sábado, 30 de março de 2013

 CRÓNICAS DE BEM DIZER-29 de Março de 2013
 
TRIBUNAL CONSTITUCIONAL 
 O QUÉ E PARA QUE SERVE
 

É AQUI QUE "MORAM" OS VERDADEIROS
"MALANDROS" SEGUNDO ALGUNS
 
Órgão que tem a tarefa de apreciar a conformidade dos atos e diplomas dos vários órgãos de soberania com os princípios da Constituição da República. Desempenha, assim, uma tarefa reguladora dos poderes legislativos e administrativos do País. Nessa medida, não declara ser admissível ou não, à luz da Constituição, uma iniciativa legislativa, como tem funções de controle eleitoral, assume a responsabilidade de interpretar o texto constitucional, etc.Os seus pareceres jurídicos são vinculativos para os outros órgãos de soberania, que não podem contrariá-los.O Tribunal Constitucional é composto por treze juízes, dos quais dez são diretamente escolhidos pelo plenário da Assembleia da República. A eleição dos membros do Tribunal Constitucional exige maioria qualificada de dois terços dos deputados presentes. Seis dos membros do Tribunal Constitucional são obrigatoriamente juízes de outros tribunais. Naturalmente, todos os membros deste órgão têm que ser juristas.
 <URL: http://www.infopedia.pt/$tribunal-constitucional>
 
Posto isto, não temos dúvidas algumas de que estamos perante um órgão de soberania (dos quatro existentes em Portugal) e que tem como competência principal "zelar" para que a nossa lei fundamental - a Constituíção da Republica - seja respeitada e impune a qualquer pressão, quando têm de decidir sobre alguma matéria que lhes é "colocada" para apreciação, como aconteceu, já o ano passado e volta a acontecer este ano com o Orçamento de Estado, enviado pela Presidência da Republica, para fisclaização de algumas normas que se "desconfia" serem contra os principios da Constituíção, logo ilegais.
E pasme-se, estes conselheiros, que devem apenas decidir sobre a constitucionalidade ou não das normas constantes no orçamento de estado que lhes é apresentado, são, pelas pressões vergnhosas que têm sofrido últimamente, vistos como os "maus da fita" e serão os "responsáveis directos" de tudo o que vier a acontecer apósa sua decisão.
Sinceramente, não foram eles que fizeram o Orçamento de Estado, eles apenas têm de o apreciar face ao que lhes foi enviado e, parece que querem colocá-los da posição mais incómoda que é a de "tenham cuidado com o que decidem pois a responsabilidade do que acontecer depois da vossa decisão é vossa".
Foi isto e é isto que os nossos governantes mais destacados andam a fazer desde hà muito tempo, o que em democracia é uma verdadeira vergonha e mesmo um atentado à liberdade, pressionamndo um órgão de soberania a decidir "como a eles lhes convém".
Aliás e para vermos o "ridiculo" da situação, ontem havia alguém que me dizia "que o tribunal constitucional deveria era estar calado e até fechado pois não faz falta nenhuma".
Pois é, não faz falta nenhuma para aqueles que ainda estão habituados a tudo decidir (mesmo que seja contrário à nossa lei fundamental), qual tempo remoto antes do 25 de Abril. Para estes a democracia é a deles apenas e não a de todos.
É uma sem vergonhice de todo o tamnho as pessões descaradas que têm sido feitos a este órgão de soberania e que deveriam ser denunciadas pelo órgão máximo da nosso estado soberano - Presidência da Républica - mas que mais uma vez, tal como o ano passado, se tem mantido no silêncio a que já nos acostumou, deixando mesmo que o país viva à "sombra" de insconstitucionalidades, como se verificou com o orçamento de estado do ano passado.
Assim sendo, temos todos o direito de "de não cumprir" passando desde já pela recusa ao pagamento de mais impostos.
Ou será que só nós é que temos de cumprir?

 
 
 
 
 
 




E DEPOIS O MACACO SOU EU

José Campos
 

sexta-feira, 29 de março de 2013

EXPOSIÇÃO " OS TÊXTEIS FALAM DA PÁSCOA"




Uma vez mais o Museu PIO XII e o Museu Tesouro da Sé através da FILOMUPI voltam a unir esforços para apresentar esta magnífica exposição.

Estarão expostas peças têxtil onde os motivos do tríduo pascal aparecem espelhados, a saber, motivos eucarísticos, alusões à Paixão e representação da Ressurreição de Jesus.
Estolas, véus de ombro, casulas, dalmáticas, manípulos, véus de cálice e de sacrário, luvas episcopais, são alguns exemplos da cerca de meia centena de peças do séc. XIX e XX que estarão em exposição. Damascos, sedas, linhos, alguns deles bordados a fio laminado prateado e dourado, bem como galões também estes a fio dourado e prateado são alguns dos tecidos presentes nesta mostra do têxtil pascal.
Os bordados, desenhos e estampas representam a fé dos crentes na Eucaristia e no mistério salvífico da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus.

Para além desta exposição temporária o visitante, pelo simbólico preço de € 5 poderá visitar (na totalidade) o Museu PIO XII e o Museu Tesouro da Sé.

A Exposição vai estar patente desde o dia 22 de Março até
ao dia 7 de Abril.



VISITE-NOS




José Campos

ferreiracampos@sapo.pt

serafimcampos@mail.com





LIMITO-ME A PARTILHAR
Pessoal a trabalhar/malandrar para o Gabinete do Primeiro-Ministro .....Assim SIM, PORTUGAL PRIMEIRO !!!

Como é que isto pode andar para a frente???
Gabinete do Primeiro-Ministro Passos Coelho
Função - Nome - Idade - Nomeação - Vencimento ?
Chf, Gabinete - Francisco Ribeiro de Menezes - 46 anos - 06-08-2011 - 4.592,43
Assessor - Carlos Henrique Pinheiro Chaves - 60 anos - 21-06-2011 - 3.653,81
Assessor - Pedro Afonso A, Amaral e Almeida - 38 anos - 18-07-2011 - 3.653,81
Assessor - Paulo João L, Rêgo Vizeu Pinheiro - 48 anos - 11-07-2011 - 3.653,81
Assessor - Rudolfo Manuel Trigoso Rebelo - 48 anos - 21-06-2011 - 3.653,81
Assessor - Rui Carlos Baptista Ferreira - 47 anos - 21-06-2011 - 3.653,81
Assessora - Eva Maria Dias de Brito Cabral - 54 anos - 12-10-2011 - 3.653,81
Assessor - Miguel Ferreira Morgado - 37 anos - 21-06-2011 - 3.653,81
Assessor - Carlos A Sá Carneiro Malheiro - 38 anos - 01-12-2011 - 3.653,81
Assessora - Marta Maria N, Pereira de Sousa - 34 anos - 21-06-2011 - 3.653,81
Assessor - Bruno V de Castro Ramos Maçaes - 37 anos - 01-07-2011 - 3.653,81
Adjunta - Mafalda Gama Lopes Roque Martins - 35 anos - 01-07-2011 - 3.287,08
Adjunto - Carlos Alberto Raheb Lopes Pires - 38 anos - 21-06-2011 - 3.287,08
Adjunto - João Carlos A Rego Montenegro - 34 anos - 21-06-2011 - 3.287,08
Adjunta - Cristina Maria Cerqueira Pucarinho - 46 anos - 23-08-2011 - 3.287,08
Adjunta - Paula Cristina Cordeiro Pereira - 41 anos - 22-08-2011 - 3.287,08

Adjunto - Vasco Lourenço C P Goulart Ávila - 47 anos - 21-11-2011 - 3.287,08
Adjunta - Carla Sofia Botelho Lucas - 28 anos - 25-01-2012 - 3.287,08
Técnica Especialista - Bernardo Maria S Matos Amaral - 38 anos - 07-09-2011 - 3.287,08
Técnica Especialista - Teresa Paula Vicente de F. Duarte - 44 anos - 21-07-2011 - 3.653,81
Técnica Especialista - Elsa Maria da Palma Francisco - 40 anos - 16-01-2012 - 3.653,81
Técnica Especialista - Maria Teresa Goulão de Matos Ferreira - 49 anos - 18-07-2012 - 3.653,81
Secretária pessoal - Maria Helena Conceição Santos Alves - 54 anos - 18-07-2011 - 1.882,76
Secretária pessoal - Inês Rute Carvalho Araújo - 46 anos - 18-07-2011 - 1.882,76
Secretária pessoal - Ana Clara S Oliveira - 38 anos - 13-07-2011 - 1.882,76
Secretária pessoal - Maria de Fátima M L Hipólito Samouqueiro - 47 anos - 21-06-2011 - 1.882,76
Secretária pessoal - Maria Dulce Leal Gonçalves - 52 anos - 01-07-2011 - 1.882,76
Secretária pessoal - Maria M, Brak-Lamy Paiva Raposo - 59 anos - 13-07-2011 - 1.882,76
Secretária pessoal - Margarida Maria A A Silva Neves Ferro - 53 anos - 21-06-2011 - 1.882,76
Secretária pessoal - Maria Conceição C N Leite Pinto - 51 anos - 21-06-2011 - 1.882,76

Secretária pessoal - Maria Fernanda T C Peleias de Carvalho - 45 anos - 01-08-2011 - 1.882,76
Secretária pessoal - Maria Rosa E Ramalhete Silva Bailão - 58 anos - 01-09-2011 - 1.882,76
Coordenadora - Luísa Maria Ferreira Guerreiro - 48 anos - 01-01-2012 - 1.506,20
Téc, administrativo - Alberto do Nascimento Cabral - 59 anos - 01-01-2012 - 1.506,20
Téc, administrativo - Ana Paula Costa Oliveira da Silva - 42 anos - 01-01-2012 - 1.506,20
Téc, administrativo - Elisa Maria Almeida Guedes - 47 anos - 01-01-2012 - 1.500,00
Téc, administrativo - Isaura Conceição A Lopes de Sousa - 59 anos - 01-01-2012 - 1.506,20
Téc, administrativo - José Manuel Perú Éfe - 60 anos - 01-01-2012 - 1.506,20
Téc, administrativo - Liliana de Brito - 50 anos - 01-01-2012 - 1.500,00
Téc, administrativo - Maria de Lourdes Gonçalves Ferreira Alves - 61 anos - 01-01-2012 - 1.506,20
Téc, administrativo - Maria Fernanda Esteves Ferreira - 57 anos - 01-01-2012 - 1.506,20
Téc, administrativo - Maria Fernanda da Piedade Vieira - 61 anos - 01-01-2012 - 1.506,20
Téc, admin. - Maria Umbelina Gregório Fernandes Barroso - 47 anos - 01-01-2012 - 1.500,00
Téc, administrativo - Zulmira Jesus G Simão Santos Velosa - 47 anos - 01-01-2012 - 1.506,20
Téc, administrativo - Artur Vieira Gomes - 53 anos - 01-01-2012 - 1.600,15
Téc, administrativo - Benilde Rodrigues Loureiro da Silva - 58 anos - 01-01-2012 - 975,52
Apoio Auxiliar - Fernando Manuel da Silva - 68 anos - 01-01-2012 - 975,52
Apoio Auxiliar - Francisco José Madaleno Coradinho - 45 anos - 01-01-2012 - 1.472,82

Apoio Auxiliar - Joaquim Carlos da Silva Batista - 57 anos - 01-01-2012 - 975,52
Apoio Auxiliar - José Augusto Morais - 51 anos - 01-01-2012 - 975,52
Apoio Auxiliar - Maria Lurdes da Silva Barbosa Pinto - 58 anos - 01-01-2012 - 975,52
Apoio Auxiliar - Maria de Lurdes Camilo Silva - 65 anos - 01-01-2012 - 975,52

Apoio Auxiliar - Maria Júlia R Gonçalves Ribeiro - 58 anos - 01-01-2012 - 975,52
Apoio Auxiliar - Maria Natália Figueiredo - 64 anos - 01-01-2012 - 975,52
Apoio Auxiliar - Maria Rosa de Jesus Gonçalves - 58 anos - 01-01-2012 - 975,52
Motorista - António Francisco Guerra - 52 anos - 01-01-2012 - 1.848,53
Motorista - António Augusto Nunes Meireles - 61 anos - 01-01-2012 - 2.028,28
Motorista - António José Pereira - 48 anos - 01-01-2012 - 1.848,53
Motorista - Arnaldo de Oliveira Ferreira - 49 anos - 01-01-2012 - 1.848,53
Motorista - Jaime Manuel Valadas Matias - 52 anos - 01-01-2012 - 1.848,53
Motorista - Jorge Henrique S Teixeira Cunha - 52 anos - 01-01-2012 - 1.848,53
Motorista - Jorge Martins Morais - 46 anos - 01-01-2012 - 1.848,53
Motorista - José Hermínio Frutuoso - 53 anos - 01-01-2012 - 1.848,53
Motorista - Nuno Miguel R Martins Cardoso - 37 anos - 01-01-2012 - 1.848,53
Motorista - Paulo Jorge Pinheiro da Cruz Barra - 40 anos - 01-01-2012 - 1.848,53
Motorista - Rui Miguel Pedro da Silva Machado - 42 anos - 01-01-2012 - 1.848,53
Motorista - Vitor Manuel G Marques Ferreira - 42 anos - 01-01-2012 - 1.848,53

Resumo:
01 Chefe de Gabinete
10 Acessores

COM TANTA GENTE A TRABALHAR PARA MIM
SINTO-ME UM INUTIL SEM NADA QUE FAZER
07 Adjuntos
04 Técnicos Especialistas
10 Secretárias Pessoais
01 Coordenadora
13 Técnicos Administrativos
09 Apoio Auxiliar
12 Motoristas
Total - 67
Total/Mês - 149.486,76 ?
PORRA!
 
              E DEPOIS O MACACO SOU EU

José Campos

 
LIMITO-ME A PARTILHAR



E DEPOIS O MACACO SOU EU











José Campos

quinta-feira, 28 de março de 2013

LIMITO-ME A PARTILHAR













E DEPOIS O MACACO SOU

José Campos

LEIA E RELEIA
 
"Sei que a raiva não é boa conselheira. Paciência. Aí vai.
Havia dantes no coração das cidades e das vilas umas colunas de pedra que tinham o nome de picotas ou pelourinhos. Aí eram expostos os sentenciados que a seguir eram punidos com vergastadas proporcionais à gravidade do seu crime. Essa exposição tinha também por fim o escárnio popular. Era aí que eu te punha, meu glutão.

Atadinho com umas cordas para que não fugisses. Não te dava vergastadas. Vá lá, uns caldos de vez em quando. Mas exibia-te para que fosses visto pelas pessoas que ficaram sem casa e a entregaram ao teu banco. Terias de suportar o seu olhar, sendo que o chicote dos olhos é bem mais possante que a vergasta.
Terias, pois, de suportar o olhar daqueles a quem prometeste o paraíso a prestações e a quem depois serviste o inferno a pronto pagamento. Daqueles que hoje vivem na rua.
Daqueles que, para não viverem na rua, vivem hoje aboletados em casa dos pais, dos avós, dos irmãos, assim a eito, atravancados nos móveis que deixaram vazias as casas que o teu banco, com a sofreguidão e a gulodice de todos os bancos, lhes papou sem um pingo de remorso.

Dizes com a maior lata que vivemos acima das nossas possibilidades. Mas não falas dos juros que cobraste. Não dizes, nessas ladainhas que andas sempre a vomitar, que quando não se pagava uma prestação, os juros do incumprimento inchavam de gordos, e era nesse inchaço que começava a desenhar-se a via-sacra do incumprimento definitivo.
Olha, meu estupor, sabes o que acontece às casas que as pessoas te entregam? Sabes, pois… São vendidas por tuta e meia, o que quer dizer que na maior parte dos casos, o pessoal apesar de te ter dado a casa fica também com a dívida. Não vale a pena falar-te do sofrimento, da vergonha, do vexame que integra a penhora de uma casa, porque tu não tens alma, banqueiro que és.

Tal como não vale a pena referir-te que os teus lucros vêm de crimes sucessivos. Furtos. Roubos. Gamanços. Comissões de manutenção. Juros moratórios. Juros compensatórios, arredondamentos, spreads, e mais juros de todas as cores. Cartões de crédito, de débito, telefonemas de financeiras a oferecerem empréstimos clausulados em letrinhas microscópicas, cobranças directas feitas por lumpen, vale tudo, meu tratante. Mesmo assim tiveste de ser resgatado para não ires ao fundo, tal foi a desbunda. E, é claro, quem pagou o resgate foram aqueles contra quem falas todo o santo dia.

Este país viveu décadas sucessivas a trabalhar para os bancos. Os portugueses levantavam-se de manhã e ainda de olhos fechados iam bulir, para pagar ao banco a prestação da casa. Vidas inteiras nisto. A grande aliança entre a banca e a construção civil tornavam inevitável, aí sim, verdadeiramente inevitável, a compra de uma casa para morar. Depois os juros aumentavam ou diminuíam conforme era decidido por criaturas que a gente não conhece. A seguir veio a farra. Os bancos eram só facilidades. Concediam empréstimos a toda a gente. Um carnaval completo, obsessivo, até davam prendas, pagavam viagens, ofereciam móveis. Sabiam bem o que faziam.
Na possante dramaturgia desta crise entram todos, a banca completa e enlouquecida, sendo que todos são um só. Depois veio a crise. A banca guinchou e ganiu de desamparo. Lançou-se mais uma vez nos braços do estado que a abraçou, mimou e a protegeu da queda.

Vens de uma família que se manteve gloriosamente ricalhaça à custa de alianças com outros da mesma laia. Viveram sempre patrocinados pelo estado, fosse ele ditadura ou democracia. Na ditadura tinham a pide a amparar-vos. Uma pide deferente auxiliava-vos no caminho. Depois veio a democracia. Passado o susto inicial, meu deus, que aflição, o povo na rua, a banca nacionalizada, viraram democratas convictos. E com razão. O estado, aquela coisa que tu dizes que não deve intervir na economia, têm-vos dado a mão todos os dias. Todos os dias, façam vocês o que fizerem.

Por isso falas que nem um bronco, com voz grossa, na ingente necessidade de cortes nos salários e pensões. Quanto é que tu ganhas, pá?
Peroras infindavelmente sobre a desejável liberalização dos despedimentos.
Discursas sem pejo sobre a crise de que a cambada a que pertences é a principal responsável.
Como tu, há muitos que falam. Aliás, já ninguém os ouve. Mas tu tinhas que sobressair. Depois do “ai aguenta, aguenta”, vens agora com aquela dos sem-abrigo. Se os sem-abrigo sobrevivem, o resto do povo sobreviverá igualmente.

Também houve sobreviventes em Auschwitz, meu nazi de merda!
É isso que tu queres? Transformar este país num gigantesco campo de concentração?
Depois, pões a hipótese de também tu poderes vir a ser um sem-abrigo. Dizes isto no dia em que anuncias 249 milhões de lucros para o teu banco. É o que se chama um verdadeiro achincalhamento.

Por tudo isto te punha no pelourinho. Só para seres visto pelos milhares que ficaram sem casa. Sem vergastadas. Só um caldo de vez em quando. Podes dizer-me que é uma crueldade. Pois é. Por uma vez terás razão. Nada porém que se compare à infinita crueldade da rapina, da usura que tu defendes e exercitas.

És hoje um dos czares da finança. Vives na maior, cercado pelos sebosos Rasputines governamentais. Lembra-te porém do que aconteceu a uns e ao outro."
 
 
 
 
 
 
 
 
E DEPOIS O MACACO SOU EU
 
 
 
José Campos
 
 
Convém ir recordando estes fenómenos...sim, porque a incompetência já vem de longe !!!
 
SIM FOSTE TU O DAS PREVISÕES
TAMBEM NÃO SABIA QUE ERA O MESMO
MAS A MIM NÃO ENGANAS MAIS
EU? NEM ESTAVA CÁ.

Ano de 1993: com a economia portuguesa a ruir, um alucinado Braga de Macedo, então ministro das Finanças, foi à Assembleia da República gritar a plenos pulmões que o país era um oásis? Este sketch parlamentar resistiu à passagem do tempo. Quem não resistiu foi Braga de Macedo: após um breve compasso de espera, Cavaco "calçou-lhe uns patins".

Quem era o homem que, em 1992, fez as previsões para Braga de Macedo?
Um tal Vítor Louçã Rabaça Gaspar, que chefiava o Gabinete de Estudos do Ministério das Finanças. Onde falhou ele nas previsões? Falhou em tudo? Na evolução da economia e na arrecadação das receitas fiscais.
Veja-se:

Gaspar previu um crescimento do PIB de 2% em 1993, mas a economia acabou por recuar 0,7%, ou seja, o pretenso oásis que Braga de Macedo anunciava, acabou numa recessão; o Orçamento do Estado para 1993 previa um encaixe à volta de 3.340 milhões de contos (16.660 milhões de euros) com as receitas correntes, mas houve necessidade de fazer um orçamento rectificativo que já estimava menos 364,7 milhões de contos (1,8 milhões de euros),porque a receita fiscal teve um desempenho bem pior do que se estava à espera.

Vinte anos depois, o tal Vítor Louçã Rabaça Gaspar, que levou Braga de
Macedo a estatelar-se contra a parede em 1993, não vos lembra ninguém?



JÁ NEM ME LEMBRAVA!

Mas olha que é o mesmo que estás a pensar!


Arre, o homem não conseguiu aprender nada.











PRONTO ADMITO, NÃO SOU COMO O SÓCRATES.
ENGANEI-ME, MAS FOI SÓ ASSIM UM BOCADITO.









 E DEPOIS O MACACO SOU EU



 José Campos

terça-feira, 26 de março de 2013

O "BAPTIZADO" DA SEMANA
 
NÃO ADMITO INTERFERÊNCIAS DE MINGUÉM,
 MESMO DOS LANÇADORES DE "POSTAS DE PESCADA"
Não é meu costume ligar muito a estas coisas do futebol, mas desta vez não pude deixar de me "interessar" dada a risada que em mim provocaram as trocas de "bilhetes" entre Paulo Bento, selecionador nacional (vá lá safou-se hoje com o resultado positivo obtido em Baku) e Pinto da Costa, Presidente do FCPorto.
VAI CHAMAR "POSTAS DE PESCADA" MAS É À
TUA TIA. PÕES O RAPAZ A JOGAR QUANDO ELE
NEM SEQER ESTÁ EM CONDIÇÕES FISICAS.
Mas muito mais do que os "bilhetes trocados" entre ambos, gostei imenso de ouvir e ver o batismo, em directo, que o primeiro fez ao segundo. Na realidade assenta-lhe que nem uma luva.
Coisas da bola.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 


 

 
E DEPOIS O MACACO SOU EU
 
José Campos
 
 

sábado, 23 de março de 2013

NOVIDADES NAS BIBLIOTECAS PORTUGUESAS

SERÁ ASSIM A "FARDA" DAS ASSISTENTES
Segundo o LINGUA AFIADA conseguiu apurar, por proposta do Ministro Miguel Relvas, vão ser admitidas nas bibliotecas portuguesas novas assistentes (é assim que se chamam) que têm como prinicipal objectivo atrair publicos às mesmas e incentivar a leitura (e provavelmente a visão).
Quando o Governo se prepara para despedir milhares de trabalhadores, eis que surge esta novidade, mas a bom ver, pensamos que é uma ideia interessante e importante, dada a pouca afluência que há às nossas bibliotecas.
A ver vamos se resulta.
 
 
 
 
 
 
 
TAMBÉM QUERO APRENDER A LER
 
José Campos
 
 


sexta-feira, 22 de março de 2013

CRÓNICAS DE BEM DIZER-22 de Março de 2013
 
Desta vez não gostei do que ouvi.
Quando é necessário e a circunstância o justifica, também sabemos "meter a lingua no saco" ou pelo menos "não a ter tão afiada". E fazê-mo-lo sem o menor custo "ideologico" e com o sentimento da "justiça aplicada no momento certo".
Pois bem, deixando as "entradas filosóficas" vamos ao que nos traz aqui.
Fiquei de veras agradado que o nosso presidente da republica, que agora até anda bastante falador, desse a resposta adequada aquele senhor que, por ser rico e poderoso (diga-se à custa do suor dos outros) se "digna" dizer os disparates que disse, sem sequer respeitar aqueles que trabalham para que tenha tanto dinheiro.
Ó Miro para a próxima levas uma fisgada
Sim senhor presidente, foi uma resposta à altura, à altura das funções que desempenha e também como homem que é e que compreende o sacrificio que a grande maioria do povo está a passar.
Esperemos que a mensagem seja entendida pelo receptor e que, para uma proxima vez, tenha mais "tento na lingua" e que pense antes de falar. E se não consegue pensar, então que esteja calado, mais vale, do que vir agredir aqueles que lhe dão milhões de euros e a quem ele dá apenas uns milhares.
Desta vez, obrigado senhor presidente. Fica-lhe bem (e é esse o seu lugar) estar ao lado do povo que o elegeu e que em si confia para defesa dos seus interesses. E pelo que se tem visto, há por aí muitas situações em que a sua "lingua afiada" poderia "actuar" tal como o fez, e bem, desta vez.
A ver vamos.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
E DEPOIS O MACACO SOU EU
 
 
José Campos
 


terça-feira, 19 de março de 2013

QUANDO ESTAR CALADO SERIA O MELHOR
 
Afinal parece que a idade, para algumas pessoas, não é sinal de maturidade, de saber, de saber ser ponderado e acima de tudo de saber não dizer "asneiras".
Pois é, lá no Clube dos Pensadores, onde pelos vistos só vão alguns iluminados, escolhidos a dedo, expressam-se opiniões que, vindo de onde vêm até nem são de admirar (se analisarmos com cuidado).
O POVO vem para a rua manifestar-se pois aqueles que lá colocou, através do voto, não foram merecedores da confiança que neles foi depositada, desrespeitando em toda a linha aquilo que prometeram antes de serem eleitos.
O POVO vem para a rua manifestar-se porque não tem acesso directo aos gabinetes dos ministros como outros senhores têm e poderem assim, cara a cara, dizer-lhes o quanto estão decepcionados com a sua (des)governação.
O POVO vem para a rua pois esta é a única forma de tentar acautelar os seus direitos que, tantos e tantos lhes tem sonegado, entre os quais os "grandes" empresários, que à custa de salários de miséria em troca do suor e da força dos trabalhadores, acumulam fortunas.
O POVO vem para a rua porque tem fome, tem medo e tem receio, precisamente de pessoas que pensam assim. E é contra estas pessoas que, só vêm na exploração desalmada a única via para o sucesso, que o POVO se manifesta. 
E um dia a sua voz ha de ser ouvida.
 
 
 
 
 
E DEPOIS O MACACO SOU EU
 
 
José Campos
 

ASSIM, NÃO. .. A continuar assim, muita gente vai deixar de ir ver o rali ao vivo e, eu sou, desde já, um deles. Não se pense que, ao lerem ...