HÁ EXPEDIENTES PARA TUDO...SAFA!

A vida custa a todos, eu sei. A vida vai mal, eu sei. A falta de trabalho e a consequente falta de dinheiro é uma realidade, eu sei. Mas a falta de vergonha também anda por aí, eu sei. Se não vejamos.

Esta tarde, depois de um longo passeio pela nossa bela e linda cidade do Porto (publicarei as fotos deste passeio no Facebook - José Campos - ferreiracampos@sapo.pt para quem quiser dar uma olhadela), apanhei o comboio das 17,45 horas, em S.Bento para regressar a Braga. Na primeira paragem, em Campanhã, com o comboio já substancialmente lotado, entraram uma "resma" de passsageiros, entre os quais, uns dez a doze cidadãos estrangeiros (presumo que romenos) que, armados de sacos e mais sacos, lá se instalaram nos bancos ainda vagos (já só um ou dois) e a maioria no chão ou em cima dos sacos entretanto colocados no chão. E não só em cima, também atrás pois como podem ver na foto, atrás daquele saco preto está uma cidadã da já citada origem, que por artes mágicas (ou seja pela colocação estratégica dos sacos em cima dela), ficou oculta de todos nós e também do revisor do comboio. E como se não bastasse uma outra (de que não tenho imagem mas que vi com estes que tenho na cara) viajou durante largo tempo (até ser descoberta) debaixo da saia de uma outra. Ora pasme-se, isto tudo feito à nossa frente, cidadãos que, embora nos custe também, lá compramos o bilhete para podermos viajar dentro da lei e não contribuirmos para que a CP-Caminhos de Ferro Portugueses tenha mais prejuizos.

Depois de descoberta toda a marosca  pelo revisor do comboio (que já os conhece de gingeira e pelos vistos todos os dias é a mesma encenação) sem que antes não tivesse de se aborrecer com eles e elas, até que por fim lá ficaram as contas saldadas, trataram de "estender" a toalha e mesmo ali comes e bebes, expelindo para todos, o cheiro à comida e o próprio cheiro de quem não vê ou sente água há muito tempo.

Por favor, não tenho nada contra quem está por cá, vindo de outros países, a trabalhar honestamente e a comporta-se como gente civilizada. Agora, termos de aturar este ambiente (que se tornou "pesado" e constrangedor) nos nossos transportes publicos, essa não, não temos a "obrigação" de o suportar.

Por favor, a quem de direito na CP, uma maior fiscalização destes casos não era má ideia, caso contrário teremos de utilizar transporte alternativo com a consequente perda (ainda mais) de passageiros nos comboios.

E assim vai a vida cá por este burgo.

José Campos