domingo, 14 de junho de 2020

POSTAIS DA CIDADE AO 
SENHOR PRESIDENTE DA JUNTA DE MERELIM

(OU A QUEM DE DIREITO)

Na minha passagem pelo ensino, costumava contar, aos meus alunos, uma história, relacionada com a eficiência, a eficácia, a gestão de tempos, organização e métodos, entre outros, temas que eram abordados, num capitulo, de um módulo de Gestão e Organização de Empresas. Então rezava assim.
"Numa obra, na cidade de Düsseldorf, na Alemanha, ao chegar a pausa do meio dia, os trabalhadores dirigiram-se ao espaço destinado a refeitório, para comerem e descansarem um pouco. Um português, o Manel, ao chegar junto à sua cadeira, verificou que a mesma tinha duas pernas partidas. Não teve problema. Foi buscar quatro tijolos, colocou dois de cada lado, pegou na cadeira, colocou-a sobre os tijolos, sentou-se e comeu descansado e bem sentado. Por sua vez, o Jurgen, trabalhador na mesma obra, quando chegou ao mesmo local para comer, constatou que a sua cadeira, também tinha duas pernas partidas. Calmamente, comeu, em pé, sem se preocupar com a cadeira.
No dia seguinte, a cadeira do Jurgen estava consertada, a do Manel, ainda hoje, está assente nos tijolos".
Vem isto a propósito de uma "visão" que tive, um destes dias, ao passear junto ao Cávado, na chamada Ecovia do Cávado e que liga Merelim a Ruães. 
A dada altura, há um pequeno regato, que vem ali deixar o seu contributo para um rio maior, atravessa a ecovia, onde foi construída, em madeira, uma pequena ponte (ver fotos). Já há mais de dois anos, ao passar por lá (é um local onde gosto de andar de bicicleta, muito bonito, sempre colado ao rio Cávado), tinha constatado que, algumas das tábuas que constituem o tabuleiro, estavam a ameaçar ruptura, tendo na altura, pedido ao senhor que explora o bar na praia de Merelim, que desse nota na junta, para que fossem consertar a ponte. Afiançou-me que o tinha feito. 
Pois bem, passado todo este tempo, ninguém ligou patavina e, a ponte, neste momento, está como a foto demonstra. Numa altura em que aquele espaço é mais procurado, pela frescura e beleza, propicio a passeios à beira rio, somos confrontados com a duvida em atravessar a pequena ponte, devido ao elevado estado de degradação em que se encontra.
Francamente, não sei como é que se pode ser tão "descuidado". Afinal querem visitantes, e oferecem-lhes estas condições.
Fez-me lembrar a cadeira do Manel.      

E DEPOIS O MACACO SOU EU!







José Campos
@2020.06.14

ASSIM, NÃO. .. A continuar assim, muita gente vai deixar de ir ver o rali ao vivo e, eu sou, desde já, um deles. Não se pense que, ao lerem ...