terça-feira, 22 de dezembro de 2015
sexta-feira, 18 de dezembro de 2015
O LEÃO, O ALENTEJANO E A LOURA
O dono de um circo colocou um anúncio procurando um domador de leão.
Apareceram 2 pessoas: um senhor de boa aparência, alentejano, e uma loura espetacular de 25 anos.
O dono do circo fala com os 2 candidatos e diz:
- Eu vou directo ao assunto. O meu leão é extremamente feroz e matou os meus dois últimos domadores. Ou vocês são realmente bons, ou não vão durar 1 minuto! Aqui está o equipamento - banquinho, chicote e pistola. Quem quer entrar primeiro?
Diz a loura:
- Vou eu!
Ela ignora o banquinho, o chicote e a pistola e entra rapidamente na jaula. O leão ruge e começa a correr na direcção da loura. Quando falta um metro para ser alcançada, a loura abre o vestido e fica toda nua, mostrando todo o esplendor do seu corpo. O leão pára como se tivesse sido fulminado por um raio! Ele deita-se na frente da loura e começa a lamber-lhe os pés! Pouco a pouco, vai subindo e lambe o corpo inteiro da loura durante longos minutos!
O dono do circo, com o queixo caído até ao chão diz:
- Eu nunca vi nada assim na minha vida!
Vira-se para o alentejano e pergunta:
- Você consegue fazer a mesma coisa?
E o alentejano responde:
- Claro! É só tirar de lá o leão...
segunda-feira, 7 de dezembro de 2015
COMO É QUE ESTE PAÍS PODE AVANÇAR...COM GENTE DESTA
O ex-presidente da comissão executiva do (BCP), Paulo Teixeira Pinto, apoiante da monarquia, integra o Conselho Privado de D. Duarte Pio de Bragança e preside à Causa Real saiu em 2008 do grupo BCP com uma indemnização de 10 milhões de euros e com o compromisso de receber até final de vida uma pensão anual equivalente a 500 mil euros.
Aos 46 anos este jovem bafejado pela sorte de ter um bom tacho, teve direito à reforma vitalícia devido a um relatório da junta médica que o atesta incapaz, por doença. Bingo...
Desta forma a sua incapacidade para o BCP foi muito conveniente pois resultou num enriquecimento rápido e num cargo novo numa consultora financeira que por acaso aceita reformados por incapacidade.
Para os de compreensão lenta e memória curta, as juntas médicas são aqueles senhores que se recusaram a dar baixa a professoras com cancro, e outros doentes igualmente remediados...
Baixas e reformas é um direito exclusivo para os ricos... pensávamos que era para doentes, carenciados, esfomeados?
Suponhamos que este senhor vive só até aos 76 anos... são 30 anos a receber 500 mil euros por ano...
quarta-feira, 25 de novembro de 2015
O
SILVA DAS VACAS
Algumas das
reminiscências da minha escola primária têm a ver com vacas. Porque a D.ª
Albertina, a professora, uma mulher escalavrada e seca, mais mirrada que
uva-passa, tinha um inexplicável fascínio por vacas. Primavera e vacas. De
forma que, ora mandava fazer redacções sobre a primavera, ora se fixava na
temática da vaca. A vaca era, assim, um assunto predilecto e de desenvolvimento
obrigatório, o que, pela sua recorrência, se tornava insuportavelmente
repetitivo. Um dia, o Zeca da Maria "gorda", farto de escrever que a
vaca era um mamífero vertebrado, quadrúpede ruminante e muito amigo do homem a
quem ajudava no trabalho e a quem fornecia leite e carne, blá, blá, blá,
decidiu, num verdadeiro impulso de rebelião criativa, explicar a coisa de outra
forma. E, se bem me lembro ainda, escreveu mais ou menos isto:
"A vaca, tal como
alguns homens, tem quatro patas, duas à frente, duas atrás, duas à direita e
duas à esquerda. A vaca é um animal cercado de pêlos por todos os lados, ao
contrário da península que só não é cercada por um. O rabo da vaca não lhe
serve para extrair o leite, mas para enxotar as moscas e espalhar a bosta. Na
cabeça, a vaca tem dois cornos pequenos e lá dentro tem mioleira, que o meu pai
diz que faz muito bem à inteligência e, por não comer mioleira, é que o padre é
burro como um tamanco. Diz o meu pai e eu concordo, porque, na doutrina, me
obriga a saber umas merdas de que não percebo nada como as bem-aventuranças. A
vaca dá leite por fora e carne por dentro, embora agora as vacas já não façam
tanta falta, porque foi descoberto o leite em pó. A vaca é um animal triste
todo o ano, excepto no dia em que vai ao boi, disse-me o pai do Valdemar
"pauzinho", que é dono do boi onde vão todas as vacas da freguesia.
Um dia perguntei ao meu pai o que era isso da vaca ir ao boi e levei logo um
estalo no focinho. O meu pai também diz que a mulher do regedor é uma vaca e eu
também não entendi. Mas, escarmentado, já nem lhe perguntei se ela também ia ao
boi."
Foi assim. Escusado será dizer que a D.ª
Albertina, pouco dada a brincadeiras criativas, afinfou no pobre do Zeca um enxerto
de porrada a sério. Mas acabou definitivamente com a vaca como tema de
redacção. Recordei-me desta história da D.ª Albertina e da vaca do Zeca da
Maria "gorda", ao ler que Cavaco Silva, presidente da República desta
vacaria indígena, em visita oficial ao Açores, saiu-se a certa altura com esta
pérola vacum: "Ontem eu reparava no sorriso das vacas, estavam
satisfeitíssimas olhando o pasto que começava a ficar verdejante"! Este
homem, que se deixou rodear, no governo, pelo que viria a ser a maior corja de
gatunos que Portugal politicamente produziu; este homem, inculto e ignorante,
cuja cabeça é comparada metaforicamente ao sexo dos anjos; este político
manhoso que sentiu necessidade de afirmar publicamente que tem de nascer duas
vezes quem seja mais honesto que ele; este "cagarola" que foi
humilhado por João Jardim e ficou calado; este homem que, desgraçadamente, foi
eleito presidente da República de Portugal, no momento em que a miséria e a
fome grassam pelo país, em que o desemprego se torna incontrolável, em que os
pobres são miseravelmente espoliados a cada dia que passa, este homem, dizia,
não tem mais nada para nos mostrar senão o fascínio pelo "sorriso das
vacas", satisfeitíssimas olhando o pasto que começava a ficar
verdejante"! Satisfeitíssimas, as vacas?! Logo agora, em tempos de
inseminação artificial, em que as desgraçadas já nem sequer dispõem da
felicidade de "ir ao boi", ao menos uma vez cada ano!
Noticiava há dias o Expresso que, há mais ou
menos um ano e aquando de uma visita a uma exploração agrícola no âmbito do
Roteiro da Juventude, Cavaco se confessou "surpreendidíssimo por ver que
as vacas, umas atrás das outras, se encostavam ao robô e se sentiam deliciadas
enquanto ele, durante seis ou sete minutos, realizava a ordenha"! Como se fosse
possível alguma vaca poder sentir-se deliciada ao passar seis ou sete minutos
com um robô a espremer-lhe as tetas!! Não sei se o fascínio de Cavaco por vacas
terá ou não uma explicação freudiana. É possível. Porque este homem deve
julgar-se o capataz de uma imensa vacaria, metáfora de um país chamado
Portugal, onde há meia-dúzia de "vacas sagradas", essas sim com
direito a atendimento personalizado pelo "boi", enquanto as outras
são inexoravelmente "ordenhadas"! Sugadas sem piedade, até que das
tetas não escorra mais nada e delas não reste senão peles penduradas, mirradas
e sem proveito.
A este "Américo Tomás do século XXI"
chamou um dia João Jardim, o "sr. Silva". Depreciativamente, conforme
entendimento generalizado. Creio que não. Porque este homem deveria ser
simplesmente "o Silva". O Silva das vacas. Presidente da República de
Portugal. Desgraçadamente.
Luís
Manuel Cunha in «Jornal de Barcelos»
segunda-feira, 23 de novembro de 2015
sábado, 14 de novembro de 2015
terça-feira, 10 de novembro de 2015
sábado, 7 de novembro de 2015
quarta-feira, 28 de outubro de 2015
domingo, 11 de outubro de 2015
segunda-feira, 28 de setembro de 2015
terça-feira, 15 de setembro de 2015
domingo, 16 de agosto de 2015
domingo, 2 de agosto de 2015
sábado, 1 de agosto de 2015
sexta-feira, 31 de julho de 2015
VAMOS LÁ RIR
Serviço Nacional de Saúde - fazer mais com menos
E DEPOIS O MACACO SOU EU
Serviço Nacional de Saúde - fazer mais com menos
O telefone toca e a dona da casa atende:
– Poderia falar com a esposa do Sr. Silva, por favor....?
– É a própria .
– Daqui é o Dr. Arruda, do Laboratório de Análises. Ontem, quando omédico do seu marido enviou a biópsia aqui para o laboratório, chegoutambém uma biópsia de um outro Sr. Silva e agora não sabemos qual é ado seu marido… e infelizmente, os resultados são ambos maus…
– E o que é que o Sr. Dr. quer dizer exatamente com isso?
– Um dos exames deu positivo para Alzheimer e o outro deu positivo para HIV.
– Nós não sabemos qual é o do seu marido.
– Que horror! E vocês não podem repetir os exames?
– Não. O Serviço Nacional de Saúde só paga estes exames caros umaúnica vez por paciente. Agora com os cortes…
– Bem, o que é que o senhor me aconselha a fazer?
– Sugiro que a senhora leve o seu marido para um lugar bem longe decasa e o deixe por lá. Se ele encontrar o caminho de volta…, não façamais sexo com ele!
E DEPOIS O MACACO SOU EU
José Campos
quinta-feira, 30 de julho de 2015
sábado, 25 de julho de 2015
VAMOS LÁ RIR
É duro ser idoso...
Um homem levou o seu pai velhinho para um asilo de idosos.
De repente, o velhinho começou a pender vagarosamente para a esquerda.
Um médico passou por perto e disse:
- Deixe-me ajudá-lo.
O médico empilhou várias almofadas no lado esquerdo do velhinho para ajudá-lo a manter-se direito.
- Deixe-me ajudá-lo.
O médico empilhou várias almofadas no lado esquerdo do velhinho para ajudá-lo a manter-se direito.
O velhinho começou a pender vagarosamente para a direita. Um funcionário percebeu e empilhou mais umas quantas almofadas no lado direito dele.
O velhinho começou a pender para frente.
Então, passou por ali uma enfermeira que empilhou várias almofadas na frente dele.
Então, passou por ali uma enfermeira que empilhou várias almofadas na frente dele.
A essa altura, o filho volta:
- E então, pai, este parece ser um lugar agradável, não?
O velhinho respondeu:
- Penso que sim, filho, mas não me deixam dar um peido!!
E DEPOIS O MACACO SOU EU
- E então, pai, este parece ser um lugar agradável, não?
O velhinho respondeu:
- Penso que sim, filho, mas não me deixam dar um peido!!
E DEPOIS O MACACO SOU EU
José Campos
quarta-feira, 22 de julho de 2015
VAMOS LÁ RIR
Aquilo que nem Michel Porter sabia
- Sou, Sr. Padre, sou eu.- E com quem estiveste tu?
- Padre, eu já disse o meu pecado.... Ela que confesse o dela.
- Olha, mais cedo ou mais tarde eu vou saber, assim é melhor que me digas agora!... Foi a Isabel da farmácia?
- Os meus lábios estão selados, disse Joãozinho.
- Então foi a Maria do quiosque?
- Por mim, jamais o saberá...
- Ah! Ou não terá sido a Maria José florista?
- Não direi nunca!!!
- Já sei, só pode ter sido a Manuela da tabacaria!
- Senhor Padre, não insista!!!
- Vamos lá acabar com isto! Foi a Catarina da pastelaria, não foi?
- Senhor Padre, isto não faz sentido.
O Padre rói as unhas desesperado e diz-lhe então:
- És um cabeça dura, Joãozinho, mas no fundo do coração admiro a tua reserva.
Vai então rezar vinte Pais-Nossos e dez Avé-Marias.... Vai com Deus, meu filho...
Joãozinho sai do confessionário e vai para os bancos da igreja.O seu amigo Manecas desliza para junto dele e sussurra-lhe:
- E então? Conseguiste a Lista?
- Consegui. Já temos cinco mulheres casadas que dão para toda a gente!!
Conclusão:
O PLANEAMENTO ESTRATÉGICO, COMEÇA COM UMA BOA ANÁLISE DO MERCADO...
E DEPOIS O MACACO SOU EU
José Campos
Aquilo que nem Michel Porter sabia
Estudo e Planeamento Estratégico
No confessionário, chega o pequenito (mas nosso velho conhecido) Joãozinho que confessa:
- Senhor Padre, eu pequei. Fui seduzido por uma mulher casada que se diz séria.
- És tu, Joãozinho? No confessionário, chega o pequenito (mas nosso velho conhecido) Joãozinho que confessa:
- Senhor Padre, eu pequei. Fui seduzido por uma mulher casada que se diz séria.
- Sou, Sr. Padre, sou eu.- E com quem estiveste tu?
- Padre, eu já disse o meu pecado.... Ela que confesse o dela.
- Olha, mais cedo ou mais tarde eu vou saber, assim é melhor que me digas agora!... Foi a Isabel da farmácia?
- Os meus lábios estão selados, disse Joãozinho.
- Então foi a Maria do quiosque?
- Por mim, jamais o saberá...
- Ah! Ou não terá sido a Maria José florista?
- Não direi nunca!!!
- Já sei, só pode ter sido a Manuela da tabacaria!
- Senhor Padre, não insista!!!
- Vamos lá acabar com isto! Foi a Catarina da pastelaria, não foi?
- Senhor Padre, isto não faz sentido.
O Padre rói as unhas desesperado e diz-lhe então:
- És um cabeça dura, Joãozinho, mas no fundo do coração admiro a tua reserva.
Vai então rezar vinte Pais-Nossos e dez Avé-Marias.... Vai com Deus, meu filho...
Joãozinho sai do confessionário e vai para os bancos da igreja.O seu amigo Manecas desliza para junto dele e sussurra-lhe:
- E então? Conseguiste a Lista?
- Consegui. Já temos cinco mulheres casadas que dão para toda a gente!!
Conclusão:
O PLANEAMENTO ESTRATÉGICO, COMEÇA COM UMA BOA ANÁLISE DO MERCADO...
E DEPOIS O MACACO SOU EU
José Campos
segunda-feira, 20 de julho de 2015
quarta-feira, 1 de julho de 2015
Empregada africana
- Pois…, É verdade…, Normalmente, ele nunca se engana no diagnóstico...
- Mas, o que tem isso a ver com a sua saída de casa?
A empregada africana, chorando convulsivamente, chega à sala de estar com a mala de viagem na mão e despede-se da patroa que, muito intrigada lhe perguntou:
- Carmélia, que se passa…? Para onde vai?
- Prá junto di minha família, Dona Fror, prá mórrér junto di meus!...
- Mas… o que aconteceu, querida?
- Óh Dona Fro, a sinhora fala sémpre qui seu marido é issilente médico e nunca errou uns dignóstico ná vida...
- Pois…, É verdade…, Normalmente, ele nunca se engana no diagnóstico...
- Mas, o que tem isso a ver com a sua saída de casa?
- Então Dona Fror, é qui o Dr. hoje pela manhã, antes di ir embora, apalpou-me bem todo o corpo encustou os ouvido nos meu peito e dissi-mi muito sério:
- HMMM, DESTA NOITI TU NUM PASSAS !!
sábado, 27 de junho de 2015
NOTÍCIA DE ULTIMA HORA: Passos Coelho chamado de urgência a Berlin. A madrinha não gostou e dei-lhe um valente puxão de orelhas. E de "rabinho entre as pernas" lá voltou ele agora para enfrentar o Paulinho das feiras que, ao que se diz, é bem mais feroz que a madrinha. Coitado do homem, já não chegava a grande maioria dos portugueses não gostarem dele, agora até os "mais próximos" lhe viram as costas. Deve ser por estar perto de deixar o poleiro. Já não vão precisar dele.
(Veja a foto em https://www.facebook.com/jose.campos.7587)
(Veja a foto em https://www.facebook.com/jose.campos.7587)
E DEPOIS O MACACO SOU EU
José Campos
sexta-feira, 26 de junho de 2015
"Senhores Ministros:
Continuei a votar, a despeito das mentiras que os políticos utilizaram para me afastar do Teatro Nacional. Contudo, voltei a esse teatro pelo respeito que o meu público me merece, muito embora já coxo pelo desencanto das políticas culturais de todos os partidos, sem excepção, porque todos vós sois cúmplices da acrescida miséria com que se tem pintado o panorama cultural português.
Hoje, para o Fisco, deixei de ser Actor… e comigo, todos os meus colegas Actores e restantes Artistas deste país – colegas que muito prezo e gostava de poder defender.
Tudo isto ao fim de setenta anos de carreira! É fascinante. Francamente, não sei para que servem as comendas, as medalhas e as Ordens, que de vez em quando me penduram ao peito?
Tenho 86 anos, volto a dizer, para que ninguém esqueça o meu direito a não ser incomodado pela raiva miudinha de um Ministério das Finanças, que insiste em afirmar, perante o silêncio do Primeiro-Ministro e os olhos baixos do Presidente da República, de que eu não sou actor, que não tenho direito aos benefícios fiscais, que estão consagrados na lei, e que o meu trabalho não pode ser considerado como propriedade intelectual.
Tenho pena de ter chegado a esta idade para assistir angustiado à rapina com que o fisco está a executar o músculo da cultura portuguesa. Estamos a reduzir tudo a zero… a zeros, dando cobertura a uma gigantesca transferência dos rendimentos de quem nada tem para os que têm cada vez mais.
É lamentável e vergonhoso que não haja um único político com honestidade suficiente para se demarcar desta estúpida cumplicidade entre a incompetência e a maldade de quem foi eleito com toda a boa vontade, para conscientemente delapidar a esperança e o arbítrio de quem, afinal de contas, já nem nas anedotas é o verdadeiro dono de Portugal: nós todos!
É infame que o Direito e a Jurisprudência Comunitárias sirvam só para sustentar pontualmente as mentiras e os joguinhos de poder dos responsáveis governamentais, cujo curriculum, até hoje, tem manifestamente dado pouca relevância ao contexto da evolução sociocultural do nosso povo. A cegueira dos senhores do poder afasta-me do voto, da confiança política, e mais grave ainda, da vontade de conviver com quem não me respeita e tem de mim a imagem de mais um velho, de alguém que se pode abusiva e irresponsavelmente tirar direitos e aumentar deveres.
É lamentável que a senhora Ministra das Finanças, não saiba o que são Direitos Conexos, e não queiram entender que um actor é sempre autor das suas interpretações – com direitos conexos, e que um intérprete e/ou executante não rege a vida dos outros por normas de "excel" ou por ordens “superiores”, nem se esconde atrás de discursos catitas ou tiradas eleitoralistas para justificar o injustificável, institucionalizando o roubo, a falta de respeito como prática dos governos, de todos os governos, que, ao invés de procurarem a cumplicidade dos cidadãos, se servem da frieza tributária para fragilizar as esperanças e a honestidade de quem trabalha, de quem verdadeiramente trabalha.
Acima de tudo, Senhores Ministros, o que mais me agride nem é o facto dos senhores prometerem resolver a coisa, e nada fazer, porque isso já é característica dos governos: o anunciar medidas e depois voltar atrás. Também não é o facto de pôr em dúvida a minha honestidade intelectual, embora isso me magoe de sobremaneira. É sobretudo o nojo pela forma como os seus serviços se dirigem aos contribuintes, tratando-nos como criminosos, ou potenciais delinquentes, sem olharem para trás, com uma arrogância autista que os leva a não verem que há um tempo para tudo, particularmente para serem educados com quem gera riqueza neste país, e naquilo que mais me toca em especial, que já é tempo de serem respeitadores da importância dos artistas, e que devem sê-lo sem medos e invejas desta nossa capacidade de combinar verdade cénica com artifício, que é no fundo esse nosso dom de criar, de ser co-autores, na forma, dos textos que representamos.
Permitam-me do alto dos meus 86 anos deixar-lhes um conselho: aproveitem e aprendam rapidamente, porque não tem muito tempo já. Aprendam que quando um povo se sacrifica pelo seu país, essa gente, é digna do maior respeito… porque quem não consegue respeitar, jamais será merecedor de respeito!
Ruy de Carvalho"
E DEPOIS O MACACO SOU EU
Tenho 86 anos, e modéstia à parte, sempre honrei o meu país pela forma como o representei em todos os palcos, portugueses e estrangeiros, sem pedir nada em troca senão respeito, consideração, abertura – sobretudo aos novos talentos – e seriedade na forma como o Estado encara o meu papel como cidadão e como artista.
Vivi a guerra de 38/45 com o mesmo cinto com que todos os portugueses apertaram as ilhargas. Sofri a mordaça de um regime que durante 48 anos reprimiu tudo o que era cultura e liberdade de um povo para o qual sempre tive o maior orgulho em trabalhar. Sofri como todos, os condicionamentos da descolonização. Vivi o 25 de Abril com uma esperança renovada, e alegrei-me pela conquista do voto, como se isso fosse um epítome libertador.
Subi aos palcos centenas, senão milhares de vezes, da forma que melhor sei, porque para tal muito trabalhei.Continuei a votar, a despeito das mentiras que os políticos utilizaram para me afastar do Teatro Nacional. Contudo, voltei a esse teatro pelo respeito que o meu público me merece, muito embora já coxo pelo desencanto das políticas culturais de todos os partidos, sem excepção, porque todos vós sois cúmplices da acrescida miséria com que se tem pintado o panorama cultural português.
Hoje, para o Fisco, deixei de ser Actor… e comigo, todos os meus colegas Actores e restantes Artistas deste país – colegas que muito prezo e gostava de poder defender.
Tudo isto ao fim de setenta anos de carreira! É fascinante. Francamente, não sei para que servem as comendas, as medalhas e as Ordens, que de vez em quando me penduram ao peito?
Tenho 86 anos, volto a dizer, para que ninguém esqueça o meu direito a não ser incomodado pela raiva miudinha de um Ministério das Finanças, que insiste em afirmar, perante o silêncio do Primeiro-Ministro e os olhos baixos do Presidente da República, de que eu não sou actor, que não tenho direito aos benefícios fiscais, que estão consagrados na lei, e que o meu trabalho não pode ser considerado como propriedade intelectual.
Tenho pena de ter chegado a esta idade para assistir angustiado à rapina com que o fisco está a executar o músculo da cultura portuguesa. Estamos a reduzir tudo a zero… a zeros, dando cobertura a uma gigantesca transferência dos rendimentos de quem nada tem para os que têm cada vez mais.
É lamentável e vergonhoso que não haja um único político com honestidade suficiente para se demarcar desta estúpida cumplicidade entre a incompetência e a maldade de quem foi eleito com toda a boa vontade, para conscientemente delapidar a esperança e o arbítrio de quem, afinal de contas, já nem nas anedotas é o verdadeiro dono de Portugal: nós todos!
É infame que o Direito e a Jurisprudência Comunitárias sirvam só para sustentar pontualmente as mentiras e os joguinhos de poder dos responsáveis governamentais, cujo curriculum, até hoje, tem manifestamente dado pouca relevância ao contexto da evolução sociocultural do nosso povo. A cegueira dos senhores do poder afasta-me do voto, da confiança política, e mais grave ainda, da vontade de conviver com quem não me respeita e tem de mim a imagem de mais um velho, de alguém que se pode abusiva e irresponsavelmente tirar direitos e aumentar deveres.
É lamentável que a senhora Ministra das Finanças, não saiba o que são Direitos Conexos, e não queiram entender que um actor é sempre autor das suas interpretações – com direitos conexos, e que um intérprete e/ou executante não rege a vida dos outros por normas de "excel" ou por ordens “superiores”, nem se esconde atrás de discursos catitas ou tiradas eleitoralistas para justificar o injustificável, institucionalizando o roubo, a falta de respeito como prática dos governos, de todos os governos, que, ao invés de procurarem a cumplicidade dos cidadãos, se servem da frieza tributária para fragilizar as esperanças e a honestidade de quem trabalha, de quem verdadeiramente trabalha.
Acima de tudo, Senhores Ministros, o que mais me agride nem é o facto dos senhores prometerem resolver a coisa, e nada fazer, porque isso já é característica dos governos: o anunciar medidas e depois voltar atrás. Também não é o facto de pôr em dúvida a minha honestidade intelectual, embora isso me magoe de sobremaneira. É sobretudo o nojo pela forma como os seus serviços se dirigem aos contribuintes, tratando-nos como criminosos, ou potenciais delinquentes, sem olharem para trás, com uma arrogância autista que os leva a não verem que há um tempo para tudo, particularmente para serem educados com quem gera riqueza neste país, e naquilo que mais me toca em especial, que já é tempo de serem respeitadores da importância dos artistas, e que devem sê-lo sem medos e invejas desta nossa capacidade de combinar verdade cénica com artifício, que é no fundo esse nosso dom de criar, de ser co-autores, na forma, dos textos que representamos.
Permitam-me do alto dos meus 86 anos deixar-lhes um conselho: aproveitem e aprendam rapidamente, porque não tem muito tempo já. Aprendam que quando um povo se sacrifica pelo seu país, essa gente, é digna do maior respeito… porque quem não consegue respeitar, jamais será merecedor de respeito!
Ruy de Carvalho"
E DEPOIS O MACACO SOU EU
José Campos
sexta-feira, 29 de maio de 2015
Fernanda Serrano. Empresa de 500 euros recebe mais de 300 mil de fundos comunitários
Trata-se de uma empresa que presta serviços de consultoria de marketing estratégico. Fernanda Serrano e Pedro Miguel Ramos abriram uma empresa no Porto, em Maio de 2013, com um capital de 500 euros.Trata-se de uma empresa que presta serviços de consultoria de marketing estratégico. Para funcionar, a Padrão Alecrim apresentou um projecto aos fundos europeus com um investimento de cerca de 665 mil euros.De acordo com os dados do QREN, que o i consultou, 432 725 foi o valor considerado investimento elegível aprovado. No entanto, o valor do fundo comunitário aprovado é de 324 544 euros. Valor que será então recebido pela empresa.O i tentou sem sucesso contactar Pedro Miguel Ramos.
Sinceramente, não sei onde está a admiração, talvez explicada apenas pelo facto de a senhora ser uma figura que aparece em publico (porque figuras publicas somos todos nós e de que maneira então quando somos chamados a pagar a crise).
Ou andam com os olhos fechados, são ingénuos e não conhecem a realidade, para não saberem que, há bastantes anos, mesmo bastantes, uma grande maioria dos fundos comunitários são desviados para financiar tudo menos aquilo para que foram concedidos. Aliás o aparecimento de empresas deste tipo é como cogumelos, quando os quadros comunitários estão a iniciar. Depois lá vão andando até que, findos os fundos, a grande maioria delas desaparece. Nós temos pessoas no nosso governo que sabem muito bem que é assim, já lá andaram e já beneficiaram destes malabarismos, que não têm nada de especial porque, quem deveria controlar e fiscalizar ,nada faz, porque também beneficiam.
E é assim que ao longo de todos estes anos, agora uns, outrora outros, sempre foram "canalizando" para beneficio próprio (entenda-se das "empresas" nas quais exerciam).
Há empresas em Portugal que não vivem sem fundos comunitários e quando, ou se atrasam a abrir os respectivos programas, ou a fazer os reembolsos devidos, as mesmas entram logo em "crise" financeira, deixando logo de pagar salários e honorários, bem como outras obrigações fiscais e sociais.
Esta forma de "viver" já é velha, tão velha quanto a existência de quadros comunitários. Só é pena que não apareça um qualquer "Alexandre" e que meta uns vinte ou trinta na cadeia por "uso abusivo de fundos comunitários".
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Nota do bloguerSinceramente, não sei onde está a admiração, talvez explicada apenas pelo facto de a senhora ser uma figura que aparece em publico (porque figuras publicas somos todos nós e de que maneira então quando somos chamados a pagar a crise).
Ou andam com os olhos fechados, são ingénuos e não conhecem a realidade, para não saberem que, há bastantes anos, mesmo bastantes, uma grande maioria dos fundos comunitários são desviados para financiar tudo menos aquilo para que foram concedidos. Aliás o aparecimento de empresas deste tipo é como cogumelos, quando os quadros comunitários estão a iniciar. Depois lá vão andando até que, findos os fundos, a grande maioria delas desaparece. Nós temos pessoas no nosso governo que sabem muito bem que é assim, já lá andaram e já beneficiaram destes malabarismos, que não têm nada de especial porque, quem deveria controlar e fiscalizar ,nada faz, porque também beneficiam.
E é assim que ao longo de todos estes anos, agora uns, outrora outros, sempre foram "canalizando" para beneficio próprio (entenda-se das "empresas" nas quais exerciam).
Há empresas em Portugal que não vivem sem fundos comunitários e quando, ou se atrasam a abrir os respectivos programas, ou a fazer os reembolsos devidos, as mesmas entram logo em "crise" financeira, deixando logo de pagar salários e honorários, bem como outras obrigações fiscais e sociais.
Esta forma de "viver" já é velha, tão velha quanto a existência de quadros comunitários. Só é pena que não apareça um qualquer "Alexandre" e que meta uns vinte ou trinta na cadeia por "uso abusivo de fundos comunitários".
E DEPOIS O MACACO SOU EU
segunda-feira, 18 de maio de 2015
domingo, 26 de abril de 2015
QUEM DÁ MILHO A PORCOS....
Pois é, a zona agrícola do Alqueva bateu recordes
mundiais de produtividade por hectare em oito categorias de produtos: Milho,
beterraba, tomate, azeitona, melão, uva de mesa, brócolos e luzerna.
No caso de alguns destes produtos, na zona agrícola do
Alqueva, a produtividade chega a ser três vezes superior à média do resto do
mundo.
O jornal Expresso cruzou dados do INE, da FAO (Nações
Unidas) a informações da EDIA - empresa que gere o regadio de Alqueva - e
testemunhos de alguns produtores – as conclusões a que chegaram foram
surpreendentes.
No Alqueva, produz-se uma média de 14 toneladas de milho por
hectare contra às 5,5 toneladas a nível mundial; no que respeita ao tomate, no Alqueva produzem-se 100
toneladas e no resto do mundo 33,6; quanto às uvas de mesa são 30 toneladas que ficam bem acima
das 9,6 toneladas a nível mundial.
Estas notícias sobre a
produtividade do Alqueva já são mundialmente famosas e já existem investimentos
na zona de várias nacionalidades diferentes: Marrocos, França, Itália, África
do Sul, Itália, Escócia e a Espanha, claro, (E investidores portugueses? Só
temos merceeiros? E qual a actuação do Ministério da Agricultura? Será que as
mais valias terão de ir obrigatoriamente para a estranja?) que lidera os que
mais investem no Alqueva.
Os produtos alentejanos do
Alqueva têm qualidade e são vendidos a grandes multinacionais: grande parte da
produção de cebolas vai para o MacDonalds e de amendoins para a PepsiCO.
Também em destaque, sobretudo na
Grã-Bretanha e norte da Europa, tem estado as uvas sem grainhas.
A vantagem desta área alentejana,
e que lhe providencia características únicas, deve-se, essencialmente a três
causas: a terra é praticamente virgem, sem químicos e sem fungos (durante
décadas só se plantaram cereais), há abundância de água nos meses mais quentes
e tem uma larga exposição ao sol (com consequências nos processos de
fotossíntese das plantas e influência directa no sabor e qualidade das mesmas).
O facto de as colheitas no
Alqueva se anteciparem ao normal em duas a três semanas, é também um factor
diferenciador face à concorrência e que atribui ao Alqueva uma clara vantagem,
para mais não sendo produtos provenientes de estufas, como é o caso na maioria
dos produtos espanhóis, com influência na qualidade e no preço.
NOTA
A actual maioria sempre se manifestou contra
este empreendimento, chamando-lhe: Despesismo, "elefante branco",
etc. Agora tem entre mãos um manancial de oportunidade agrícola como nunca
sonhou . Não sabendo por ignorância, subserviência, incapacidade ou má fé,
deposita nas mãos do capital estrangeiro esta riqueza nacional, impar ao nível
mundial. É uma tristeza que confrange.E DEPOIS O MACACO SOU EU
JOSÉ CAMPOS
sexta-feira, 24 de abril de 2015
FOI CRIADA, EM ÁFRICA, A PRIMEIRA CLINICA PARA CURA DE POLÍTICOS CORRUPTOS.
http://youtu.be/Piz3UM92yPg
E DEPOIS O MACACO SOU EU
JOSÉ CAMPOS
ferreiracampos@sapo.PT
serafimcampos@gmail.com
quinta-feira, 23 de abril de 2015
NÃO, NÃO ESTOU VELHO!!!!!!
Passaram 40 anos de um sonho chamado Abril.
E lembro-me do texto de Jorge de Sena…. Não quero morrer sem ver a cor da liberdade.
Passaram quatro décadas e de súbito os portugueses ficam a saber, em espanto, que são responsáveis de uma crise e que a têm que pagar…. civilizadamente, ordenadamente, no respeito das regras da democracia, com manifestações próprias das democracias e greves a que têm direito, mas demonstrando sempre o seu elevado espírito cívico, no sofrer e ….calar.
Sou dos que acreditam na invenção desta crise.
Um “directório” algures decidiu que as classes médias estavam a viver acima da média. E de repente verificou-se que todos os países estão a dever dinheiro uns aos outros…. a dívida soberana entrou no nosso vocabulário e invadiu o dia a dia.
Serviu para despedir, cortar salários, regalias/direitos do chamado Estado Social e o valor do trabalho foi diminuído, embora um nosso ministro tenha dito decerto por lapso, que “o trabalho liberta”, frase escrita no portão de entrada de Auschwitz.
Parece que alguém anda à procura de uma solução que se espera não seja final.
Os homens nascem com direito à felicidade e não apenas à estrita e restrita sobrevivência.
Foi perante o espanto dos portugueses que os velhos ficaram com muito menos do seu contrato com o Estado que se comprometia devolver o investimento de uma vida de trabalho. Mas, daqui a 20 anos isto resolve-se.
Agora, os velhos atónitos, repartem o dinheiro entre os medicamentos e a comida.
E ainda tem que dar para ajudar os filhos e netos num exercício de gestão impossível.
A Igreja e tantas instituições de solidariedade fazem diariamente o milagre da multiplicação dos pães.
Morrem mais velhos em solidão, dão por eles pelo cheiro, os passes sociais impedem-nos de sair de casa, suicidam-se mais pessoas, mata-se mais dentro de casa, maridos, mulheres e filhos mancham-se de sangue , 5% dos sem abrigo têm cursos superiores, consta que há cursos superiores de geração espontânea, mas 81.000 licenciados estão desempregados.
Milhares de alunos saem das universidades porque não têm como pagar as propinas, enquanto que muitos desistem de estudar para procurar trabalho.
Há 200.000 novos emigrantes, e o filme “Gaiola Dourada” faz um milhão de espectadores.
Há terras do interior, sem centro de saúde, sem correios e sem finanças, e os festivais de verão estão cheios com bilhetes de centenas de euros.
Há carros topo de gama para sortear e auto-estradas desertas. Na televisão a gente vê gente a fazer sexo explícito e explicitamente a revelar histórias de vida que exaltam a boçalidade.
Há 50.000 trabalhadores rurais que abandonaram os campos, mas há as grandes vitórias da venda de dívida pública a taxas muito mais altas do que outros países intervencionados.
Há romances de ajustes de contas entre políticos e ex-políticos, mas tudo vai acabar em bem...estar para ambas as partes.
Aumentam as mortes por problemas respiratórios consequência de carências alimentares e higiénicas, há enfermeiros a partir entre lágrimas para Inglaterra e Alemanha para ganharem muito mais do que 3 euros à hora, há o romance do senhor Hollande e o enredo do senhor Obama que tudo tem feito para que o SNS americano seja mesmo para todos os americanos. Também ele tem um sonho…
Há a privatização de empresas portuguesas altamente lucrativas e outras que virão a ser lucrativas. Se são e podem vir a ser, porque é que se vendem?
E há a saída à irlandesa quando eu preferia uma…à francesa.
Há muita gente a opinar, alguns escondidos com o rabo de fora.
E aprendemos neologismos como “inconseguimento” e “irrevogável” que quer dizer exactamente o contrário do que está escrito no dicionário.
Mas há os penalties escalpelizados na TV em câmara lenta, muito lenta e muito discutidos, e muita conversa, muita conversa e nós, distraídos.
E agora, já quase todos sabemos que existiu um pintor chamado Miró, nem que seja por via bancária. Surrealista…
Mas há os meninos que têm que ir à escola nas férias para ter pequeno- almoço e almoço.
E as mães que vão ao banco…. alimentar contra a fome , envergonhadamente , matar a fome dos seus meninos.
É por estes meninos com a esperança de dias melhores prometidos para daqui a 20 anos, pelos velhos sem mais 20 anos de esperança de vida e pelos quarentões com a desconfiança de que não mudarão de vida, que eu não quero morrer sem ver a cor de uma nova liberdade.
Júlio Isidro
domingo, 12 de abril de 2015
sexta-feira, 10 de abril de 2015
O PAÍS DAS CUNHAS E DOS CUNHAIS...É UMA SEM VERGONHICE PEGADA.
Miguel Relvas, ex-ministro adjunto e dos Assuntos Parlamentares, terá pedido a António Figueiredo, antigo presidente do Instituto dos Registos e Notariado (IRN), uma certidão do registo criminal da mulher, Marta Sousa, com o objectivo de obter um visto. Motivo: ela precisava de ir a um casamento em Angola.
De acordo com o i, demorou apenas duas horas para que o pedido de Relvas fosse concretizado. Contactado pela mesma publicação, o ex-ministro adjunto afirmou que "precisava de um registo criminal para obter um visto. Só queria saber como podia fazer. É um procedimento automático. Não cometi crime nenhum".
Segundo o acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa, a que o diário teve acesso, Miguel Relvas terá ligado a António Figueiredo no dia 15 de Setembro de 2014 a solicitar o documento que permitia a viagem. Depois de pedir a certidão a uma funcionária, o então presidente do IRN enviou uma mensagem a Relvas: "Está a seguir. Onde quer que lhe entregue o original? Sábado tb vou para Angola. Fico lá uma semana com nin. Da Justiça. Se estiver por lá gostava de falar consigo. Abr!".
Após receber a mensagem, o ex-ministro ligou a Figueiredo a perguntar onde é que poderia ir buscar o original. Minutos depois envia uma mensagem ao ex-presidente do IRN com uma morada na Ajuda, em Lisboa. Um minuto depois, Figueiredo transmite à funcionária a morada e dois motoristas entregam o documento.
Outros dos beneficiados por António Figueiredo terão sido o futebolista David Luiz - que tinha deixado caducar a autorização de residência; e Marques Mendes que pediu a aquisição da nacionalidade da mulher de um empresário moçambicano e um documento sobre nacionalidade de uma cidadã brasileira.
E DEPOIS O MACACO SOU EU
E DEPOIS O MACACO SOU EU
José Campos
sexta-feira, 3 de abril de 2015
AFINAL NÃO FOI INOCENTE A DEMISSÃO DESTE SENHOR.
Depois de na quinta-feira o jornal i ter noticiado que o Ministério Público encontrou indícios de que Miguel Macedo terá cometido o crime de prevaricação ao utilizar os vistos gold para beneficiar entidades privadas, amigos e conhecidos, hoje a mesma publicação avança com novos pormenores.
Quando em novembro o juiz do Tribunal de Instrução, Carlos Alexandre, interrogou dois cidadãos chineses no âmbito da operação Labirinto, os dois suspeitos terão confessado que conheciam o então ministro da Administração Interna há vários anos. Também a então secretária de Estado do Ministério do Ambiente era conhecida dos suspeitos.
Explica o i que este conhecimento foi travado no escritório de advocacia do qual Miguel Macedo e Albertina Gonçalves eram sócios. Tudo porque os dois cidadãos chineses precisaram de apoio jurídico no âmbito de “matérias correlacionadas com restaurantes e lojas de artigos chineses”.
No acórdão consta a informação de que o ex-ministro da Administração Interna, o ex-presidente do Instituto dos Registos e Notariado (António Figueiredo), o empresário Jaime Gomes e o ex-diretor do SEF, Manuel Palos, foram apanhados em escutas telefónicas.
Dá conta o i que os investigadores descobriram que, a 5 de maio do ano passado, houve uma reunião entre Zhu Xiaodong (empresário), António Figueiredo, Jaime Gomes e Miguel Macedo.
Nesta reunião, pode ler-se no acórdão, terão ficado determinados “os termos e propósitos da criação de uma sociedade na China com vista à expansão do negócio”.
Miguel Macedo, que se demitiu do cargo de ministro assim que a ‘bomba rebentou’, recusou comentar ontem a polémica, afirmando apenas que aguarda resposta ao requerimento à Procuradora-Geral da República a pedir para ser ouvido
E DEPOIS O MACACO SOU EU
José Campos
terça-feira, 31 de março de 2015
Um grande empresário português marca uma audiência com Passos Coelho, na Residência Oficial do Primeiro-Ministro.
Enquanto aguarda encontra P. Portas que o recebe com muitos abraços.
Quando é recebido pelo Primeiro-Ministro sente falta da carteira e resolve abordar o assunto com o PM:
- Não sei como lhe hei-de dizer, Senhor Primeiro-Ministro, mas a minha carteira acabou de desaparecer!
E continuou:
- Tenho a certeza de que estava com ela ao entrar na sala de espera. Tive o cuidado de a guardar bem, após apresentar o BI ao segurança. Não quero fazer nenhuma insinuação mas a única pessoa com quem estive depois disso foi o Dr. P. Portas, que está aqui na sala ao lado.
O Primeiro-Ministro retira-se do gabinete. Pouco tempo depois regressa com a carteira na mão.
Reconhecendo a sua carteira, o empresário comenta:
- Espero não ter causado nenhum problema pessoal entre o Senhor Primeiro-Ministro e o Dr. P. Portas .
Ao que Passos Coelho responde:
- Não se preocupe ! Ele nem percebeu !...
Enquanto aguarda encontra P. Portas que o recebe com muitos abraços.
Quando é recebido pelo Primeiro-Ministro sente falta da carteira e resolve abordar o assunto com o PM:
- Não sei como lhe hei-de dizer, Senhor Primeiro-Ministro, mas a minha carteira acabou de desaparecer!
E continuou:
- Tenho a certeza de que estava com ela ao entrar na sala de espera. Tive o cuidado de a guardar bem, após apresentar o BI ao segurança. Não quero fazer nenhuma insinuação mas a única pessoa com quem estive depois disso foi o Dr. P. Portas, que está aqui na sala ao lado.
O Primeiro-Ministro retira-se do gabinete. Pouco tempo depois regressa com a carteira na mão.
Reconhecendo a sua carteira, o empresário comenta:
- Espero não ter causado nenhum problema pessoal entre o Senhor Primeiro-Ministro e o Dr. P. Portas .
Ao que Passos Coelho responde:
- Não se preocupe ! Ele nem percebeu !...
E DEPOIS O MACACO SOU EU
José Campos
segunda-feira, 30 de março de 2015
segunda-feira, 2 de março de 2015
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015
ATÉ
ONDE VAI A NOSSA LIBERDADE
Não era propósito meu
falar sobre o assunto, mas não consegui ficar “parado” face a tantos e tantos
comentários e tantas outras atitudes, de muitos que, de ânimo leve, se
“habilitam” a comentar tudo e mais alguma coisa, que são os donos da verdade, e
que não “admitem” que outros tenham opinião ou fé diferente.
Claro que não vou
sequer, aqui e neste espaço, estar a debater seja do que for no que à religião
que cada um professa ou não. A liberdade individual dá-nos o direito de
escolher o “caminho” que mais condiz com as nossas convicções religiosas, sendo
uma escolha individual, não imposta e de índole profundamente sagrada. Não há
espaço nenhum para “criticar” a escolha de cada um, nem mesmo o “direito” de o
fazer, de tão individual e íntima é essa escolha.
Assim sendo, reservo-me
o direito de livremente professar a minha fé e a defesa dos valores que me
regem e que defendo, bem como a obrigação de respeitar os outros, na sua
diversidade religiosa e cultural. E se assim for, com “águas” bem definidas, a
convivência entre todos é de certeza possível e pacífica.
Não me arrogo no
“direito” de tecer qualquer crítica ou comentário à conduta do meu semelhante.
É da sua própria escolha, desde que inserida numa prática pacífica e condizente
com as regras da boa e sã convivência. Se assim for, há espaço para todos. Não
há, nem deverá haver, qualquer animosidade face aos outros que, também sendo
crentes, têm os seus valores e figuras, que seguem à sua maneira e dentro dos
princípios da paz e do amor, afinal o que todos defendemos.
Agora, não consinto
que, face a uma qualquer “posição” religiosa, se use a força das armas, os
ataques assassinos, para a impor, por uma via imensamente reprovável, abominável
e criticável. O uso da força não é aceitável por mais razões que tenhamos. O
diálogo deve ser a “arma” para “combater” todas os “mal-entendidos” que careçam
de discussão.
Respeitar as convicções
dos outros é, respeitar tudo o que há volta dessa fé e dos seus símbolos diz
respeito, não entrando em “desafios” que, em nome de certas liberdades, são
praticados. Satirizar, ridicularizar símbolos que representam a nossa fé mais
profunda, não é com certeza o melhor caminho para o entendimento, para a paz
entre todos.
Claro que não me passa
pela cabeça aprovar as reacções de “defesa” desses valores, que são usadas de
forma tão cruel. Aliás são reprováveis a todos os títulos e em qualquer
circunstância. Mas também não me agrada que, de forma mais ou menos “leviana”
esses símbolos sejam “atacados” de forma tão grosseira, mesmo que seja apenas
com o uso de um lápis.
Não às armas, não à
intolerância, não aos fundamentalismos.
Sim à tolerância, sim à
sã convivência, sim ao diálogo, sim ao entendimento.
Nunca recorreria ao uso
da força, mas com certeza que não ficaria “contente” se a “minha” Nossa Senhora
do Sameiro aparecesse num qualquer tablóide “desfigurada” da Sua beleza
celestial, tal como a conheço e a venero.
Há limites, que não
devem nunca, nem a coberto seja do que for, ser ultrapassados. Há limites, e um
deles é o do bom senso.
Confraria
de Nossa Senhora do Sameiro
in ECOS DO SAMEIRO, Janeiro de 2015
sábado, 14 de fevereiro de 2015
Antes de te pronunciares sobre os reformados, lê este texto para aprenderes.
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