CRÓNICAS DE BEM DIZER-31 de Agosto de 2012
Olá meus amigos.
1-Chegamos ao fim do mês de Agosto, tradicionalmente reservado para férias. Na proxima segunda feira já se vai notar, no transito da cidade, o regresso ao trabalho de muitos que estiveram por fora estes dias. E que merecidas para quem trabalha um ano inteiro.
O regresso ao trabalho, que deve ser encarado como uma benção, pois se há muitos que vão iniciar mais um ano de trabalho, muitos há também que vão continuar o calvário do desemprego. Para estes, e são já muitos milhares, com tendência a aumentar, tudo vai continuar escuro; não há férias e mais dramático, não há perspectivas de emprego num futuro a curto prazo. E daqueles que agora vão reiniciar, provavelmente alguns milhares estarão na mesma situação dentro de um ano.
Trata-se de uma situação insustentável (o espetro de perder o emprego a qualquer momento é real) sem que se vejam medidas para travar esta chaga social que afecta já, mais de meio milhão de portugueses.
Por isso o futuro não pode ser risonho.
2-A falta de cidadania é por demais evidente, sendo "atropelada" constantemente, havendo por aí muita gente a pensar que a cidade é só deles. Senão vejamos.
Um destes dias, na prática da minha actividade favorita, a fotografia, decidi aproximar-me de um conjunto de flores, para as fotografar, no jardim existente em frente ao Hotel Turismo (agora Mercure). Pois bem meus amigos, as fotos não ficaram nada mal, mas as minhas sapatilhas ficaram todos cagadas com o cócó que os canideos por lá deixaram em passeios matinais e nocturnos que por lá fazem com os seus donos. Mas os simpáticos bichos não sabem que têm de trazer o presente e deixá-lo no lixo e, pelos vistos os donos também não sabem.
Esta semana, e relato aqui outra situação "canidea", divertindo-me com o meu neto no chamado Complexo Desportivo da Rodovia, a certa altura com a sede a apertar, dirigi-me aos bebedouros ali existentes. E pasme-se, uma simpática senhora com um não menos simpático cãozinho, estava a dar de beber ao "cãozinho" e, como ele não conseguia beber nada do repucho resolveu, como solução racional, enfiar a boca do bichinho no esguicho de forma a que as gotas de água fresca lá refrescassem a garganta do animal. Claro é escusado dizer que já não bebi, mas tenho a certeza que outros vindouros beberam por aquele esguicho e, muitos deles crianças.
Para além desta espectacular performance, a dita senhora nem sequer reparou no sinal que está à entrada do referido recinto desportivo e de lazer e que diz "PROIBIDA A ENTRADA A ANIMAIS DOMÉSTICOS". Será que o cachorro era SELVAGEM daí a sua presença em sitio proibido?
E quando alertados para a situação tornam-se perigosos e malcriados, os donos.
Assim vai o burgo.
José Campos
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