terça-feira, 27 de maio de 2014

AFINAL QUEM GANHOU AS ELEIÇÕES?

Pelo que tenho visto e ouvido, não há vencedores nem vencidos, nestas eleições, que decorreram no passado fim de semana e que serviam para eleger os nossos "representantes"  no Parlamento Europeu, que afinal, nem eu, nem muita mais boa gente, sabe para que serve.
Pelos vistos, a grande maioria dos portugueses, e não só, estiveram alheios a este acto democrático, a aferir pelo número elevado de abstencionistas e votos em branco, que atingiu números que, não só sendo históricos, devem também ser objeto de avaliação profunda. Em cada cem portugueses, cerca de setenta não votaram ou seja apenas trinta o fizeram, o que demonstra a fraca intervenção de todas as forças concorrentes, que não souberam motivar os eleitores para que estes não ficassem em casa. Afinal é o que tem acontecido, num país em que se faz política para eles próprios, políticos, e não para que os eleitores fiquem esclarecidos, através das propostas apresentadas, de fraca qualidade e muito subjetivas, acrescente-se.
Mas vamos aos resultados finais. Se uns clamam vitória estrondosa, outros dizem que a derrota foi suave. Ora parece-me que ambos estão redondamente enganados e estão a enganar-se a si próprios. Não há vitórias estrondosas nem derrotas suaves; há vitórias e há derrotas, pelo que houve quem ganhasse e houve quem perdesse. Ponto final, não merece mais discussão no que este ponto diz respeito.
Mas o que mais motivos me daria para escrever fosse o que fosse, era ver o CDS-PP do senhor Paulo Portas a concorrer sozinho. Já é tempo, de o presidente deste minúsculo partido, tomar a decisão de deixar de andar "debaixo das saias" do PSD-PPD, onde, escondido, lá consegue sobreviver aos sucessivos atos eleitorais, apenas porque se ampara no seu "parceiro" de coligação. Não sou contra as coligações, mas gostaria de o ver a concorrer em lista própria. Sim, porque nessa altura, estaríamos a vê-los com menos votos do que o Bloco de Esquerda, ou seja, a sua representação não ultrapassaria os 2,4%. Isto sim, pode considerar-se uma votação "expressiva" e que atiraria este pequeníssimo  partido para as calendas da história, mas sobretudo, faria "desaparecer" um conjunto de "políticos" que por lá andam e que não fazem falta nenhuma à vida política portuguesa. Seria, concerteza, a melhor forma de retirar a arrogância a pessoas que têm demonstrado, ao longo dos anos, a sua falta de palavra, tomando decisões à "cata vento": ou seja, viram para onde sopra o vento, mesmo que esse não seja o seu caminho, se é que o têm.
 
E DEPOIS O MACACO SOU EU
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
José Campos
 

ASSIM, NÃO. .. A continuar assim, muita gente vai deixar de ir ver o rali ao vivo e, eu sou, desde já, um deles. Não se pense que, ao lerem ...