sexta-feira, 29 de maio de 2015

Fernanda Serrano. Empresa de 500 euros recebe mais de 300 mil de fundos comunitários


Trata-se de uma empresa que presta serviços de consultoria de marketing estratégico. Fernanda Serrano e Pedro Miguel Ramos abriram uma empresa no Porto, em Maio de 2013, com um capital de 500 euros.Trata-se de uma empresa que presta serviços de consultoria de marketing estratégico. Para funcionar, a Padrão Alecrim apresentou um projecto aos fundos europeus com um investimento de cerca de 665 mil euros.De acordo com os dados do QREN, que o i consultou, 432 725 foi o valor considerado investimento elegível aprovado. No entanto, o valor do fundo comunitário aprovado é de 324 544 euros. Valor que será então recebido pela empresa.O i tentou sem sucesso contactar Pedro Miguel Ramos.
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Nota do bloguer
Sinceramente, não sei onde está a admiração, talvez explicada apenas pelo facto de a senhora ser uma figura que aparece em publico (porque figuras publicas somos todos nós e de que maneira então quando somos chamados a pagar a crise).
Ou andam com os olhos fechados, são ingénuos e não conhecem a realidade, para não saberem que, há bastantes anos, mesmo bastantes, uma grande maioria dos fundos comunitários são desviados para financiar tudo menos aquilo para que foram concedidos. Aliás o aparecimento de empresas deste tipo é como cogumelos, quando os quadros comunitários estão a iniciar. Depois lá vão andando até que, findos os fundos, a grande maioria delas desaparece. Nós temos pessoas no nosso governo que sabem muito bem que é assim, já lá andaram e já beneficiaram destes malabarismos, que não têm nada de especial porque, quem deveria controlar e fiscalizar ,nada faz, porque também beneficiam.
E é assim que ao longo de todos estes anos, agora uns, outrora outros, sempre foram "canalizando" para beneficio próprio (entenda-se das "empresas" nas quais exerciam).
Há empresas em Portugal que não vivem sem fundos comunitários e quando, ou se atrasam a abrir os respectivos programas, ou a fazer os reembolsos devidos, as mesmas entram logo em "crise" financeira, deixando logo de pagar salários e honorários, bem como outras obrigações fiscais e sociais.
Esta forma de "viver" já é velha, tão velha quanto a existência de quadros comunitários. Só é pena que não apareça um qualquer "Alexandre" e que meta uns vinte ou trinta na cadeia por "uso abusivo de fundos comunitários".


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E DEPOIS O MACACO SOU EU

ASSIM, NÃO. .. A continuar assim, muita gente vai deixar de ir ver o rali ao vivo e, eu sou, desde já, um deles. Não se pense que, ao lerem ...