segunda-feira, 29 de outubro de 2012

 PARA ALÉM DO BOM SENSO

Sabem, concerteza, o que isto é! Exacto, um pedaço de uma caixa de insulina, imprescindível, para quem dela necessita, poder viver. Isso mesmo, os diabéticos.
Eu sou um dos muitos milhares que há em Portugal. Preciso dela três vezes ao dia e não posso viver sem ela.
Pois bem, hoje, ao dirigir-me a cinco farmácias de Braga, fui confrontado com a mesma resposta; está esgotada.
Mas como é possivel que, um medicamento de vital importância, esteja esgotado, foi a pergunta que coloquei a quem me atendeu nos vários balcões a que me dirigi.
As respostas não foram claras nem ilucidativas, mas lá foram dizendo, entre dentes "que se trata de uma falha de fornecimento de quem produz o medicamento". E adiantaram ainda, a medo, como se estivessem a ser ouvidos por uma qualquer policia que "pelos vistos estão a enviar a maior parte da produção para países onde o podem vender a preços muito mais elevados".
Ao que chegamos, já não bastava quererem matar-nos de fome extorquindo-nos a grande parte dos já parcos rendimentos, agora até o mais elementar bem - um medicamento - nos querem tirar.
Isto está a tornar-se um país impossivel, onde todos os dias somos enganados, torturados, roubados, onde se passa fome, onde não se dorme a pensar no que se há-de fazer para ultrapassar as dificuldades, e agora, corremos o risco de que, um medicamento essencial à vida de muitos milhares de portugueses, venha a faltar ou então a atingir um valor de venda incomportável com os miseros euros que a maior parte das pessoas tem no bolso.
Porque é que não nos matam de uma vez. Mandem dar-nos um tiro, a nós que somos um estorvo. Não sejam hipocritas senhores mandantes deste país (e asseguro-vos de que não são só os governantes, há muita outra gente que manda mais neste país) e digam de uma vez por todas que o vosso grande objectivo não é reduzir o déficite mas sim reduzir a população portuguesa.
Houve um senhor germânico que o quis fazer, a nível mundial, e acabou como acabou. O mesmo futuro se augura a quem, o quer fazer novamente, embora por outras vias.
Mas asseguro-vos de que, se isto continuar assim a piorar, o povo não vai ficar calado e, mesmo cheio de fome e sem medicamentos, virá para a rua lutar pelos seus direitos.
E eu estarei na linha da frente.
 
José Campos


sexta-feira, 26 de outubro de 2012

CRÓNICAS DE BEM DIZER-26 de Outubro de 2012

Hoje não me apetece escrever, estou fatigado, aborrecido, não fosse um saudavel passeio que dei esta tarde pelas melancolicas margens do Cávado e diria que este dia era para esquecer.
Fiz coisas uteis, levantei-me cedo, fui às aulas, estudei, visitei as redes sociais, até mandei os parabéns aos meus amigos, afinal eles ainda merecem e ainda podem fazer anos, mas sinceramente não me apetece escrever.
Concerteza que não se trata de um qualquer recuo, não sou de desistir, não se trata de qualquer falta de tema para o efeito, mas sinceramente não me apetece escrever.
Também se escrever, ninguém me vai ler, e portanto escrevo para mim, o que é absurdo, pois eu já sei o que quero dizer, mas sinceramente não me apetece escrever.
E, para que vale a escrita, afinal ninguém liga ao que escrevemos. Perder tempo a escrever, não vale a pena, é tempo que se gasta e sinceramente hoje não me apetece escrever.
Ao menos se pudesse ajudar alguém com a minha escrita, talvez valesse a pena, mas não acredito que consiga fazer alguém esboçar um sorriso que seja ao ler as minhas palavras, por isso não me apetece sinceramente escrever.
Porque para ser sincero ao escrever tenho de escrever com sinceridade e hoje não me apetece ser sincero. Também tenho esse direito, de não ser sincero, por isso não me apetece escrever.
E se escrever sem ser sincero? Pior, pois estou a faltar ao mais básico dos meus principios. Por isso é bem melhor encerrar por aqui até porque hoje não me apetece escrever.
Será porque há pessoas à minha volta que estão com dificuldades? Talvez. Ainda não me tinha ocorrido, afinal fechamo-nos e nem sequer reparamos como tudo está tão dificil. Mas mesmo assim não me apetece escrever.
Deixo-vos entregues aos vossos problemas que afinal são de todos nós, mas não me peçam para escrever. Não me apetece. Estou cansado.
 
Estou cansado do cansaço que cansa
Estou cansado do amor que não impera entre os homens
Estou cansado de ver tanta miséria, tanta fome, tanta falta de valores
Estou cansado daquilo que nos impõem sem sermos ouvidos
Estou cansado da falta de respeito para com aqueles que menos têm
Estou cansado das guerras feitas por homens sem escrúpulos
Estou cansado de tanto cansaço
Estou cansado de acreditar nos homens que governam este mundo
Estou cansado das suas mentiras e falsidades
Estou cansado da arrogância, da falta de ética, da falta de moral
Estou cansado do dinheiro sujo, da corrupção que por aí grassa
Estou cansado da falta de justiça, de equidade, de lealdade
Estou cansado do cansaço que cansa
Mas não desisto em ter esperança, em ter fé
Por mais que isso me canse de tanto cansaço
José Campos

quarta-feira, 24 de outubro de 2012


É POR ESTAS E POR OUTRAS QUE ESTAMOS ASSIM
 
Esta tarde, enquanto esperava um familiar, na Praça do Municipio em Braga, deparei-me com uma situação deveras interessante. Ora vejamos.
Por volta das 18,25, estando dentro do meu carro, reparei que um agente da autoridade ( diga-se Policia Municipal de Braga), se abeirou da entrada de um café ali existente. Olhou para um lado, olhou para o outro e lá entrou no referido estabelecimento. Bem, pensei eu, "vai tomar um cafézito" pois não via motivos para a sua presença uma vez que não havia sinais de qualquer disturbio da ordem publica.
Fiquei foi pasmado, pois quando abandonei o local, por volta das 19,20, o senhor agente da autoridade ainda estava lá por dentro do estabelecimento a tomar o seu café ou mesmo quem sabe um copito e uma patanisca.
Pois é, e depois, quem paga somos nós todos, para que alguns andem a fazer que fazem.
Agora multipliquem isto por muitos agentes e por muitas horas assim perdidas e digam-me se vale a pena termos Policia Municipal?
Bem, eu já há muito (desde o seu inicio) que não vejo razão para haver duas forças policiais em Braga e cada vez mais sou de opinião que devem ser extintas (não só aqui como no país inteiro). É outro sorvedor de dinheiro que só serve para dar uns tachitos a uns quantos que por ali andam.
Isto foi hoje, mas passasse todos os dias. Quando não vimos, como eu já vi, o "nosso" Corsa a ir à paragem do autocarro e, na hora do serviço e no carro de serviço, levar os meninos e as meninas a casa.
Tenhamos um pouco mais de decoro, num país que está a ferro e fogo, onde se passa fome, e vemos estes "tostões" a serem entregues a quem, pelos vistos, não cumpre com o que lhe é pedido.
Haja fiscalização, por quem de direito, pois assim dá muito nas vistas e fica mal.
Depois somos levados a dizer estas coisas.
 
José Campos
 
 

terça-feira, 23 de outubro de 2012


LEIA ATÉ AO FIM...VALE A PENA

Agora sol na rua a fim de me melhorar a disposição, me reconciliar com a vida.

Passa uma senhora de saco de compras: não estamos assim tão mal, ainda compramos coisas, que injusto tanta queixa, tanto lamento.

Isto é internacional, meu caro, internacional e nós, estúpidos, culpamos logo os governos.

Quem nos dá este solzinho, quem é? E de graça. Eles a trabalharem para nós, a trabalharem, a trabalharem e a gente, mal agradecidos,
protestamos.

Deixam de ser ministros e a sua vida um horror, suportado em estóico silêncio. Veja-se, por exemplo, o senhor Mexia, o senhor Dias
Loureiro, o senhor Jorge Coelho, coitados. Não há um único que não
esteja na franja da miséria. Um único. Mais aqueles rapazes generosos, que, não sendo ministros, deram o litro pelo País e só por orgulho não estendem a mão à caridade.

O senhor Rui Pedro Soares, os senhores Penedos pai e filho, que isto
da bondade as vezes é hereditário, dúzias deles.

Tenham o sentido da realidade, portugueses, sejam gratos, sejam
honestos, reconheçam o que eles sofreram, o que sofrem. Uns sacrificados, uns Cristos, que pecado feio, a ingratidão.

O senhor Vale e Azevedo, outro santo, bem o exprimiu em Londres. O
senhor Carlos Cruz, outro santo, bem o explicou em livros. E nós, por
pura maldade, teimamos em não entender. Claro que há povos ainda
piores do que o nosso: os islandeses, por exemplo, que se atrevem a
meter os beneméritos em tribunal.
Pelo menos nesse ponto, vá lá, sobra-nos um resto de humanidade, de respeito.

Um pozinho de consideração por almas eleitas, que Deus acolherá
decerto, com especial ternura, na amplidão imensa do Seu seio. Já o
estou a ver:
- Senta-te aqui ao meu lado ó Loureiro
- Senta-te aqui ao meu lado ó Duarte Lima
- Senta-te aqui ao meu lado ó Azevedo

que é o mínimo que se pode fazer por esses Padres Américos, pela nossa interminável lista de bem-aventurados, banqueiros, coitadinhos, gestores que o céu lhes dê saúde e boa sorte e demais penitentes de coração puro, espíritos de eleição, seguidores escrupulosos do Evangelho. E com a bandeirinha nacional na lapela, os patriotas, e com a arraia miúda no coração. E melhoram-nos obrigando-nos a sacrifícios purificadores, aproximando-nos dos banquetes de bem-aventuranças da Eternidade.


As empresas fecham, os desempregados aumentam, os impostos crescem, penhoram casas, automóveis, o ar que respiramos e a maltosa incapaz de enxergar a capacidade purificadora destas medidas. Reformas ridículas, ordenados mínimos irrisórios, subsídios de cacaracá? Talvez. Mas passaremos semdificuldade o buraco da agulha enquanto os Loureiros todos abdicam, por amor ao próximo, de uma Eternidade feliz. A transcendência deste acto dá-me vontade de ajoelhar à sua frente. Dá-me vontade? Ajoelho à sua frente indigno de lhes desapertar as correias dos sapatos.
Vale e Azevedo para os Jerónimos, já!
Loureiro para o Panteão já!
Jorge Coelho para o Mosteiro de Alcobaça, já!
Sócrates para a Torre de Belém, já! A Torre de Belém não, que é tão
feia. Para a Batalha.


Fora com o Soldado Desconhecido, o Gama, o Herculano, as criaturas de pacotilha com que os livros de História nos enganaram.
Que o Dia de Camões passe a chamar-se Dia de Armando Vara. Haja sentido das proporções, haja espírito de medida, haja respeito.
Estátuas equestres para todos, veneração nacional. Esta mania tacanha de perseguir o senhor Oliveira e Costa: libertem-no. Esta pouca vergonha contra os poucos que estão presos, os quase nenhuns que estão presos como provou o senhor Vale e Azevedo, como provou o senhor Carlos Cruz, hedionda perseguição pessoal com fins inconfessáveis.

Admitam-no. E voltem a pôr o senhor Dias Loureiro no Conselho de Estado, de onde o obrigaram, por maldade e inveja, a sair.

Quero o senhor Mexia no Terreiro do Paço, no lugar D. José que, aliás, era um pateta. Quero outro mártir qualquer, tanto faz, no lugar do Marquês de Pombal, esse tirano. Acabem com a pouca vergonha dos Sindicatos. Acabem com as manifestações, as greves, os protestos, por favor deixem de pecar.

Como pedia o doutor João das Regras, olhai, olhai bem, mas vêde. E tereis mais fominha e, em consequência, mais Paraíso. Agradeçam este solzinho.

Agradeçam a Linha Branca.

Agradeçam a sopa e a peçazita de fruta do jantar.

Abaixo o Bem-Estar.
Vocês falam em crise mas as actrizes das telenovelas continuam a
aumentar o peito: onde é que está a crise, então? Não gostam de olhar aquelas generosas abundâncias que uns violadores de sepulturas, com a alcunha de cirurgiões plásticos, vos oferecem ao olhinho guloso? Não comem carne mas podem comer lábios da grossura de bifes do lombo
e transformar as caras das mulheres em tenebrosas máscaras de Carnaval.
Para isso já há dinheiro, não é? E vocês a queixarem-se sem vergonha,e vocês cartazes, cortejos, berros. Proíbam-se os lamentos injustos.

Não se vendem livros? Mentira. O senhor Rodrigo dos Santos vende e, enquanto vender o nível da nossa cultura ultrapassa, sem dificuldade,a Academia Francesa.
Que queremos? Temos peitos, lábios, literatura e os ministros e os ex-ministros a tomarem conta disto.
Sinceramente, sejamos justos, a que mais se pode aspirar?

O resto são coisas insignificantes: desemprego, preços a dispararem,
não haver com que pagar ao médico e à farmácia, ninharias. Como é que ainda sobram criaturas com a desfaçatez de protestarem? Da mesma forma que os processos importantes em tribunal a indignação há-de, fatalmente, de prescrever. E, magrinhos, magrinhos mas com peitos de litro e beijando-nos uns aos outros com os bifes das bocas seremos, como é nossa obrigação, felizes.


(crónica satírica de António Lobo Antunes, in Visão Abril 2012)
 















José Campos

sábado, 20 de outubro de 2012

CRÓNICAS DE BEM DIZER-19 de Outubro de 2012

1-AFINAL A MINISTRA "MENTIU"...A IMPUNIDADE CONTINUA
 
São já bem conhecidas as "fortes medidas" tomadas pela nossa ministra da Justiça tendentes a acabar, como ela diz e muito bem, com a impunidade. Chegaram os tempos em que não podemos passar ao lado e deixar de fora todos aqueles que cometem crimes, sejam eles de sangue, económicos, fuga aos impostos, corrupção, etc...
Até aqui tudo bem, concordo com as suas palavras, mas já não concordo com os seus actos, uma vez que, se quer acabar com a impunidade, tem muito por onde começar a aplicar "as suas medidas" de imediato.
E basta, para tal, perguntar, porque que é que um senhor chamado Isaltino Morais continua à solta quando já há "ordem" do tribunal para que seja encarcerado e cumpra a prisão efectiva a que foi condenado? E já agora porque é que não aproveita para mandar investigar a "seu" primeiro ministro e as ligações a Miguel Relvas no caso da empresa de formação que o primeiro possuia ou era administrador da mesma e que pelos vistos beneficiou de "muitas ajudas" para conseguir projectos de formação?
Vá lá senhora ministra, mostre que não é só show off e passe à acção para que nós possamos acreditar que desta vez a senhora está determinada a acabar com a impunidade de alguns que por aí andam.
De que está á espera para mandar estes senhores para a cadeia? Vá lá, apesar de serem da sua cor, não deixam de ser pessoas condenadas (no caso de Isaltino Morais) e que neste momento estão impunes. Ou será que a impunidade é só para outros.
 
 
                                                           E DEPOIS O MACACO SOU EU
 
José Campos

sexta-feira, 19 de outubro de 2012


FOTOS DO DIA...
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
E DEPOIS O MACACO SOU EU
 
José Campos
 
UMA LIÇÃO DE ECONOMIA
 
 
O Nobel da Economia Prof. Dr. Wass Catar, explica como se deve pensar na economia actual.
· Se em Janeiro de 2010 tivessem investido 1.000 euros em acções do Royal Bank of Scotland, um dos maiores bancos do Reino Unido, teriam hoje 29 euros!
· Se em Janeiro de 2010 tivessem investido 1.000 euros em acções da Lemon & Brothers teriam hoje 0 euros!!!
· Mas se em Janeiro de 2010 tivessem gasto 1.000 euros em bom vinho tinto (e não em acções) e tivessem já bebido tudo, teriam em garrafas vazias 46 euros.
Conclusão: No cenário económico actual é preferível esperar sentado e ir bebendo um bom vinho. Não se esqueçam que quem sabe beber vive :
- Menos triste
- Menos tenso
- Mais contente com a vida.

Pensem nisto e invistam na alegria de viver.
 
José Campos
 
 

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

NOTICIA DE ULTIMA HORA

Soubemos agora mesmo que, as festividades do Natal 2012 estão desde já postas em causa.
Segundo apurámos, a presença dos três Reis Magos está posta em causa pois Baltazar e Belchior recusam-se a participar com medo que o Gaspar lhes roube tudo.
Assim vai o mundo.
José Campos

quarta-feira, 17 de outubro de 2012


TUDO VAI MAL NESTE
JARDIM "À BEIRA MAR PLANTADO"
 
Achei de veras curiosa a intervenção de um reporter da RTP, antes do jogo de ontem da selecção portuguesa contra a Irlanda do Norte. Dizia ele que "a selecção ainda está aqui neste hotel de grande luxo".
Pois bem, é aqui que eu quero centrar o meu comentário.
Já há muitos anos que discordo dos gastos enormes que se fazem com estes estágios e preparações por tudo quanto é selecção e, não me digam o contrário (como já fizeram), de que não somos nós, contribuintes, que acabamos por pagar a factura. Claro e evidente que somos.
Não será altura de começarem a ir para uma qualquer "Pensão Ramires" e com menos dias de antecedência em relação aos jogos?
Claro que está e deve ser feito já no proximo jogo. Não estão em causa os resultados da selecção (isso a mim nem me interessa, se não formos ao mundial não vamos e não morre ninguém). Agora o que está em causa é o esbanjar de dinheiro (gostava de saber por quanto fica esta brincadeira) em hoteis de "grande luxo".
No momento que atravessamos, com portugueses a passar fome, acho de uma total irresponsabilidade moral, por parte do reporter da RTP, a alusão ao local onde estagiou a selecção. Haja moral e comedimento.
E por falar em RTP, justifica-se o "batalhão" de jornalistas e comentadores que se deslocam para um simples jogo de futebol? Penso que não e, é mais dinheiro nosso que anda a voar e, no fim quem paga, são sempre os mesmos.
Depois a factura aparece e há que pagá-la.
A quem de direito tomar medidas imediatas é o que se exige. Se os meninos não se sentirem bem, se por acaso ficarem tristes, que paguem do seu bolso pois ganham muitissimo bem para o fazerem.
Não gozem mais com quem passa dificuldades enormes.
 
José Campos
 
 
 
 
 
 


segunda-feira, 15 de outubro de 2012

SÃO ESTES QUE NOS (DES)GOVERNAM
(Dois coelhos de uma cajadada só)
 
Estamos entregues a gente desta. Uns que já passaram por lá, mamaram, fizeram asneiras e continuam a mamar de vários carrinhos, outros, que por lá andam, impõem austeridade aos outros, mas eles "está quieto que isto não é comigo".
 
 
Não vale a pena gastar mais latim enquanto houver gente desta a (des)governar-nos.
Tenham vergonha e ao menos desapareçam do mapa.
 
José Campos
 

sábado, 13 de outubro de 2012


SÓ NOS FALTAVA ESTA
 
Embora se acredite e se deva utilizar as redes sociais para as mais diversas formas de comunicar, para partilharmos fotos, filmes, para comunicarmos, para troca de ideias, etc..., sinceramente não penso que seja por aqui que se deve mandar recados ao Governo senhor Presidente da Republica.
Sinceramente, utilizar uma rede social para mandar recadinhos ao Governo, essa não, nunca imaginei que tivesse medo de o dizer directamente a quem deve ser dito.
Como já tinhamos constatado, o senhor não acredita neste Governo nem nas politicas que estão a ser seguidas. Pois bem, nós, o povo português, também não e, quando o elegemos, foi para que o senhor servisse de garante da defesa dos direitos do povo contra todo e qualquer abuso que contra ele se pratique por parte de quem tem o poder em mãos. Estamos a assistir a, como alguém dizia "a um assalto à mão armada" aos direitos dos portugueses e, o senhor limita-se a mandar recados pelo Facebook. Sinceramente, nunca imaginei que era assim que funcionava o Estado.
Neste momento e, como já vimos (digo mais uma vez), o senhor não concorda com o que está a ser feito ao povo português, não tem outro caminho a seguir que não seja o de chamar imediatamente o senhor primeiro ministro a Belém (não é assim tão longe) e dizer-lhe cara na cara de que não concorda e de que devem ser revistas as politicas e as medidas exageradas que estão a ser aplicadas aqueles que afinal produzem em Portugal; os trabalhadores.
E mais, caso não haja "inversão de marcha" ou não aceitação por parte do Governo, só tem um caminho a seguir; é mandá-los todos embora e, ou provocar novas eleições (prefiro que se gaste mais algum dinheiro do que termos estes governantes que não nos vão resolver nada), ou apresentar um governo de sua iniciativa. Mas faça-o de imediato, não deixe passar muito tempo pois estamos mesmo à beira do abismo e pouco falta para a queda final, caso nada seja feito.
Chame-o de imediato e dê-lhe o puxão de orelhas que ele merece. Agora por favor, recadinhos pelo Facebook não, até parece uma brincadeira.
Esperamos que nos noticiários de, o mais tardar, segunda feira, já possamos ver noticias alusivas ao caso. Ficava-lhe tão bem que tomasse de imediato essa iniciativa antes que seja tarde.
Afinal está em Belém para nos defender ou não?
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
José Campos
 


sexta-feira, 12 de outubro de 2012

CRÓNICAS DE BEM DIZER-12 de Outubro de 2012
 
O GOVERNO DOS AVANÇOS E RECUOS
 
Desde os tempos em que passei pela Universidade do Minho que não via semelhante coisa. Aí, tive uma professora de Calculo Financeiro que, nos 6 meses em que foi nossa formadora, nunca conseguimos acabar um exercicio, pois sempre que havia alguma duvida levantada por qualquer um de nós, a senhora (ainda jovem e acabada de entrar no mundo do ensino) pura e simplesmente apagava o exercicio e recomeçava para inevitavelmente irmos parar a novo apaganço e novo recomeço.
Pois bem, este nosso Governo, está na mesma. Provou nos ultimos dias ou semanas, que não tem qualquer noção do caminho que quer trilhar para levar o país a bom porto. Escreve e apaga, e anda nisto.
Estou em crer que o senhor ministro das Finanças, deve ir para casa e lembra-se da TSU e aí vai, deve dizer "é aqui que eu vou buscar o dinheiro que me falta". Acorda, lança a ideia sem pensar e, como há contestação (mesmo dos seus pares) toca a recuar. Nova noite, nova descoberta: IMI "é aqui que eu vou buscar a massa que me falta". Resultado, quando acorda; o mesmo, toca a recuar pois os seus pares não concordam (e nós também não).
Isto para além de ser uma vergonha, pois toda a gente se apercebe que eles não sabem para onde querem ir, é uma autêntica palhaçada como nunca se viu, mesmo naqueles Governos fraquinhos que já temos tido. E não me lembro sequer de ver tanta contestação a um Governo como a este, que para além do povo, até os seus mais "ilustres" defensores e correligionários estão a desvincular-se, pois já perceberam o caos para que nos estão a mandar (ou já mandaram). Eduardo Catroga, Marques Mendes, Marcelo Rebelo de Sousa, Manuela Ferreira Leite, Mota Amaral, são apenas alguns dos que já manisfestaram publicamente o seu desagrado quanto à actuação deste Governo.
Não percebo porque é que o senhor Presidente da Republica ainda não pôs fim a este autentico roubo que estão a fazer aos portugueses. Não é deliberado, penso eu, mas sim porque não têm capacidade para gerir um país. Como tal, já era altura de darem lugar a outros, mais competentes, e cabia neste caso, ao senhor Presidente da Republica, actuar com braço forte e, dentro dos muitos técnicos que por aí temos, e alguns de grande valor, avançar com um Governo de iniciativa presidencial, antes que isto acabe mal. E quando digo acabe mal é chegarmos a uma situação de revolta popular, pois como já se tem visto, a paciência do "melhor povo do mundo" (hipocrisia de governante) está esgotada e, quando faltar o pão na mesa e a água para beber, então sim, aí o caldo vai entornar-se. Não tenho duvidas e depois pode ser irremidiávelmente tarde.
Não sei, sinceramente, o que mais querem de nós, estamos chupados até ao tutano, estamos entregues a um conjunto de senhores que, em vez de zelarem pelo bem estar do povo não, estão a sacrificá-lo mais, como nunca se viu.
E pergunto: será que é necessário tanto sacrificio? Penso que não, pela simples razão de que, com estes senhores e com estas politicas, daqui a mais um ano estamos na mesma ou pior e os sacrificios de nada valeram.
E, para além de serem maus governantes, tomam as medidas na "calada da noite" sem explicarem a ninguém para que servem (e têm esse dever como eleitos pelo povo). Mas está bem, uma coisa é a campanha eleitoral, as promessas e outra é o estarem instalados no poleiro e aquilo que se disse é para esquecer rápidamente pois não passavam de falsas promessas.
Que vergonha que sinto do meu país! E os senhores não vos pesa a consciência pelo facto de que no país onde os senhores vivem há portugueses como os senhores a passar fome, sem dinheiro para educar os filhos, para pagar as rendas, para irem trabalhar. Não têm vergonha de terem deixado chegar este país a este estado de degradação?
Aqui clamo responsabilidade, não só a este governo, como a todos os anteriores, que vivendo à "grande e à francesa" levaram o país para este "beco sem saída". Deveriam ser responsabilizados pela má governação que fizeram, mas infelizmente, apenas nas urnas é que vai havendo alguma punição. Mas espero sinceramente que a vossa consciência (se é que a têm) não vos deixe sequer dormir, por tão mal terem feito aos vossos semelhantes.
E aqueles que estão a passar as maiores dificuldades, não se deixem abater, sei que é fácil dizer isto, mas não podemos deixar cair os braços. Tanto nos hão-de sugar que acabaremos "pele e osso" mas vivos, para podermos, um dia, exigir destes senhores o respeito que merecemos.
Não deixem as vossas crianças passar fome. Se para tal for preciso deixar de pagar o IRS ou o IMI ou mais aquilo que ainda está para vir, façam-o. Encham os tribunais de processos, lutem contra a adversidade e os adversários, mas não deixem as vossas crianças passar fome.
Esses que andam com bons carros, que têm boas pensões, casas em tudo o que é sitio, que paguem, pois é por causa deles que estamos assim. Não tenham receio, não nos vão prender nem matar a TODOS.
Tal como Camões dizia em 1580 "morro com o meu país", mas concerteza que ele não morreria com os que governavam o "seu país". E, um dia, justiça será feita.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
José Campos

terça-feira, 9 de outubro de 2012


OLHA PARA O QUE DIGO NÃO PARA O QUE FAÇO
(Já conhecemos este ditado...já é velho)


Não se metam na minha vida privada. Estou aqui para
Governar e não para responder a perguntas imbecis
de uns quantos ignorantes
















José Campos

TAL DONO, TAL CÃO!
 
 
 
 
O Engenheiro ordenou ao seu cachorro:
- Projecto, mostra as tuas habilidades!
O cãozinho pegou num martelo, umas tábuas e num instante construiu um casinha para cachorros. Todos admitiram que era um façanha.


 
O Contabilista disse que seu cão podia fazer algo melhor:
 - Cash Flow, mostra as tuas habilidades!
O cachorro foi à cozinha, voltou com 24 bolinhos, dividiu os 24 bolinhos em 8 pilhas de 3 bolinhos cada. Todos admitiram que era genial.
 
 
O químico disse que o seu cão podia fazer algo melhor:
- Óxido, mostra as tuas habilidades!
Óxido foi até ao frigorífico, pegou num litro de leite, umas bananas, colocou tudo no liquidificador e fez um batido. Todos aceitaram que era impressionante.
 
 
 
O informático sabia que podia ganhar a todos:
- Megabyte, vamos lá !
Megabyte atravessou o quarto, ligou o computador, verificou se tinha vírus, redimensionou o sistema operativo, mandou um e-mail e instalou um jogo excelente. Todos sabiam que este era muito difícil de superar.
 
Todos olharam para o político e disseram: E o teu cão, o que pode fazer?
 
O político chamou o seu cão e disse:
- Deputado, mostra as tuas habilidades!
Deputado deu um salto, comeu os bolinhos, bebeu o batido, cagou na casinha, apagou todos os ficheiros do
computador, tirou engenharia ao domingo, doutorou-se sem ir ás aulas, armou a maior confusão com os outros cachorros, expulsou toda a gente exibindo um título falso de propriedade. Em seguida, alegou imunidade parlamentar...

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

José Campos
  

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

CRÓNICAS DE BEM DIZER-05 de Outubro de 2012
 
1-AMIGOS...QUEM OS TEM!
 
"Inimigos quem os não tem!", este dito popular vindo dos nossos ancestrais, já concerteza todos ouvimos e pronunciamos. Pelas mais variadas razões, não conseguimos agradar a "gregos e troianos"e, lá vamos, ao longo da vida, "arranjando" uns "inimigos" que, na maior parte das vezes, não passam de umas simples "zanga de namorados".
Mas vejamos, se eu me conseguir explicar, qual a razão do titulo. Vou tentar, não sei se terei "engenho e arte" mas não será por isso que não tentarei.
Esta tarde, numa paragem que fiz durante um passeio de bicicleta na companhia do meu neto (estou a ver se me habituo a andar de bicicleta, sempre é mais barato), tive a "felicidade" de encontrar uma "amiga" a quem já não via há longa data. Por sinal, aqui há uns anos atrás (para aí uns sete ou oito) tive a oportunidade de arranjar emprego para uma das suas filhas. Na altura pediu-me e, através de alguns conhecimentos que tinha e felizmente ainda tenho, consegui a colocação para a menina que, de imediato, iniciou funções, vindo a saber mais tarde, por terceiros, que até "estava contente com o emprego" e que "já teria assumido funções de maior responsabilidade na empresa". Sinal de que tudo corria bem, felizmente.
Pois bem, não que estivesse à espera de nenhuma recompensa pelo meu acto (de arranjar o emprego para a menina), de algum cheque ou de qualquer outro bem material,  mas ao menos de um OBRIGADO que não custa nada e fica bem a gente de educação. Nunca chegou, nem de mãe nem de filha.
O tempo passou e o "incidente" varreu-se-me de memória, não fosse hoje, reencontrar esta minha "amiga" e ficar estupefacto ao ouvir o mesmo pedido de há sete anos atrás; "a empresa fechou e ela está desempregada".
Sinceramente, há estômagos para tudo, mas a paciência já começa a faltar.
 
2-UNS PODEM OUTROS NÃO
Aqui há dias, neste mesmo espaço de cidadania, quase fui crucificado por ter escrito, em momento de maior revolta, algumas palavras sobre o actual estado do país e, sobretudo, de quem nos está (e tem andado) a (des)governar. Recebi criticas, conselhos para ser mais comedido nas palavras e até ameaças de que "dentro em breve iria ver o meu blogue bloqueado". Resisti e, só não resisti como continuei e continuarei por mais entraves que me coloquem.
E serve isto para dizer o seguinte; esta semana, ouvimos da boca de um senhor, que até é conselheiro de estado, dizer que, quem nos governa neste momento, são uns bandidos, uns ladrões e, não são uns quaisquer, são bandidos de arma em punho, o que é mais grave. Vem a propósito das declarações do senhor Dr. Marques Mendes (que também já por lá andou e nada fez) dizendo que estas medidas de austeridade agora tomadas são um verdadeiro "Assalto à Mão Armada". 
Quem sou eu para discordar do senhor, mais a mais de quem os conhece tão bem, e com eles conviveu de perto. Por conseguinte lá terá as suas razões para lhes chamar assaltantes o que, na minha modesta opinião, é brando demais.
Enfim, assim vai a nossa vida.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
José Campos


ASSIM, NÃO. .. A continuar assim, muita gente vai deixar de ir ver o rali ao vivo e, eu sou, desde já, um deles. Não se pense que, ao lerem ...