domingo, 19 de novembro de 2017

COMO A FALTA DE ÁGUA NOS AFETA O...CARÁTER!

Nunca pensei que, viesse a acontecer, comigo, aquilo de que vos dou nota, neste pequeno texto.

Aquela a que eu chamo "rotunda da Montalegrense"
Hoje de manhã lá fui dar, a minha, já habitual, voltinha de bicicleta, utilizando a Ecovia do Rio Este (sempre congestionada ao Domingo) e rumando a terras de S.Pedro d'Este (mais desafogada de ciclistas). Nada a apontar, apenas que, e apesar de fazer o percurso pelo passeio (aqui é largo e tem pouca utilização pedonal), uns rails que nos separassem dos popós que circulam a grande velocidade, eram bem vindos, dando-nos mais segurança. Aliás há uma enorme pedra junto à rotunda "da Montalegrense" que atesta bem, os despistes que por ali há, tal é a quantidade de "restos" de automóveis que por ali estão "depositados". Não tenho conhecimento de alguém que tenha sido "apanhado" no passeio nestes despistes (segundo me dizia um morador, são frequentes), mas qualquer dia, tal pode acontecer e depois lá vão a correr colocar os rails, lamentando os estragos materiais e, eventualmente outros. Esperemos que não.
O recipiente em causa
Mas vamos ao que me levou a "desabafar" com este escrito. No regresso a casa e, como já não tinha água no recipiente da bicicleta, dirigi-me a um bar que existe na Senhora-a-Branca, muito próximo da igreja. Pedi, educadamente, ao senhor que estava atrás do balcão se "me podia encher a garrafa de água". Com modos muito mal educados disse-me "que não estava ali para dar água, mas sim para vender", acabando por me encher o recipiente mas sempre a resmungar. Perguntei-lhe "quando custa a água?" ao que ele retorquiu com um ininteligível "não é nada"
Acreditem, se não fosse por, com a minha atitude, descer ao nível dele, ter-lhe-ia atirado com a água "aquelas fuças" para as lavar, da sem vergonhice de uma criatura destas. Enfim, respirei fundo, agradeci e de imediato me afastei daquele "palco" de má criação.
Ainda assim, há gente, que acorda, sempre, de mal com a vida. 

 












E DEPOIS O MACACO SOU EU!




JOSÉ CAMPOS



segunda-feira, 13 de novembro de 2017

"POSTAIS DA CIDADE" AO SENHOR PRESIDENTE DA
CÂMARA MUNICIPAL DE BRAGA
DR. RICARDO RIO

Não, não se trata do encontro do Rio Solimões com o Rio Negro, na amazónia e que dá origem ao segundo maior rio do mundo, o Amazonas.
Rio Este junto à Rua da Fábrica
Trata-se, do encontro das águas limpas, e já com alguns peixinhos, do Rio Este, com um esgoto fedorento, na Rua da Fábrica, mesmo junto à ponte que ali existe, do lado esquerdo do rio e que, volta e meia, lá vomita aquele pastel amarelado e muito mal cheiroso.
E não é uma vez, de longe a longe, que isto acontece. É repetidamente, sem que alguém, com responsabilidade na fiscalização do rio, atue como é sua obrigação. Não tenho conhecimento que alguém ou alguma empresa/entidade tenha sido responsabilizada por tal crime. Sim crime, pois as leis que hoje existem assim o determinam.
Mas, aparte o aspeto legal, é uma vergonha para todos nós bracarenses, que gostam de frequentar aquelas margens, pequeninas, mas simpáticas, do nosso rio. Estando assim, sujo, porco e mal cheiroso, não convida a um passeio pelas suas margens. Muito menos deve interessar aos nossos visitantes que, devem levar daqui, uma belíssima imagem, não tenho duvidas.
Rio Este junto à Rua da Fábrica
Agora já não é tempo de dizer que "isto já vem de traz" e que "estamos a tentar solucionar o problema". Não, já se passou tempo suficiente para se ver obra feita (não chegam as festas, feiras e noites em branco). Há que "deitar mão" aos poluentes, que não deverá ser assim tão difícil de identificar e, aplicar-lhes as coimas previstas. Que sejam bem pesadas, esperamos, de forma a dissuadi-los destas práticas criminosas.
Afinal como sabemos, ainda muito recentemente foram colocados no rio, "umas bolas brancas", que servem para monitorizar a qualidade da água do rio. Foi lançado, com pompa e circunstância, o protocolo entre a câmara municipal e uma empresa para fazerem esse controle, mas a avaliar pelo que se vai vendo e constatando, o mesmo não passou da colocação das "bolinhas" e da assinatura do contrato (isso já é suficiente), pois não vemos estas situações resolvidas de vez.
Já é tempo de deixarem "as águas do Este" correrem limpas e serenas. De não matarem a vida, ainda pouca, que nele já existe. De não o maltratarem com estas descargas criminosas. Queremos ver pulso forte, por quem de direito, na aplicação de sanções.
Estamos a começar de ficar fartos de promessas sem que sejam depois cumpridas. 





E DEPOIS O MACACO SOU EU!

José Campos
 


ASSIM, NÃO. .. A continuar assim, muita gente vai deixar de ir ver o rali ao vivo e, eu sou, desde já, um deles. Não se pense que, ao lerem ...