sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

CRÓNICAS DE BEM DIZER-17 de JANEIRO de 2013

Bem, nunca vi palhaçada tamanha como aquela que hoje se passou na nossa casa da democracia. Felizmente que hoje, Assunção Esteves não estava por lá, caso contrário teríamos assistido a mais uma gritaria de lota do peixe como temos visto em outras ocasiões. Acima de nós, só na Ucrânia, onde a murraça e o puxar de cabelos foi um espectáculo de filme de acção. Uma vergonha em qualquer dos casos, sendo este o exemplo que dão às gerações vindouras.
Não vou explanar qualquer comentário sobre aquilo que se estava a discutir, a coadoção, pois é tema que não me interessa, para já, pois há assuntos mais urgentes a resolver, principalmente daqueles que, sem dinheiro, já nem sequer compram os medicamentos básicos para a sua sobrevivência dentro de um quadro de dignidade.
Hoje apenas queria tentar saber quem nos está a mentir, sim, quem nos está a mentir, pois alguém o anda a fazer. Se uns dizem que ultrapassamos a crise, que os indicadores económicos são já favoráveis, lá vêm outros dizer que não, não é bem assim, a divida está maior e os encargos com a mesma estão cada vez mais altos. Por conseguinte estamos todos confusos e baralhados sem saber em quem acreditar, pois os que andam a mentir aos portugueses (e a minha intuição é que são todos) fazem-no de uma forma tão sofisticada que os mais incautos até acabam por acreditar.
Só pedia um favorzinho aos senhores governantes e aos senhores da oposição: deixem-se de manobras e falem verdade uma vez por todas. Precisamos de lisura nestas coisas e andar a mentir é muito feio, ainda mais quando se está a brincar com a vida e futuro das pessoas. É uma pouca vergonha e um exemplo daquilo que não queremos que os nossos jovens, homens do amanhã, venham a ser.
Para as gerações actuais, o futuro está irremediavelmente perdido, vamos "vegetar" até que um dia sejamos chamados para o Panteão. Agora, era de acautelar, desde já, o futuro dos nossos filhos e netos. E não é isto que se anda a fazer. Infelizmente estamos entregues a uma minoria fabricada nas "jotas", sem experiência, quer de governação e, muito pior, de vida, que sem escrúpulos de qualquer estirpe, por aqui vai ocupando lugares de alta responsabilidade que deveriam estar entregues a quem na realidade sabe o que fazer.
Temos de ser nós, nas urnas (de voto entenda-se), já que não temos outra hipótese, de mandar toda essa gente para a escola da vida e retirá-los do poleiro, onde nunca deveriam ter tido lugar.  

E DEPOIS O MACACO SOU EU








José Campos
ferreiracampos@sapo.pt
serafimcampos@gmail.com


ASSIM, NÃO. .. A continuar assim, muita gente vai deixar de ir ver o rali ao vivo e, eu sou, desde já, um deles. Não se pense que, ao lerem ...