quinta-feira, 10 de novembro de 2022

 AS "EXCENTRICIDADES" DA NOSSA CIDADE

Para quem circula pela Rua do Visconde de Nespereira (a rua tem dono, é do Visconde), de carro ou outro qualquer meio de transporte, não se apercebe, do que por ali acontece, mesmo ao lado do edifício GNRation.

Aqui, onde está esta tinta amarela,
começa a via da esquerda.

Esta rua, que liga o Mercado Municipal à Praça Conde de Agrolongo, tem, a partir, mais ou menos do meio, duas faixas de rodagem, que termina com dois sinais de obrigatoriedade de viragem, um à direita, para quem circula na via da direita, e um outro de virar à esquerda, para quem circula na via da esquerda.

Muitos, dos meus possíveis leitores, dirão: "mas que faixa à esquerda? Esta rua só tem uma faixa de rodagem."

Aqui, termina a via da esquerda, 
obrigando a virar para o Carmo
ou a entrar no túnel
Pois, aí é que está a questão. A faixa da esquerda existe, está lá, bem sinalizada, só que, contrariamente ao que diz o código da estrada, sempre ocupada, com veículos estacionados, ocupando, por completo a referida via da esquerda. Portanto, em incumprimento grave (ocupação de uma via de rodagem), dando lugar a reboque dos veículos infratores e a passagem da respetiva multa.

E mais acrescento. Quem circula naquela rua e, chegado ao final da mesma, tem de virar, obrigatoriamente para a direita. Ora como muitos e, legitimamente, querem ir para o Carmo ou para o túnel da Av. da Liberdade, são obrigados a cometer uma infração grave, ou seja, desrespeitar um sinal de transito. 

O sinal está lá, não há qualquer dúvida

Mas, pasme-se. Isto passasse há anos, num local central da cidade, muito movimentado e, nunca vi um policia sequer ou um reboque que seja, a atuar, em nome do cumprimento da lei.

Provavelmente, não há agentes, que cheguem para toda a urbe, que já é grande e complicada. Mas, parados na base do Monte Picoto, a dormir dentro das viaturas, ou a levarem a família a casa, nas viaturas oficiais, para isso, já há.

É o espelho de uma cidade e, até de um país, deixado ao deus-dará, onde se faz o que se quer, seja legal ou não. E mais, quando se atua, nem que seja uma vez por ano (o que já era bom), aqui-del-rei que "foi a primeira vez", que "são uns malandros", e que "só andam à caça da multa". 

Não é preciso nada andar à "caça da multa", basta fazer cumprir o que o código da estrada "diz" no seu articulado, e ter os olhos bem abertos.

   E DEPOIS O MACACO SOU EU




 

  

José Campos

@2022.11.10


ASSIM, NÃO. .. A continuar assim, muita gente vai deixar de ir ver o rali ao vivo e, eu sou, desde já, um deles. Não se pense que, ao lerem ...