domingo, 26 de abril de 2015


QUEM DÁ MILHO A PORCOS....
Pois é, a zona agrícola do Alqueva bateu recordes mundiais de produtividade por hectare em oito categorias de produtos: Milho, beterraba, tomate, azeitona, melão, uva de mesa, brócolos e luzerna.

No caso de alguns destes produtos, na zona agrícola do Alqueva, a produtividade chega a ser três vezes superior à média do resto do mundo.

O jornal Expresso cruzou dados do INE, da FAO (Nações Unidas) a informações da EDIA - empresa que gere o regadio de Alqueva - e testemunhos de alguns produtores – as conclusões a que chegaram foram surpreendentes.

No Alqueva, produz-se uma média de 14 toneladas de milho por hectare contra às 5,5 toneladas a nível mundial; no que respeita ao tomate, no Alqueva produzem-se 100 toneladas e no resto do mundo 33,6; quanto às uvas de mesa são 30 toneladas que ficam bem acima das 9,6 toneladas a nível mundial.

Estas notícias sobre a produtividade do Alqueva já são mundialmente famosas e já existem investimentos na zona de várias nacionalidades diferentes: Marrocos, França, Itália, África do Sul, Itália, Escócia e a Espanha, claro, (E investidores portugueses? Só temos merceeiros? E qual a actuação do Ministério da Agricultura? Será que as mais valias terão de ir obrigatoriamente para a estranja?) que lidera os que mais investem no Alqueva.

Os produtos alentejanos do Alqueva têm qualidade e são vendidos a grandes multinacionais: grande parte da produção de cebolas vai para o MacDonalds e de amendoins para a PepsiCO.

Também em destaque, sobretudo na Grã-Bretanha e norte da Europa, tem estado as uvas sem grainhas.

A vantagem desta área alentejana, e que lhe providencia características únicas, deve-se, essencialmente a três causas: a terra é praticamente virgem, sem químicos e sem fungos (durante décadas só se plantaram cereais), há abundância de água nos meses mais quentes e tem uma larga exposição ao sol (com consequências nos processos de fotossíntese das plantas e influência directa no sabor e qualidade das mesmas).

O facto de as colheitas no Alqueva se anteciparem ao normal em duas a três semanas, é também um factor diferenciador face à concorrência e que atribui ao Alqueva uma clara vantagem, para mais não sendo produtos provenientes de estufas, como é o caso na maioria dos produtos espanhóis, com influência na qualidade e no preço.

 

NOTA
A actual maioria sempre se manifestou contra este empreendimento, chamando-lhe: Despesismo, "elefante branco", etc. Agora tem entre mãos um manancial de oportunidade agrícola como nunca sonhou . Não sabendo por ignorância, subserviência, incapacidade ou má fé, deposita nas mãos do capital estrangeiro esta riqueza nacional, impar ao nível mundial. É uma tristeza que confrange.




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E DEPOIS O MACACO SOU EU


JOSÉ CAMPOS


sexta-feira, 24 de abril de 2015

quinta-feira, 23 de abril de 2015

NÃO, NÃO ESTOU VELHO!!!!!!
NÃO SOU É SUFICIENTEMENTE NOVO  PARA  JÁ SABER TUDO!
Passaram 40 anos de um sonho chamado Abril.
E lembro-me do texto de Jorge de Sena…. Não quero morrer sem ver a cor da liberdade.
Passaram quatro décadas e de súbito os portugueses ficam a saber, em espanto, que são responsáveis de uma crise e que a têm que pagar…. civilizadamente,  ordenadamente, no respeito  das regras da democracia, com manifestações próprias das democracias e greves a que têm direito, mas demonstrando sempre o seu elevado espírito cívico, no sofrer e ….calar.
Sou dos que acreditam na invenção desta crise.
Um “directório” algures  decidiu que as classes médias estavam a viver acima da média. E de repente verificou-se que todos os países estão a dever dinheiro uns aos outros…. a dívida soberana entrou no nosso vocabulário e invadiu o dia a dia.
Serviu para despedir, cortar salários, regalias/direitos do chamado Estado Social e o valor do trabalho foi diminuído, embora um nosso ministro tenha dito decerto por lapso, que “o trabalho liberta”, frase escrita no portão de entrada de Auschwitz.
Parece que  alguém anda à procura de uma solução que se espera não seja final.
Os homens nascem com direito à felicidade e não apenas à estrita e restrita sobrevivência.
Foi perante o espanto dos portugueses que os velhos ficaram com muito menos do seu contrato com o Estado  que se comprometia devolver o investimento de uma vida de trabalho. Mas, daqui a 20 anos isto resolve-se.
Agora, os velhos atónitos, repartem o dinheiro  entre os medicamentos e a comida.
E ainda tem que dar para ajudar os filhos e netos num exercício de gestão impossível.
A Igreja e tantas instituições de solidariedade fazem diariamente o milagre da multiplicação dos pães.
 Morrem mais velhos em solidão, dão por eles pelo cheiro, os passes sociais impedem-nos de  sair de casa,  suicidam-se mais pessoas, mata-se mais dentro de casa, maridos, mulheres e filhos mancham-se  de sangue , 5% dos sem abrigo têm cursos superiores, consta que há cursos superiores  de geração espontânea, mas 81.000  licenciados estão desempregados.
Milhares de alunos saem das universidades porque não têm como pagar as propinas, enquanto que muitos desistem de estudar para procurar trabalho.
Há 200.000 novos emigrantes, e o filme “Gaiola Dourada”  faz um milhão de espectadores.
Há terras do interior, sem centro de saúde, sem correios e sem finanças, e os festivais de verão estão cheios com bilhetes de centenas de euros.
Há carros topo de gama para sortear e auto-estradas desertas. Na televisão a gente vê gente a fazer sexo explícito e explicitamente a revelar histórias de vida que exaltam a boçalidade.
Há 50.000 trabalhadores rurais que abandonaram os campos, mas  há as grandes vitórias da venda de dívida pública a taxas muito mais altas do que outros países intervencionados.
Há romances de ajustes de contas entre políticos e ex-políticos, mas tudo vai acabar em bem...estar para ambas as partes.
Aumentam as mortes por problemas respiratórios consequência de carências alimentares e higiénicas, há enfermeiros a partir entre lágrimas para Inglaterra e Alemanha para ganharem muito mais do que 3 euros à hora, há o romance do senhor Hollande e o enredo do senhor Obama que tudo tem feito para que o SNS americano seja mesmo para todos os americanos. Também ele tem um sonho…
Há a privatização de empresas portuguesas altamente lucrativas e outras que virão a ser lucrativas. Se são e podem vir a ser, porque é que se vendem?
E há a saída à irlandesa quando eu preferia uma…à francesa.
Há muita gente a opinar, alguns escondidos com o rabo de fora.
E aprendemos neologismos como “inconseguimento” e “irrevogável” que quer dizer exactamente o contrário do que está escrito no dicionário.
Mas há os penalties escalpelizados na TV em câmara lenta, muito lenta e muito discutidos, e muita conversa, muita conversa e nós, distraídos.
E agora, já quase todos sabemos que existiu um pintor chamado Miró, nem que seja por via bancária. Surrealista…
Mas há os meninos que têm que ir à escola nas férias para ter pequeno- almoço e almoço.
E as mães que vão ao banco…. alimentar contra a fome , envergonhadamente , matar a fome dos seus meninos.
É por estes meninos com a esperança de dias melhores prometidos para daqui a 20 anos, pelos velhos sem mais 20 anos de esperança de vida e pelos quarentões com a desconfiança de que não mudarão de vida, que eu não quero morrer sem ver a cor de uma nova liberdade.

Júlio Isidro


sexta-feira, 10 de abril de 2015



O PAÍS DAS CUNHAS E DOS CUNHAIS...É UMA SEM VERGONHICE PEGADA.


Miguel Relvas, ex-ministro adjunto e dos Assuntos Parlamentares, terá pedido a António Figueiredo, antigo presidente do Instituto dos Registos e Notariado (IRN), uma certidão do registo criminal da mulher, Marta Sousa, com o objectivo de obter um visto. Motivo: ela precisava de ir a um casamento em Angola.

De acordo com o i, demorou apenas duas horas para que o pedido de Relvas fosse concretizado. Contactado pela mesma publicação, o ex-ministro adjunto afirmou que "precisava de um registo criminal para obter um visto. Só queria saber como podia fazer. É um procedimento automático. Não cometi crime nenhum".

Segundo o acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa, a que o diário teve acesso, Miguel Relvas terá ligado a António Figueiredo no dia 15 de Setembro de 2014 a solicitar o documento que permitia a viagem. Depois de pedir a certidão a uma funcionária, o então presidente do IRN enviou uma mensagem a Relvas: "Está a seguir. Onde quer que lhe entregue o original? Sábado tb vou para Angola. Fico lá uma semana com nin. Da Justiça. Se estiver por lá gostava de falar consigo. Abr!".

Após receber a mensagem, o ex-ministro ligou a Figueiredo a perguntar onde é que poderia ir buscar o original. Minutos depois envia uma mensagem ao ex-presidente do IRN com uma morada na Ajuda, em Lisboa. Um minuto depois, Figueiredo transmite à funcionária a morada e dois motoristas entregam o documento.

Outros dos beneficiados por António Figueiredo terão sido o futebolista David Luiz - que tinha deixado caducar a autorização de residência; e Marques Mendes que pediu a aquisição da nacionalidade da mulher de um empresário moçambicano e um documento sobre nacionalidade de uma cidadã brasileira.


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E DEPOIS O MACACO SOU EU


José Campos

























sexta-feira, 3 de abril de 2015



AFINAL NÃO FOI INOCENTE A DEMISSÃO DESTE SENHOR.



Depois de na quinta-feira o jornal i ter noticiado que o Ministério Público encontrou indícios de que Miguel Macedo terá cometido o crime de prevaricação ao utilizar os vistos gold para beneficiar entidades privadas, amigos e conhecidos, hoje a mesma publicação avança com novos pormenores.  


Quando em novembro o juiz do Tribunal de Instrução, Carlos Alexandre, interrogou dois cidadãos chineses no âmbito da operação Labirinto, os dois suspeitos terão confessado que conheciam o então ministro da Administração Interna há vários anos. Também a então secretária de Estado do Ministério do Ambiente era conhecida dos suspeitos.
Explica o i que este conhecimento foi travado no escritório de advocacia do qual Miguel Macedo e Albertina Gonçalves eram sócios. Tudo porque os dois cidadãos chineses precisaram de apoio jurídico no âmbito de “matérias correlacionadas com restaurantes e lojas de artigos chineses”.
No acórdão consta a informação de que o ex-ministro da Administração Interna, o ex-presidente do Instituto dos Registos e Notariado (António Figueiredo), o empresário Jaime Gomes e o ex-diretor do SEF, Manuel Palos, foram apanhados em escutas telefónicas.
Dá conta o i que os investigadores descobriram que, a 5 de maio do ano passado, houve uma reunião entre Zhu Xiaodong (empresário), António Figueiredo, Jaime Gomes e Miguel Macedo.
Nesta reunião, pode ler-se no acórdão, terão ficado determinados “os termos e propósitos da criação de uma sociedade na China com vista à expansão do negócio”.
Miguel Macedo, que se demitiu do cargo de ministro assim que a ‘bomba rebentou’, recusou comentar ontem a polémica, afirmando apenas que aguarda resposta ao requerimento à Procuradora-Geral da República a pedir para ser ouvido






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E DEPOIS O MACACO SOU EU


José Campos


































ASSIM, NÃO. .. A continuar assim, muita gente vai deixar de ir ver o rali ao vivo e, eu sou, desde já, um deles. Não se pense que, ao lerem ...