segunda-feira, 19 de setembro de 2022

 AFINAL...FALTA TUDO...OU QUASE!

A relação, bicicleta versus cidade de Braga, tarde ou nunca se endireitará. Lamento dizê-lo, mas é o que sinto.

Não porque não haja condições, mas sim porque as pessoas, principalmente as que mandam, nada fazem para inverter a situação.

Hoje, levantei-me um pouco mais cedo e, decidi ir esticar as pernas, dando uma voltinha de bicicleta, antes de ir para o Clube de Ténis de Braga, onde começou hoje, em organização da Federação Portuguesa de Ténis, o Braga Open 2022

Até aqui, nada de anormal. Lá dei a minha voltinha (acabei por ir até ao Monte Picoto e deliciar-me com a vista que se tem da cidade) e por volta das onze horas, fiz-me aos portões do clube de ténis.

À porta, estava uma jovem, à qual me dirigi e pedi algumas informações, tais como, "a que horas começam os jogos", "quem vai jogar", às quais não soube responder, descartando-se com um "Ah! Eles é que sabem". Aliás, está lá um placard onde, supostamente, colocarão os nomes dos participantes e a progressão de cada jogador, até à final, mas estava vazio, quando já havia jogos a decorrer. Um pequeno esquecimento, apenas.

O "pior" estava para acontecer. Como a menina da entrada, muito simpática, mas vazia de informações sobre o torneio, não me esclareceu, resolvi entrar (a entrada é livre), levando pela mão a minha bike (a menina não me impediu) à procura de um lugar seguro onde a pudesse deixar e de alguém que me soubesse informar.

Pois bem, estava a acabar de beber um cafézinho lá no "bar da esquina", aparece-me um "sarraceno" com uma farda vestida (penso que da segurança) a gritar comigo, e a dizer-me que não podia estar ali com a bicicleta. Então, educadamente (ao contrário dele), perguntei-lhe "Onde é o parque para poder guardar a bicicleta?". A resposta foi seca e, voltou a ser malcriada, pelo tom de voz: "Não há. Tem de ir para a rua e deixá-la lá.". 

Sabem qual foi a minha reação? Virei-me, disse-lhe "bom dia" e vim-me embora. Montei-me na bicicleta e, voltei a subir o Picoto. 

Para os carros (pelo menos para alguns) haviam  lugares reservados no exterior (delimitados com fitas da policia). Para uma simples bicicleta, nada.

É esta, a nossa pobreza.

E DEPOIS O MACACO SOU EU


José Campos
@2022.09.19


ASSIM, NÃO. .. A continuar assim, muita gente vai deixar de ir ver o rali ao vivo e, eu sou, desde já, um deles. Não se pense que, ao lerem ...