terça-feira, 31 de julho de 2018

"POSTAIS DA CIDADE"
AO SENHOR PRESIDENTE DA
CÂMARA MUNICIPAL DE BRAGA
DR. RICARDO RIO
Como é do conhecimento geral, este ano, Braga é uma das várias Cidades Europeias do Desporto, que tem trazido até à nossa cidade, muitos eventos desportivos, em modalidades várias. De louvar a iniciativa.
Por estes dias, começando hoje e terminando no Sábado, vão realizar-se os Campeonatos do Mundo de Ciclismo Universitário.
A primeira prova, o contra relógio individual, masculino e feminino, realizou-se hoje, no percurso, já utilizado para os nacionais, salvo erro, de à dois anos, ou seja utilizando a chamada variante do Fojo, sendo que o inicio estava junto ao edifício da Ideia Atlântico, iam até à última rotunda antes de se entrar na estrada da Póvoa de Lanhoso, infletiam sentido, vindo até ao final do túnel junto a Instituto de Nanotecnologia, voltando para o inicio.
Quanto ao traçado, não me vou pronunciar, mas penso que é bom para este tipo de prova, essencialmente de velocidade.
Agora, o que me deixou de veras a pensar foi, porque é que se realizam estes eventos e para quem? Percorri todo percurso na minha bike e, se estivessem cem pessoas a assistir à prova, seria muito (tiro os elementos de segurança, atletas e apoiantes das equipas dos vários países presentes). Realmente acabo por não conseguir perceber para quem é dirigido este conjunto de eventos, inseridos no Braga, Cidade Europeia do Desporto.
Assim, parece-me, que é melhor não atrapalhar ninguém com fecho de estradas e desvios vários, causadores de engarrafamentos de trânsito e desconforto para quem se dirige para aquelas bandas.
Nem consigo perceber o que é que os bracarenses querem. Se não se faz, aqui d'el rei porque não temos iniciativas nenhumas, se se faz, acontece como hoje: um autêntico deserto de público.
Só consigo perceber por uma única razão: não havia barraquinhas de venda de cerveja. E como estava, já, algum calor, isso tenha arredado o público.
Enfim...
E DEPOIS O MACACO SOU EU!







José Campos
@2018


domingo, 1 de julho de 2018

"POSTAIS DO PAÍS"
AO SENHOR PROVEDOR DA
SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE LISBOA

Não é que seja hábito meu, tentar a sorte, raspando aqueles bilhetinhos, que se vendem por todo o lado e que, justamente, se chamam de raspadinhas.
Quis o meu intelecto, confrontar-me com a seguinte pergunta (naqueles momentos em que pensamos em silêncio): será que este jogo, o da raspadinha, é legal?
Passo a explicar a minha dúvida e, como não sou jurista (está na moda dizer na televisão) e nem conheço o regulamento do jogo (para o efeito é desnecessário), peço a alguém que venha, eventualmente venha a ler, que me tente elucidar.
Quando a Santa Casa, lança no mercado, uma série de raspadinhas, por exemplo, com um milhão de bilhetes individuais, penso que, nem todos têm prémio para dar, nem que seja de um único cêntimo.
Se assim é, há bilhetes que estão à venda, quando provavelmente, todos os prémios, grandes e pequenos, já tenham sido atribuídos. Logo, os bilhetes não comprados e que continuam à venda, já não atribuem prémio nenhum, pelo que estamos apenas a comprar um pedaço de papel, que raspamos e, invariavelmente, não atribuem prémio nenhum. Ora isto, penso eu, é enganar as pessoas, e como tal, ilegal.
Só vejo duas soluções:
1-A Santa Casa deve retirar do mercado todos os bilhetes de uma determinada série, quando todos os prémios tenham já sido atribuídos (não sei se têm controle sobre isto e, se não têm, então estamos perante um engano puro e simples de quem compra uma raspadinha que, à partida "já se sabe" não tem qualquer prémio.
2-Ao lançarem uma série de raspadinhas , todas devem ter um prémio, nem que seja de 1 cêntimo.
Portanto, e no meu entender, têm andado, há já bastantes anos, a enganar as pessoas. Como tal, devem ser revistas as regras deste "jogo" que enche os "bolsos" da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, esvaziando, de forma traiçoeira, os dos "esperançados" num pequeno desafogo financeiro, que nunca vai acontecer, se comprarem raspadinhas sem prémio. 

Isto até me faz lembrar aquele jogo dos cromos que havia na minha juventude, em que o numero da bola nunca saía, porque não estava lá. Só quando os cromos estavam a chegar ao fim é que o colocavam no pote. Assim não corriam o risco de ele , o numero da bola, sair logo nas primeiras compra de cromos.

E DEPOIS O MACACO SOU EU!


José Campos
@2018








 

ASSIM, NÃO. .. A continuar assim, muita gente vai deixar de ir ver o rali ao vivo e, eu sou, desde já, um deles. Não se pense que, ao lerem ...