domingo, 25 de dezembro de 2022

A Desbunda Socialista...

Hoje é dia de Natal, de paz (como deveria ser sempre), de alegria e de família. Por isso, pode, a quem vier a ler este escrito (poucos serão, por ventura) parecer que me estou a contradizer, ao, neste dia, estar a escrever uma nota, com este teor. Mas desculpem-me, não consigo aguentar mais e, preciso deste desabafo, para que, ao menos, possa deitar a cabeça na almofada, tranquilamente (embora sem resolver nada, na verdade). 

Neste país, onde tudo se pode e, tudo se quer, continua a estar (des)governado, de alto a baixo, parecendo, neste momento, não haver controlo, sobre nada, nem sobre ninguém. 

Como é possível que, alguém, venha a ser indemnizado, pela própria empresa, que ele(a), deixou, por vontade própria, sem ter sido "forçado" a fazê-lo? 

Como é possível que, uma empresa, a ser intervencionada pelo estado, que está lá a meter, milhões e milhões de euros, por estar em situação financeira frágil, se dá ao "cuidado" de indemnizar trabalhadores que, a abandonam, por livre e espontânea vontade?

Como é possível que, se aufiram salários deste porte, principalmente numa empresa que está, constantemente, a dar prejuízos, e grandes, e onde o Estado "afoga", anualmente, milhões de euros, que são de nós? 

Como é possível que, o responsável máximo deste (des)governo, tenha a desfaçatez de, quando interpelado sobre o assunto, deixe uma imagem de "isto é normal e não tem mal nenhum"?

Já sei que, nenhuma destas questões, vai ser respondida, mas pelo menos, cumpro o meu dever de cidadão, que é alertar e denunciar estes abusos, para além do meu desabafo.

Neste país, em que a grande maioria dos que trabalham, o fazem, de sol a sol, à chuva e ao frio ou debaixo de tórrido calor, para ganharem uma côdea que, nem sequer chega para sustentar e dar uma vida digna à família, haja pessoas, a usufruir de "catarianos" salários, e que, para além disso, ainda se dão ao ensejo, deste tipo de habilidades. 

E, mais. Ficam na fila de espera para, quando for oportuno, irem para o Governo. E, sem vergonha nenhuma, lá vão jurar "por sua honra e nome" , que cumprirão, "com lealdade", as suas funções. 

E, entretanto, os pavilhões transfronteiriços aparecem e desparecem e, outras (infelizmente muitas) situações do género, são descobertas, mas aos responsáveis, nada acontece. Lá saem do poleiro, mesmo assim, só sob pressão da opinião publica, porque, como não têm vergonha, por eles continuariam "de pedra e cal". E por quem "manda" neles, igual. 

Aqui há dias, num evento publico, sobre "medidas de combate à corrupção", o presidente da autarquia onde essa reunião se realizou, na sua intervenção, mostrou-se agastado contra ao facto de haver muitas investigações às autarquias, dizendo mesmo "parece que somos todos corruptos". 

Como se vê, devia haver mais e num âmbito mais alargado. 

É uma vergonha o que se passa neste país. E, para piorar as coisas, temos um presidente, cuja a principal função é ser "porta voz" do governo, abafando, com as suas intervenções, todos estes atropelos praticados, lançando confusão na cabeça das pessoas e, sem nada fazer, espera que as "ondas" vão acalmando.

Depois...nada se passou.

   E DEPOIS O MACACO SOU EU


   



José Campos

@2022.12.25

sábado, 10 de dezembro de 2022

"Devíamos estar todos unidos" 

E estamos caro João Félix, meu conterrâneo (também sou de Viseu, a mais linda cidade). Tanto estamos que, não largamos o televisor para vos ver jogar, mesmo quando, não o fazem, tão bem. 

E, só não estamos aí (mais alguns de nós), porque em Portugal só há um presidente da republica, um primeiro ministro, vários ministros e secretários de estado, para além de duzentos de trinta (ena tanta gente) deputados da nação e, por conseguinte, as vagas nos transportes do estado, são para estes e, nós se quisermos, vamos de bicicleta. Como, a maioria, também não tem bicicleta, só nos resta ficar por cá.

E, posso afiançar-te que, estamos unidos em redor da nossa (vossa) seleção, tanto quanto é possível.

E, afiançar-te que, não somos nós que estragamos o ambiente da seleção, pois nós não estamos aí. Vocês sim, estão aí, e sabem muito bem, quem desestabiliza.

Não fomos nós que, já por mais de uma vez, atiramos a braçadeira de capitão, ao chão. E teimam, em colocá-la, sempre ou quase, no mesmo braço.

Não fomos nós que marcamos uma entrevista polémica, para três dias antes de começar o mundial.  

Não fomos nós que dirigimos palavras malcriadas e insultuosas, à pessoa, que vocês, jogadores, mais devem respeitar: o vosso treinador.

Por isso meu caro João Félix, joga e, se possível, bem (essa é a tua obrigação), como o fizeste nos últimos jogos e, tenta serenar aí os ânimos, porque a "instabilidade", está aí dentro, e não fora. 

Se, se limitassem a jogar (mais e melhor) e dessem menos entrevistas, talvez, nada disto, tivesse acontecido.

Bom jogo e boa sorte.  

  E DEPOIS O MACACO SOU EU


    



José Campos

@2022.12.10


Município de Braga intensifica meios de combate à corrupção

Segundo se concluiu da sessão de abertura das comemorações do Dia Internacional Contra a Corrupção que, este ano, decorreu em Braga, a Câmara Municipal, "vai intensificar", a partir do ano que se aproxima, "os meios de combate e sensibilização contra a corrupção" fazendo, para tal, "formação dos seus colaboradores e dirigentes "em colaboração com "a Policia Judiciária de Braga". 

De saudar tal postura, face ao grande problema, que é  a corrupção, a todos os níveis. Em meu entender "devemos alocar todos os meios possíveis" para podermos, se não, acabar com esta prática, pelo menos, atenuar e minimizar a sua "teia". Para isso, somos todos chamados a colaborar. 

Mas, queria apenas tecer, um pequeno comentário, sobre algumas palavras proferidas, naquele mesmo encontro,  pelo senhor Presidente da Câmara Municipal de Braga.

Senhor presidente, peço-lhe, que não se preocupe, com o fato de o poder local estar, muitas vezes, sob a alçada, de investigações, por suspeitas de irregularidades. 

E, a meu ver, ainda são poucas, porque, pelo que se tem visto, os casos conhecidos, são mais que muitos, podendo imaginar-se, sem qualquer tipo de perseguição, que seriam e serão, muitos mais, se estas investigações, forem mais, mais profundas e sérias. A acrescentar a tudo isto, a justiça terá de fazer o seu papel. O de, através de sentenças justas e exemplares, produzirem o efeito "medo", naqueles que, antes de corromperem ou de serem corrompidos, tenham em mente, aquilo que os pode, e deve esperar, caso sejam indiciados. 

Por ultimo, apenas dizer que, nem todos os autarcas são corruptos e, aí dou-lhe inteira razão. Felizmente que, ainda há gente boa e íntegra. Mas como se depreende das suas palavras, não são todos, e admite, que o são alguns. E o que deveria acontecer, era que nenhum, mas mesmo nenhum, o fosse.

Posto isto, quero dizer que, apoio, incondicionalmente, a sua (nossa) luta contra este flagelo social e, não me escusarei (como tenho feito, até hoje), em denunciar, os casos de que, eventualmente, venha a ter conhecimento.

Por fim, apenas lembrar um velho ditado popular: "Quem não quer ser lobo, não lhe vista a pele".

Que tenha (tenhamos) êxito, total, nesta "dura empreitada".

Bom trabalho.

    E DEPOIS O MACACO SOU EU


    



José Campos

@2022.12.10


sexta-feira, 2 de dezembro de 2022

AS "EXCENTRICIDADES DA NOSSA CIDADE"

Por hoje, não tenho muito a dizer. Deixo ao critério de cada um dos meus leitores, emitir opinião, caso o queiram fazer.

Av. 25 de abril em Braga
Mas, não se pode deixar passar, como se diz, em falso, mais um "atentado" contra a nossa cidade. E ele está aí, à vista de quem quiser ver e confirmar. 


Se passar para os lados da Av.25 de Abril, junta à Igreja de São Lázaro, não pode deixar de ver, tal o espalhafato, como, a bom ritmo, a bonita calçada à portuguesa (não muito trabalhada artisticamente, mas mesmo assim, muito bonita), que está a ser levantada, para dar lugar, a um vulgar pavimento de betão. 

Curitiba, Brasil
Eu sei, muitos dirão, que este tipo de piso é mais prático, não se levanta com tanta facilidade, como a calçada, é mais fácil de substituir, ou seja, vão arranjar uma lista, sem fim, de argumentos, que possam abonar, em favor desta decisão, de alterar o piso daquela área circundante da igreja. Mas uma coisa, nunca poderão dizer: não é mais bonito, do que a calçada à portuguesa, mesmo que esta, não seja muito trabalhada, artisticamente.
Rio de Janeiro, Brasil

E, enquanto por cá, nos entretemos, a destruir, o que temos de bonito, noutros países, nomeadamente no Brasil, são, cada vez mais, as cidades do país irmão, que colocam calçada antiga à portuguesa, nos passeios das suas ruas e praças e, a preservar, como de uma relíquia se tratasse. Santos, Curitiba, São Paulo e o Rio de Janeiro são bem exemplo disso. 

São Paulo, Brasil
A mim, já nada me espanta. Se virmos a história mais recente da cidade de Braga, a mesma está pejada de "crimes" destes, desde o derrube do Convento dos Remédios, de grande parte da muralha e o próprio castelo, restando hoje, a torre de menagem, como memória desses tempos gloriosos, da nossa Bracara Augusta. Muitos mais se podiam enumerar e, alguns, bem mais recentes.

Manda quem pode...

   E DEPOIS O MACACO SOU EU


       




José Campos

@2022.12.02


sexta-feira, 25 de novembro de 2022


OS RECORDES, OS COMENTADORES, OS RECORDISTAS, AS ESTATISTICAS E A OUTRA FORMA DE AS LER.
 

Nos tempos que passam, talvez pelo excesso de meios televisivos a emitir e, com um exagerado numero de programas dedicados ao futebol, há que deitar mão a tudo o que possa preencher tempo de antena e, assim estarem, uma, duas ou mais horas a falar, do mesmo e, sempre o mesmo. 

E, uma das principais "ocupações" dos "doutorados" em bola, é a aberrante e fastidiosa abordagem, aos recordes e mais recordes, diariamente alcançados, por este ou aquele, que marcou mais, que defendeu menos, que jogou bem ou jogou mal.

Pudera, há que defender, com unhas e dentes, uma "gamela" que rende milhões a quem por lá anda. E não se olha a meios para atingir os fins. Que o diga a entidade coordenadora mundial que deve ter enchido os bolsos, e bem, com estas atribuições organizativas a países podres de ricos, mas pobres de espírito.   

Pois bem, assim sendo, as estatísticas aí estão e não negam os "feitos gloriosos" na "arte" de pontapear, uma indefesa bola.

E, porque é possível sem desvirtuar o que elas, as estatísticas, nos dizem, podemos dar-lhe a leitura que entendermos.

Apenas a titulo de exemplo: neste momento, só há cinco jogadores no mundo, que participaram em cinco fases finais do mundial de futebol, sendo que, apenas um deles, foi campeão do mundo (para já, pois há dois ainda no ativo e que podem ser campeões este ano). Aurelio Carbajal e Rafael Marquez do México, Leonel Messi da Argentina, Cristiano Ronaldo de Portugal e Lothar Mattaus da Alemanha e único "medalhado" até agora. 

Daí, podemos inferir que, tanto Messi como Ronaldo (caso não vençam este ano) vão precisar de, pelo menos, seis presenças em fases finais do mundial, para serem campeões, o que, na verdade, é um recorde. Provavelmente, nem um, nem o outro o conseguirão bater.

Esta é a minha leitura. E penso não estar desvirtuada.

   E DEPOIS O MACACO SOU EU




   


José Campos

@2022.11.25



sábado, 19 de novembro de 2022

NÃO ME SINTO REPRESENTADO...

Ao longo destes últimos dez anos, não vi, nem ouvi, ninguém, a insurgir-se, contra aquele país que, a troco de muito dinheiro, ganhou o "direito" de organização, deste torneio de bola, que amanhã, irá ter o seu início, lá pelos orientes médios.

Agora, lamento profundamente que, em vésperas do arranque e, quando já tudo está consumado, venham criticar, os abusos (que sempre houve por lá) e atropelos aos direitos humanos. 

Tiveram muito tempo para tomar uma atitude, mas não vejo ninguém, um país, uma federação, uma seleção, um único jogador que seja, a recusar-se  ir até tão "bárbaro" país. E marcar, isso sim, com a sua ausência, uma posição de força, para além de nobre. 

E como se não bastasse, ainda há "comentadores" pela nossa praça, que apelam a que "se esqueçam por agora os direitos humanos e se deixe rolar a bola". Lamentável, mais a mais, vindo de quem vem. Mas deste senhor, já nada admira e tudo se espera. 

Agora, como português, pergunto: o que vai esse senhor, fazer ao Qatar? Eu não me sinto representado por ele. Pedia a todos os democratas deste país, representados na Assembleia da Republica que, votem contra a deslocação deste senhor. Estão no direito de o fazer e no dever de impedir esta inoportuna deslocação. Sempre quero ver quem tem coragem de o fazer.

Por fim, uma pequena sugestão: porque é que não pega no dinheiro que vai (ou iria) gastar com essa viagem (dinheiro de todos nós), e o vai entregar ao casal de desalojados que, ainda recentemente, foi visitar à estação do Oriente? Isso sim, era de aplaudir.

Vou esperar para ver.    

   E DEPOIS O MACACO SOU EU





JoséCampos

@2022.11.19

 

sexta-feira, 18 de novembro de 2022

 AS "EXCENTRICIDADES" DA NOSSA CIDADE

Por estes dias, quem passava na Av Central, junto ao coreto, deparava-se com este cenário. Apesar de, na altura em que fiz as fotos, chovesse copiosamente, a roupa lá estava, estendida, à espera dos raios de sol, que a haveriam de secar, e que, nesse dia, não apareceram.

Coreto da Av. Central em Braga

Fiquei surpreso! Pensei que tivessem alugado o lugar e sido transformado em habitação. Mas não. Algo estava errado e não batia certo, até que, descendo as escadas, estava um dos "moradores". Depressa compreendi, até porque esse senhor, é meu conhecido, não por boas causas ou razões, mas, na verdade, já nos cruzamos.

Ao que chegou esta gente infeliz. As drogas e o álcool, misturados com falta de trabalho ou, até, por falta de vontade de trabalhar, levaram a este viver, se é que assim se pode chamar, na verdade.

Mas o que mais me indigna, não é a roupa estendida, desta forma, em pleno centro da cidade, e que dá mau aspeto e choca, a quem passa, por tanta miséria humana, se poder ver, ali retratada. O que mais me indigna é que, alguns, muito poucos, constroem colossais fortunas, à conta dos tráficos de estupefacientes, lançando para a indigência, milhares e milhares de pessoas, por esse mundo fora. Quantas vidas foram destruídas, quantos sonhos foram apagados, quantas famílias se desagregaram, por causas diretas, com este martírio das drogas? Certamente, milhões. 

Coreto da Av. Central em Braga
Às autoridades locais, neste caso, de Braga, cabe dar apoio a esta gente e, tirá-la da exposição publica a que se encontra sujeita. Manter aquele local, nas devidas condições de sanidade e salubridade, é também de sua obrigação, tratando-se, mais a mais, de um lugar de fruição publica.

Quanto às gentes, é preciso recuperá-los e, se possível, dar-lhes uma nova vida, plena de significado e dignidade. 

Todo o ser humano, merece este nosso esforço. Não vale assobiar para o lado. À nossa porta e, muitas vezes, dentro da nossa própria casa, sentimos estas tragédias. Por conseguinte, todos, somos poucos, para lutar, contra este flagelo, dos anos modernos.


E DEPOIS O MACACO SOU EU



    


José Campos

@2022.11.18


quinta-feira, 10 de novembro de 2022

 AS "EXCENTRICIDADES" DA NOSSA CIDADE

Para quem circula pela Rua do Visconde de Nespereira (a rua tem dono, é do Visconde), de carro ou outro qualquer meio de transporte, não se apercebe, do que por ali acontece, mesmo ao lado do edifício GNRation.

Aqui, onde está esta tinta amarela,
começa a via da esquerda.

Esta rua, que liga o Mercado Municipal à Praça Conde de Agrolongo, tem, a partir, mais ou menos do meio, duas faixas de rodagem, que termina com dois sinais de obrigatoriedade de viragem, um à direita, para quem circula na via da direita, e um outro de virar à esquerda, para quem circula na via da esquerda.

Muitos, dos meus possíveis leitores, dirão: "mas que faixa à esquerda? Esta rua só tem uma faixa de rodagem."

Aqui, termina a via da esquerda, 
obrigando a virar para o Carmo
ou a entrar no túnel
Pois, aí é que está a questão. A faixa da esquerda existe, está lá, bem sinalizada, só que, contrariamente ao que diz o código da estrada, sempre ocupada, com veículos estacionados, ocupando, por completo a referida via da esquerda. Portanto, em incumprimento grave (ocupação de uma via de rodagem), dando lugar a reboque dos veículos infratores e a passagem da respetiva multa.

E mais acrescento. Quem circula naquela rua e, chegado ao final da mesma, tem de virar, obrigatoriamente para a direita. Ora como muitos e, legitimamente, querem ir para o Carmo ou para o túnel da Av. da Liberdade, são obrigados a cometer uma infração grave, ou seja, desrespeitar um sinal de transito. 

O sinal está lá, não há qualquer dúvida

Mas, pasme-se. Isto passasse há anos, num local central da cidade, muito movimentado e, nunca vi um policia sequer ou um reboque que seja, a atuar, em nome do cumprimento da lei.

Provavelmente, não há agentes, que cheguem para toda a urbe, que já é grande e complicada. Mas, parados na base do Monte Picoto, a dormir dentro das viaturas, ou a levarem a família a casa, nas viaturas oficiais, para isso, já há.

É o espelho de uma cidade e, até de um país, deixado ao deus-dará, onde se faz o que se quer, seja legal ou não. E mais, quando se atua, nem que seja uma vez por ano (o que já era bom), aqui-del-rei que "foi a primeira vez", que "são uns malandros", e que "só andam à caça da multa". 

Não é preciso nada andar à "caça da multa", basta fazer cumprir o que o código da estrada "diz" no seu articulado, e ter os olhos bem abertos.

   E DEPOIS O MACACO SOU EU




 

  

José Campos

@2022.11.10


sábado, 22 de outubro de 2022

PILARETES OU NÃO? EIS A QUESTÃO.

Aqui, há uns anos, assistiu-se, em Braga, ao aparecimento dos chamados pilaretes, que, de um momento para o outro, invadiram a cidade, restringindo o estacionamento nos passeios e o acesso a outros espaços, tornando assim, mais civilizado e controlado, o trânsito, na urbe.


Largo Carlos Amarante em Braga
Como sempre, houve desde logo, um coro de pessoas, que estavam contra o uso destes "impedimentos", e outro a favor, tendo estes últimos, como principal argumento, o fato de deixar de se ver, viaturas estacionadas em cima dos passeios. E era e, ainda é, de certo modo, uma realidade, pese embora, uma grande maioria deles, eram derrubados, passados poucos dias, após a sua colocação, ficando semi-derrubados ou mesmo no chão, e na maior parte das vezes, não são substituídos.

Mas houve lugares da cidade que, após sofrerem intervenções de melhoria, foram aí colocados pilaretes, que resultaram bem, quer do ponto de vista estético, quer funcional. 

Um desses lugares, foi o Largo Carlos Amarante, que após obras de requalificação, por sinal bem sucedidas, recebeu, em todo o seu perímetro, vários pilaretes que, impediam e dissuadiam, qualquer um, de "pular a cerca" e estacionar o popó, junto ou mesmo em cima, da relva do jardim que circunda o bonito chafariz ali existente. 
Carros estacionados para lá dos pilaretes que
foram arrancados

Mas como não há nada, pelo
menos nesta cidade, que sempre dure, bonito e arranjadinho, começaram as "facilidades", mesmo debaixo das barbas da policia, uma vez que, uma das esquadras da cidade é por ali perto, sendo passagem obrigatória, para muitos agentes, 
diariamente, e que não viram ou não quiseram ver e, como é de sua obrigação, impedir estes abusos. Bem como as restantes autoridades municipais que, tinham o dever e a obrigação, de pôr, de imediato, fim, a este abuso inqualificável. 

A presença de uma unidade hoteleira de renome no local e de um lar de terceira idade, não devem ser alheios a esta falta de respeito, mas como sabemos, há muitas formas de "calar e consentir".

E, se não somos nós, cidadãos esclarecidos e interventivos, a denunciar estas situações anómalas, a coisa acaba por se perpetuar, como esteve para acontecer, recentemente, com o "miradouro" da Casa dos Coimbras. 

Carros estacionados para lá dos pilaretes que
foram arrancados

E mais, reclamo e expresso aqui a minha indignação, porque, para além de querer ver a cidade bonita, eu e todos os munícipes,  também pagamos parte desses pilaretes, exigindo assim e de todo o direito, que o meu (nosso) dinheiro, pago em impostos, seja utilizado de forma correta.

Quem, hoje de manhã, por lá passasse, o espetáculo era este.

Sinceramente, será que só eu é que vejo? 

E DEPOIS O MACACO SOU EU





José Campos

@2022.10.22

domingo, 2 de outubro de 2022

É SEGURO ANDAR DE AVIÃO!

Penso que, não há ninguém, até mesmo os próprios pilotos, que não tenha receio, ao entrar no avião, de que possa haver algo de anormal e, redundar mesmo, em tragédia, o que, infelizmente, acontece.

Apesar desta "probabilidade" existir, o avião é, de longe, o transporte mais seguro que há. Não sou eu que o digo, mas sim os especialistas na matéria.

Agora, uma coisa de que tenho a certeza é que, andar de avião é
amplamente, mais seguro, do que ir a um jogo, desse pseudo desporto, que é o futebol. 

Estes dias, morreram mais de cem pessoas, em distúrbios, num campo de futebol da Indonésia. 

Como é possível que, naquilo que deveria ser uma festa, assistir a um simples jogo de bola, se transforme, num campo de batalha e, se mate gratuitamente? 

E não há culpados? Claro que há. A poderosa industria, em que se transformou, o pacifico jogo de bola, do meu tempo, levou a que, todos os pressupostos se alterassem e, o jogo seja visto, não como um simples ato de prazer e exercício, para se transformar, num ganhar ou deixar de ganhar milhões. E sempre que o vil metal aparece, tudo e todos, se alteram.

Um dia, em conversa, com uma conhecida adepta, de um clube de futebol da nossa praça, estando o clube "dela", a fazer uma má campanha interna e uma boa externa, dizia-me "o que importa é que venha muito dinheiro para cá". Ou seja, o lugar na classificação nada importava. O que era interessante, era o dinheiro que se ganhava.

Já agora, pedia a esses "senhores", que vêm acompanhar as suas equipas, que se é para praticar desacatos, na terra dos outros, que se deixem por lá ficar e, não venham incomodar quem está sossegado.

Irra! Já é demais.

E DEPOIS O MACACO SOU EU


 

  

  


José Campos

@2022.10-02


terça-feira, 27 de setembro de 2022

AFINAL, QUEM QUEREM ENGANAR?

Se não fosse tratar-se de um assunto tão sério, dava vontade de rir, a bandeiras despregadas, tal é a hipocrisia, a estupidez e a tontice, dos que, infelizmente, têm o poder de decisão, neste mundo, dito global, mas onde, meia dúzia, detêm esse poder, subjugando o resto, a maioria, às suas decisões, nem sempre, ou quase sempre, em desfavor da grande maioria.

Ontem e hoje, foi noticia de abertura de alguns telejornais, a grande façanha, protagonizada pela agência americana do espaço -NASA- sobre o embate de uma nave com um asteroide, fazendo parte de uma séria de testes, a realizar, na tentativa de criar um sistema de proteção para o nosso planeta, no caso de um grande asteroide posso entrar em rota de colisão coma Terra e poder, senão destruí-la, pelo menos causar grandes danos, tal como aconteceu, há milhões de anos e que levou à extinção dos dinossauros e outras formas de vida, daquele tempo. 

É justa a pretensão. Estarmos preparados para uma qualquer invasão extraterrestre ou uma "chuva" de ameaçadores meteoritos, que possam por em causa a nossa sobrevivência.

O CHAMADO MAR DE PLASTICO

Mas e então, estamos virados para o ar, entenda-se, espaço, quando, cá por baixo, entenda-se, planeta Terra, todos os dias, a cada hora, a cada minuto, não paramos de fazer mal, e muito, ao nosso planeta? E esta, não é uma ameaça, é já, uma realidade.

As guerras e a utilização da energia nuclear, a poluição de rios, lagos e mares, com tudo o que se pode imaginar, a poluição da atmosfera com o consequente aquecimento global, e que já está a provocar, a subida do nível das águas, causa direta do degelo, e que levará, inevitavelmente, ao desaparecimento, de muitos milhares de hectares, do que hoje é terra habitável.

POLUIÇÃO DOS MARES 
Sinceramente, não entendo e, até me dá vontade de rir, sobre o que é que estes anormais, andam a fazer. Têm a água a chegar-lhes à porta de casa (já vai acontecendo um pouco por todo o lado), o ar irrespirável, a seca, as reservas de água potável e esgotar-se, a fome, como consequência direta da falta de água e tantos outros problemas graves e urgentes, a resolver, e entretêm-se a lançar sondas (que custam milhões) contra os meteoritos, lá nos confins dos confins do espaço.

Afinal, os verdadeiros problemas, e que levarão, à inevitável destruição do planeta e da vida nele existente, caso a situação, não seja, imediatamente invertida, estão aqui ao nosso lado, dormimos com eles, e estes dementes, estão preocupados com a situação que, provavelmente, nunca acontecerá ou dificilmente será realidade?

Que interesses estarão por detrás disto, pergunto-me? 

Não será difícil encontrar a resposta. 

E DEPOIS O MACACO SOU EU






José Campos

@2022.09.27


segunda-feira, 19 de setembro de 2022

 AFINAL...FALTA TUDO...OU QUASE!

A relação, bicicleta versus cidade de Braga, tarde ou nunca se endireitará. Lamento dizê-lo, mas é o que sinto.

Não porque não haja condições, mas sim porque as pessoas, principalmente as que mandam, nada fazem para inverter a situação.

Hoje, levantei-me um pouco mais cedo e, decidi ir esticar as pernas, dando uma voltinha de bicicleta, antes de ir para o Clube de Ténis de Braga, onde começou hoje, em organização da Federação Portuguesa de Ténis, o Braga Open 2022

Até aqui, nada de anormal. Lá dei a minha voltinha (acabei por ir até ao Monte Picoto e deliciar-me com a vista que se tem da cidade) e por volta das onze horas, fiz-me aos portões do clube de ténis.

À porta, estava uma jovem, à qual me dirigi e pedi algumas informações, tais como, "a que horas começam os jogos", "quem vai jogar", às quais não soube responder, descartando-se com um "Ah! Eles é que sabem". Aliás, está lá um placard onde, supostamente, colocarão os nomes dos participantes e a progressão de cada jogador, até à final, mas estava vazio, quando já havia jogos a decorrer. Um pequeno esquecimento, apenas.

O "pior" estava para acontecer. Como a menina da entrada, muito simpática, mas vazia de informações sobre o torneio, não me esclareceu, resolvi entrar (a entrada é livre), levando pela mão a minha bike (a menina não me impediu) à procura de um lugar seguro onde a pudesse deixar e de alguém que me soubesse informar.

Pois bem, estava a acabar de beber um cafézinho lá no "bar da esquina", aparece-me um "sarraceno" com uma farda vestida (penso que da segurança) a gritar comigo, e a dizer-me que não podia estar ali com a bicicleta. Então, educadamente (ao contrário dele), perguntei-lhe "Onde é o parque para poder guardar a bicicleta?". A resposta foi seca e, voltou a ser malcriada, pelo tom de voz: "Não há. Tem de ir para a rua e deixá-la lá.". 

Sabem qual foi a minha reação? Virei-me, disse-lhe "bom dia" e vim-me embora. Montei-me na bicicleta e, voltei a subir o Picoto. 

Para os carros (pelo menos para alguns) haviam  lugares reservados no exterior (delimitados com fitas da policia). Para uma simples bicicleta, nada.

É esta, a nossa pobreza.

E DEPOIS O MACACO SOU EU


José Campos
@2022.09.19


quinta-feira, 15 de setembro de 2022

 O adeus a um grande campeão 

Foi sem grande surpresa, pois já se esperava, mas foi, já, com saudade, que, esta tarde, recebemos a noticia, que Roger Federer, confirmando os rumores dos últimos tempos, anunciou a sua retirada, definitiva, dos campos de ténis, como profissional.

ROGER FEDERER
Conhecido de todos, os que gostam deste desporto, foi um dos expoentes máximos da modalidade, com uma carreira pejada de títulos, entre os quais, vinte deles, obtidos em torneios do Grand Slam.

Mas, o que mais apreciámos nele, ao longo da sua carreira, foi a sua conduta de homem integro, com uma postura elegante em campo e uma elegância, sem par, no desenvolvimento do seu jogo.  

Possuidor de uma esquerda, quase imbatível, foi modelo inspirador, para muitos jovens, que viram nele, aquilo que queriam ser, quando um dia, abraçassem uma carreira nesta modalidade. E alguns deles, já por aí andam, a encantar com o seu jogo.

Resta-nos agradecer, as longas noites de Melbourne e Flushing Meadows, as tardes e serões de Wimbledon e Roland Garros, entre outros, onde nos deliciava com o seu talento e jogo de classe superior.

Resta-nos a Laver Cup, a disputar em Londres, ainda este mês, para podermos apreciar, o nosso campeão, pela última vez.

Pela minha parte, obrigado Roger Federer, pelos momentos deliciosos que nos proporcionas-te, pelos courts de ténis, de todo o mundo. 

E DEPOIS O MACACO SOU EU





José Campos

@2022.09.15



sábado, 3 de setembro de 2022

A "QUEDA" DE UM ANJO

Seria, uma tremenda injustiça e falta de decoro, se eu não reconhecesse que, Serena Williams, foi, e ainda é (tomaram, muitas e muitos, ter o jogo que ela tem, já para lá dos quarenta anos), uma grande tenista, quiçá, a maior de todos os tempos (pelo menos das que eu vi jogar é, de certeza), sendo, no entanto, difícil de o afirmar, pois os tempos mudam e as condições também. 

SERENA WILLIAMS
Nos tempos modernos, por exemplo, no atletismo, ter uns sapatos, dos modernos, faz diferença, como as raquetes de hoje são muito mais práticas e eficientes, do que as usadas em tempos recuados. Quando comecei a jogar, como amador, a minha raquete, para além de ser de madeira, logo pesada, tinha uma área de encordoamento bastante menor, em relação às atuais.  

Mas, escrito este pequeno preambulo, cabe-me agora, "explicar" o motivo, ou motivos, deste meu escrito.

1-Para agradecer a Serena Williams, por todos estes anos, a mostrar-nos o seu bom ténis. Tenho de dizer que, apesar de gostar de a ver jogar, não simpatizava, nem simpatizo, com ela.

2-Para lembrar, o jogo desta madrugada, em horário português (pensasse que o último da sua carreira) e que perdeu, após um longo confronto, com a tenista australiana (de origem croata) Ajla Tomljanovic. Foi, na realidade, empolgante, com períodos de ténis sublime, de parte a parte e, sempre, com incerteza, no resultado final. Valeu a pena "perder" três horitas de sono, para ver, em direto, o jogo.

AJLA TOMLJANOVIC
3-Para dar uma nota negativa, aos aficionados americanos. Eles não gostam de ténis, gostam é, dos seus tenistas, apenas e só. Caso contrário, quando Tomljanovic conquistou pontos importantes, com classe,  não se ouviu, um único aplauso. Revelador de falta de desportivismo e mau perder, coisa que carateriza estes americanos, seja em que circunstância for.

4-Para lamentar, mais uma vez, que alguns comentadores, da estação televisiva que está a transmitir, para Portugal, o evento tenístico, a decorrer em Nova York. Na posição em que estão, comentadores de um jogo, nunca deveriam tomar partido, neste caso, por nenhuma das jogadoras. Mas não, fazem-no abertamente e, são de tal maneira cáusticos e parciais, que chega mesmo a aborrecer, quem está a ver e ouvir. 

Assim sendo, encerra-se uma era do ténis moderno feminino, em que Serena Williams, foi, com certeza, um dos expoentes máximos.

 

E DEPOIS O MACACO SOU EU

 




José Campos

@2022.09.03

quinta-feira, 1 de setembro de 2022

NOTA ABERTA AO SR. PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA DE GUALTAR OU A QUEM DE DIREITO

IDEIAS, NÃO FALTAM...MAS

Quem anda pelas ruas e estradas do nosso concelho de Braga, depressa se apercebe que, são, na sua grande maioria, más e, até mesmo, perigosas. 

Salvo raras exceções, observam-se buracos por todo lado, má sinalização ou mesmo inexistente, erva a crescer em tudo o que é sitio, nas rotundas, nos passeios e bermas de estrada e mesmo, em alguns sítios, a ramagem das árvores, já é tão grande que, invadiu mesmo a faixa de rodagem (basta ver a estrada antiga da Povoa de Lanhoso, antes de chegar à rotunda da variante do Fojo), tornando a circulação difícil, e com perspetivas de, um dia destes, estarmos a lamentar algo de grave.

Quem circula de carro ou outro veiculo motorizado, muitas das vezes, nem se apercebe. Quem, como eu, que calcorreia as ruas e estradas do nosso concelho, de bicicleta, com mais facilidade se apercebe destes "pequenos" pormenores, que dificultam a vidas das pessoas, dão mau aspeto e são perigosos para a integridade física de quem por lá circula.

E, mais. Houve por aí intervenções, em algumas estradas, em que, só por aselhice ou falta de jeito, é que se entrega uma obra assim. Vá-se ver, por exemplo, o troço da nacional 14, entre a Bosch e o apeadeiro de Ferreiros, e vejam bem, como deixaram as grelhas de escoamento de águas pluviais. A invadir a faixa de rodagem e com um buraco de 5 cms pelo menos. Quem por ali circular de moto ou bicicleta, ou conhece bem e desvia-se, ou corre o risco, potencial e elevado, de enfiar a roda no buraco e dar um grande trambolhão. Uma vergonha.

Outra das grandes obras que por aqui se fazem, é abrir valas, para enterrar tubos ou cabos. Não sou contra isso, não. Pelo contrário. É bom que aliviem a zona aérea desses inestéticos fios, ficando mais seguro e com aspeto arrumado. Agora o que se pede, é que, ao taparem a vala, deixem a estrada compostinha como a encontraram. Mas não, na grande maioria dos casos, a estrada fica destruída, mal alcatroada e pejada de buracos. Isto só por aqui. 

E, o exemplo, recente e elucidativo, é o da estrada de Gualtar (antiga estrada para a Póvoa de Lanhoso), onde abriram uma vala enorme, para colocar tubagens e cabos, e no fim ficou (e ainda está) toda mal alcatroada, com uma superfície irregular que, até mesmo os automóveis, se desviam para circularem no alcatrão mais direitinho.

E, como se não bastasse o mau piso, houve algum iluminado e perito em trânsito, que se lembrou de colocar estes "policias deitados" (os que se vêm nas fotos), como lhes chamava o meu velho pai, para reduzir a velocidade dos veículos. Não era necessário, pois da maneira que o piso se encontra, já somos mesmo obrigados a "quase parar". 

Mas, mais grave ainda, é colocar estas estruturas, numa via publica, e depois deixar tudo à sua sorte. Não se zela pela manutenção das mesmas, e a seguir, é o que se vê nas fotos. Uma vergonha.

Temos de começar, também, a pedir a demissão, de presidentes de câmara e de juntas de freguesia, quando estes não cumprem nem fazem o que prometeram. Não é só as "cabeças" dos ministros.   

  

E DEPOIS O MACACO SOU EU



  





José Campos

@2022.09.01

ASSIM, NÃO. .. A continuar assim, muita gente vai deixar de ir ver o rali ao vivo e, eu sou, desde já, um deles. Não se pense que, ao lerem ...