segunda-feira, 13 de outubro de 2014

DEPOIS QUEIXAM-SE QUE SÃO MAL VISTOS


Hoje, dia 13 de Outubro de 2014, dirigi-me à Segurança Social de Braga para a apresentação quinzenal, como é de lei, para quem está a "disfrutar" do subsidio de desemprego.
Dirigi-me, como sempre, ao balcão, onde me foi dada a senha: N099 a atender pela mesa 8. Olhei para o placard e suspirei de alivio pois já estava a ser atendido o N098, pelo que o meu tempo de espera iria ser, na pior das hipóteses, de 3 minutos.
Para meu espanto, o utente que estava a ser atendido demorou mais do que o previsto (tudo bem, tinha perguntas a colocar à funcionária, nada de anormal). Entretanto verifiquei que estava já dentro da sala de atendimento e não na sala de espera como deveria ser, um cavalheiro com uma senha enrolada na mão direita e que, apresentando algum nervosismo, dirigiu-se de imediato à mesa 8, quando o utente N098 a abandonou. Esperei, pois pensei que era algo de breve que ele tinha ali a fazer, fora da sua vez, dado que o utente seguinte N099 era eu. Bem, passaram cerca de 7 minutos e como não havia forma de o cavalheiro acabar a sua "consulta" à funcionária, resolvi entrar e perguntar o número de senha que o senhor tinha, não fosse aparecer outro numero entre o N098 e o meu N099. Não tinha, como era de esperar. Fiquei revoltado e disse à funcionária que não se admitia tal tipo de atitudes, uma vez que, se há senhas, é para cada um ir na sua vez e não haver esta "xico-espertice" próprias dos portugueses. O homem afastou-se logo e a funcionária tratou de me atender, mas antes ainda fez o seguinte comentário " O senhor ainda só aqui está há cerca de 5 minutos e este senhor é um pobre diabo que só queria conversar um pouco". Fiquei boquiaberto com o comentário. Afinal estão lá para trabalhar ou para conversar um pouco com os pobres diabos que por lá aparecem?
Enfim, depois não se queixem de que são mal vistos.

José Campos


ASSIM, NÃO. .. A continuar assim, muita gente vai deixar de ir ver o rali ao vivo e, eu sou, desde já, um deles. Não se pense que, ao lerem ...