sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

NÃO DEIXE DE LER...UMA LIÇÃO DE VIDA


Na fila do supermercado, o caixa diz a uma senhora idosa:
- A senhora deveria trazer as suas próprias sacolas para as compras, uma vez que sacos de plástico não são amigos do ambiente.
A senhora pediu desculpas e disse: - Não havia essa onda verde no meu tempo.

O empregado respondeu: - Esse é exactamente o nosso problema hoje, minha senhora.
A sua geração não se preocupou o suficiente com o nosso ambiente.
- Você está certo - responde a velha senhora - a nossa geração não se preocupou adequadamente com o ambiente. Naquela época, as garrafas de leite, garrafas de refrigerante e cerveja eram devolvidos à loja.
A loja mandava de volta para a fábrica, onde eram lavadas e esterilizadas antes de cada reuso, e eles, os fabricantes de bebidas, usavam as garrafas, umas tantas outras vezes.
Realmente não nos preocupamos com o ambiente no nosso tempo. Subíamos as escadas, porque não havia escadas rolantes nas lojas e nos escritórios. Caminhávamos até ao comércio, ao invés de usar o nosso carro de 300 cavalos de potência de cada vez que precisamos ir a dois quarteirões.
Mas você está certo. Nós não nos preocupávamos com o ambiente. Até então, as fraldas dos bebés eram lavadas, porque não havia fraldas descartáveis. Roupas secas: a secagem era feita por nós mesmos, não nestas máquinas bamboleantes de 220 volts. A energia solar e eólica é que realmente secavam nossas roupas. Os meninos pequenos usavam as roupas que tinham sido dos seus irmãos mais velhos, e não roupas sempre novas.
Mas é verdade: não havia preocupação com o ambiente, naqueles dias. Naquela época só tínhamos somente uma TV ou rádio em casa, e não uma TV em cada quarto. E a TV tinha uma tela do tamanho de um lenço, não um telão do tamanho de um estádio; que depois será descartado como ?
Na cozinha, tínhamos que bater tudo com as mãos porque não havia máquinas eléctricas, que fazem tudo por nós. Quando embalávamos algo um pouco frágil para o correio, usávamos jornal amassado para protegê-lo, não plástico bolha ou pellets de plástico que duram cinco séculos para começar a degradar.
Naqueles tempos não se usava um motor a gasolina apenas para cortar a relva, era utilizado um cortador de relva que exigia músculos. O exercício era extraordinário, e não precisava ir a uma academia e usar esteiras que também funcionam a electricidade.
Mas você tem razão: não havia naquela época preocupação com o ambiente. Bebíamos directamente da fonte, quando estávamos com sede, em vez de usar copos plásticos e garrafas pet que agora lotam os oceanos.
Canetas: recarregávamos com tinta tantas vezes ao invés de comprar outra. Abandonamos as navalhas,  ao invés de jogar fora todos os aparelhos 'descartáveis' e poluentes só porque a lâmina ficou sem corte.
Na verdade, tivemos uma onda verde naquela época. Naqueles dias, as pessoas apanhavam o autocarro ou o eléctrico e os meninos iam nas suas bicicletas ou a pé para a escola, ao invés de usar a mãe como um serviço de táxi 24 horas. Tínhamos só  uma tomada em cada quarto, e não um quadro de tomadas em cada parede para alimentar uma dúzia de aparelhos.. E nós não precisávamos de um GPS para receber sinais de satélites a milhas de distância no espaço, só para encontrar a pizaria mais próxima.
Então, não é risível que a actual geração fale tanto em "meio ambiente", mas não quer abrir mão de nada e não pensa em viver um pouco como na minha época?
Agora que você já leu o desabafo, envie para os seus amigos que têm mais de 50 anos de idade , e para os merdas que têm tudo nas mãos e só sabem criticar os mais velhos.

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E DEPOIS O MACACO SOU EU


José Campos


terça-feira, 20 de janeiro de 2015


PS CHAMA ARNAUT À COMISSÃO DE INQUÉRITO AO BES

Em causa está a intervenção do antigo ministro no desbloqueio de empréstimos do Goldman Sachs ao banco de Ricardo Salgado e em vésperas do colapso deste, que gerou prejuízos de centenas de milhões de euros ao banco de investimento norte-americano.

PS pede a Fernando Negrão, líder da comissão parlamentar, que chame José Luís Arnaut a depor perante os deputados

PS pede a Fernando Negrão, líder da comissão parlamentar, que chame José Luís Arnaut a depor perante os deputados /  José Ventura

Deputados do PS pediram esta terça-feira a Fernando Negrão, o social-democrata que preside aos trabalhos da comissão parlamentar de inquérito ao caso BES e GES, que chame José Luís Arnaut para depor.


Arnaut é membro do Conselho Consultivo internacional do Goldman Sachs e o "Wall Street Jounal" noticiava esta segunda-feira que esteve envolvido (juntamente com António Esteves) no empréstimo de cerca de 700 milhões de euros do banco norte americano ao Banco Espírito Santo.

Em causa está a intervenção de Arnaut no desbloqueio de empréstimos do Goldman Sachs ao BES, em vésperas do colapso deste, e que gerou prejuízos de centenas de milhões de euros com a operação. Meia centena de quadros do Goldman viram até os seus prémios de desempenho substancialmente cortados no final de 2014, em sequência da diminuição dos lucros anuais estimados à conta da intervenção feita no BES.

Recorde-se que no final de junho de 2014, José Luís Arnaut, antigo ministro e atualmente a desempenhar funções como consultor internacional do Goldman Sachs, disse que o BES era "um banco profundamente estável", acrescentando, em declarações à Antena 1, que o líder Ricardo Salgado, que vinha anunciando a intenção de sair da liderança, deixava "um banco robusto com capital e credibilidade".

Goldman Sachs e Banco de Portugal estão agora em conflito por este empréstimo ter sido transferido, no final do ano passado, para o "banco mau".

 As declarações de Arnaut são recordadas numa notícia da edição desta terça-feira do diário norte-americano "The Wall Street Journal", que ao longo dos últimos meses tem acompanhado o colapso do BES e sempre liderou as informações sobre a relação entre o Goldman Sachs e o banco português.







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E DEPOIS O MACACO SOU EU


José Campos












ASSIM, NÃO. .. A continuar assim, muita gente vai deixar de ir ver o rali ao vivo e, eu sou, desde já, um deles. Não se pense que, ao lerem ...