quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Carta aberta ao Presidente do Sport Lisboa e Benfica

Luís Filipe Vieira 

EU, BENFICA...EXIJO RESPEITO!

Quero, desde já, lembrar, porque me parece que anda esquecido, que o senhor Luís Filipe Vieira, é o Presidente do Sport Lisboa e Benfica, porque foi eleito pelos sócios e, por essa via, não se tornou o dono do clube, mas sim apenas um alto dirigente, a quem cabe a obrigação de gerir os destinos do clube, preservar o bom nome do mesmo, o que, em meu entender, não tem acontecido.
A postura publica, pelo menos, do senhor presidente, é a de "quem é dono disto tudo", levando, inclusive, o nome do clube, para mim sagrado, a estar envolvido nas mais torpes polémicas que, têm ultimamente, cercado o clube.
Não aceito, como simpatizante, desde sempre, deste grande clube, que é de todos nós, que a troco de promoção própria, seja enxovalhado na praça publica, e se veja com o bom nome posto em causa, porque há pessoas que, em vez de servirem, servem-se. 
Por isso, não admito sequer que, o nome do anterior treinador, seja indicado como potencial substituto do actual, num programado regresso a este clube.
Não me interessa se é o melhor ou o pior treinador do mundo. O que me interessa é que, esse senhor, aquando da sua saída para o rival de Alvalade, fartou-se de dizer mal do Benfica e dos benfiquistas. É persona non grata desde essa altura.
Ora, se ainda há um pingo de vergonha, esse senhor jamais porá os pés na Luz. Haja decência e, mesmo com sacrifício de resultados desportivos, vamos dar a volta a esta fase menos boa, o que já fizemos em outras alturas. Não precisamos de "milagreiros" sem vergonha, para voltarmos aos dias de vitória, aliás, o estado que mais vivemos, atestado pelos títulos acumulados ao longo dos anos, como mais nenhum clube conseguiu. 
Por isso, senhor Presidente, por favor, não volte a falar, nem sequer a equacionar, o regresso desse "senhor" que tão mal tratou o nosso amado clube. As consequências podem ser dramáticas, com muita gente a deixar de o apoiar. O clube, esse não perderá, é amor que nunca acaba, o que lhe temos. Mas o senhor, pode ter de sair, pela porta das traseiras, o que não lhe ficava muito bem. 
Não se esqueça que o clube é dos sócios e não seu.
Exijo, exigimos respeito, pelo bom nome do nosso Sport Lisboa e Benfica.

E DEPOIS O MACACO SOU EU!







José Campos
@2018.11.29

sábado, 17 de novembro de 2018

NÃO HÁ QUE TER MEDO!

Em todas as profissões, em todos os quadrantes da vida, encontramos pessoas mais simpáticas e menos simpáticas, mais preparadas e menos preparadas, mais vaidosas e menos vaidosas, enfim, cada um é como é, e temos de respeitar. 
Mas respeitar é uma coisa e, aturar maus feitios é outra. E para isso não contem comigo.
Recentemente tive de me deslocar ao Hospital de Braga para uma consulta, pedida, já à muito tempo, pela minha médica de família e que, finalmente, ao fim de quase dois anos, lá fui chamado. Apresentei-me bem antes da hora prevista e, pasme-se, fui atendido pelo médico, bem antes da hora que estava estipulada. Pensei cá para comigo "bem isto hoje está a correr bem. É raríssimo sermos atendidos antes da hora, pelo contrário". E foi, com este pensamento positivo, que entrei no consultório.
Após os habituais "cumprimentos" iniciais da praxe, nestas circunstâncias, deu-se inicio à consulta propriamente dita. 
À pergunta que me foi feita "Então o que o traz por aqui?" lá respondi e aduzi das razões que me levaram até esta consulta, nomeadamente "um problema que tive na perna esquerda". Apressando, a "ordem" do médico, a explanação da minha história clínica, o que me tinha sido pedido por ele mesmo, sou interpelado, com a seguinte questão "E posso ver a sua perna?" ao que eu respondi "claro o senhor é que é o técnico". Ó palavras proferidas, ó raios e coriscos e demónios que eu soltei. Num impulso frenético, levanta-se e, dirigindo-se-me, em tom vigoroso, diz-me "Eu não sou técnico, eu sou médico, eu sou doutor". Apressei-me em pedir-lhe, as mais humildes desculpas, mas "continuo sem perceber, a reacção do senhor e, porque motivo está tão ofendido". O clima ficou "cinzento e pesado", a consulta prosseguiu, fui fazer um exame complementar de diagnóstico e, quando este foi entregue, chamou-me novamente para me dar nota dos resultados do exame que havia feito e as indicações a perseguir para conviver com este problema. 
Despedi-me, reiterando o pedido de desculpas, ainda sem saber a causa de tamanha irritação. Ou melhor, eu percebi logo, não quero é acreditar que o senhor, fez tamanho "filme", só porque eu lhe chamei "técnico" e não "senhor Doutor". 
Mas afinal, ele não é um técnico, de saúde, creio eu, como um professor, é um técnico de educação?! Enfim!
Peguei na carta que o "Senhor Doutor" me entregou para depois dar a ler, à minha médica de família e, aqui sim, fui eu que "me virei do avesso". Teve, o descaramento, de escrever, no relatório "Doente com discurso agressivo durante toda a consulta, claramente provocador em cada diálogo". Mas não teve coragem de escrever no relatório, que a consulta foi interrompida, pelo "Senhor Doutor", durante largos minutos, para atender o telefone e descartar, pelo que percebi, um pedido, para passar alguém, do fundo da lista de "candidatos a cirurgia", para um lugar mais cimeiro. 
Andei o "moer" este episódio, durante algumas semanas, perguntando-me se, devia ou não escrever e denunciar este tipo de comportamentos (infelizmente frequentes). Decidi que sim. Não há que ter medo, quando se tem a consciência tranquila.
Devo dizer que, já escrevi, uma vez, para a ARS de Braga, a elogiar uma médica, que me atendeu, como eu nunca tinha visto, de forma exemplar. 

E DEPOIS O MACACO SOU EU!







José Campos
@2018.11.17

ASSIM, NÃO. .. A continuar assim, muita gente vai deixar de ir ver o rali ao vivo e, eu sou, desde já, um deles. Não se pense que, ao lerem ...