até bem referênciado no meio. Assim lá teria o seu espaço, alguém que lhe preste os cuidados básicos, companhia com quem possa passar o tempo e acima de tudo, ter a segurança desejada nestas idades, nomeadamente na segurança e no conforto que se pretende encontrar nestas instituíções.
Mera ilusão. Acabou por encontrar aqui mais problemas do que os que tinha na sua casa (que eram nenhuns a não ser a solidão). E o principal problema com que veio a defrontar-se foi o roubo, sim o roubo de valores pessoais (dinheiro, documentos e objectos pessoais de grande valor estimativo) que lhe foram subtraídos do espaço que ocupa naquela instituíção, perpretados em momentos de ausência da mesma.
E cumulo dos cumulos: deu a conhecer os factos ao responsável máximo da instituíção que politicamente correcto diz "não aceitar pois nunca em tempo algum houve roubos na instituíção".
Sentindo-se lesada (para além de estar a entrar num estado de depressão e insegurança) da ultima vez que foi sonegada de pertences pessoais voltou a contactar o (ir)responsável da instituíção que mais uma vez lhe disse "não aceitar as queixas" nem mesmo "tomar qualquer atitude de averiguação" pois ainda segundo ele "o pessoal que aqui trabalha é todo de confiança".
Fazer uma queixa na policia foi uma das alternativas que lhe foram sugeridas mas "tenho medo de retaliações" disse-nos, pelo que a solução é estar "despida" daquilo que é seu com medo de ser novamente roubada (é a palavra certa).
Senhores da Segurança Social, deixem os vossos gabinetes e venham para a rua (mesmo que não haja queixas formais) e fiscalizem (a torto e a direito), mesmo aquelas instituíções que "parecem credíveis" pois é em muitas dessas que, por debaixo desse estatuto falso, atropelam com mais facilidade as boas regras de tratamento de quem por lá está.
Já agora aproveite e veja este video em:
http://www.youtube.com/watch?v=swzJ9kY2ENs2-Estado caótico da urbanização de Santo Adrião
As imagens mostram o estado (caótico) da urbanização de Santo Adrião, na freguesia de S. José de S. Lázaro, Braga, mais propriamente, nas imediações da Escola Secundária Alberto Sampaio, parque infantil propriedade da CMB, Rua Humberto Soeiro e Rua Álvaro Carneiro.
Consulte o artigo completo em: http://www.jn.pt/cidadaoreporter/interior.aspx?content_id=2655699
Comentário:
Em Braga é assim ?
Em Braga é assim ?
Infelizmente é e, o mais lamentável, é que este é um dos muitos casos que por aqui grassam onde já não nos sentimos em segurança, sem que as autoridades façam seja o que for para acabar com estas situações.
Aproveito para relatar que à cerca de ano e meio, no dia de Páscoa, me desloquei até ao Monte Picoto, local privilegiado para avistar a cidade e fazer de lá lindas fotos também do por do sol. Pois bem, nesse mesmo dia fui assaltado por um energúmeno que para além de me pregar um grande susto me levou algum dinheiro. E isto nas "barbas" da policia pois eles sabem muito bem quem por lá pára, mas não fazem nada.
Por isso sugiro que arranquem a publicidade que por aí está e substituam por outra que diga JÁ NÃO É BOM VIVER EM BRAGA
Assim vai a nossa cidade.
José Campos
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