sábado, 22 de outubro de 2022

PILARETES OU NÃO? EIS A QUESTÃO.

Aqui, há uns anos, assistiu-se, em Braga, ao aparecimento dos chamados pilaretes, que, de um momento para o outro, invadiram a cidade, restringindo o estacionamento nos passeios e o acesso a outros espaços, tornando assim, mais civilizado e controlado, o trânsito, na urbe.


Largo Carlos Amarante em Braga
Como sempre, houve desde logo, um coro de pessoas, que estavam contra o uso destes "impedimentos", e outro a favor, tendo estes últimos, como principal argumento, o fato de deixar de se ver, viaturas estacionadas em cima dos passeios. E era e, ainda é, de certo modo, uma realidade, pese embora, uma grande maioria deles, eram derrubados, passados poucos dias, após a sua colocação, ficando semi-derrubados ou mesmo no chão, e na maior parte das vezes, não são substituídos.

Mas houve lugares da cidade que, após sofrerem intervenções de melhoria, foram aí colocados pilaretes, que resultaram bem, quer do ponto de vista estético, quer funcional. 

Um desses lugares, foi o Largo Carlos Amarante, que após obras de requalificação, por sinal bem sucedidas, recebeu, em todo o seu perímetro, vários pilaretes que, impediam e dissuadiam, qualquer um, de "pular a cerca" e estacionar o popó, junto ou mesmo em cima, da relva do jardim que circunda o bonito chafariz ali existente. 
Carros estacionados para lá dos pilaretes que
foram arrancados

Mas como não há nada, pelo
menos nesta cidade, que sempre dure, bonito e arranjadinho, começaram as "facilidades", mesmo debaixo das barbas da policia, uma vez que, uma das esquadras da cidade é por ali perto, sendo passagem obrigatória, para muitos agentes, 
diariamente, e que não viram ou não quiseram ver e, como é de sua obrigação, impedir estes abusos. Bem como as restantes autoridades municipais que, tinham o dever e a obrigação, de pôr, de imediato, fim, a este abuso inqualificável. 

A presença de uma unidade hoteleira de renome no local e de um lar de terceira idade, não devem ser alheios a esta falta de respeito, mas como sabemos, há muitas formas de "calar e consentir".

E, se não somos nós, cidadãos esclarecidos e interventivos, a denunciar estas situações anómalas, a coisa acaba por se perpetuar, como esteve para acontecer, recentemente, com o "miradouro" da Casa dos Coimbras. 

Carros estacionados para lá dos pilaretes que
foram arrancados

E mais, reclamo e expresso aqui a minha indignação, porque, para além de querer ver a cidade bonita, eu e todos os munícipes,  também pagamos parte desses pilaretes, exigindo assim e de todo o direito, que o meu (nosso) dinheiro, pago em impostos, seja utilizado de forma correta.

Quem, hoje de manhã, por lá passasse, o espetáculo era este.

Sinceramente, será que só eu é que vejo? 

E DEPOIS O MACACO SOU EU





José Campos

@2022.10.22

domingo, 2 de outubro de 2022

É SEGURO ANDAR DE AVIÃO!

Penso que, não há ninguém, até mesmo os próprios pilotos, que não tenha receio, ao entrar no avião, de que possa haver algo de anormal e, redundar mesmo, em tragédia, o que, infelizmente, acontece.

Apesar desta "probabilidade" existir, o avião é, de longe, o transporte mais seguro que há. Não sou eu que o digo, mas sim os especialistas na matéria.

Agora, uma coisa de que tenho a certeza é que, andar de avião é
amplamente, mais seguro, do que ir a um jogo, desse pseudo desporto, que é o futebol. 

Estes dias, morreram mais de cem pessoas, em distúrbios, num campo de futebol da Indonésia. 

Como é possível que, naquilo que deveria ser uma festa, assistir a um simples jogo de bola, se transforme, num campo de batalha e, se mate gratuitamente? 

E não há culpados? Claro que há. A poderosa industria, em que se transformou, o pacifico jogo de bola, do meu tempo, levou a que, todos os pressupostos se alterassem e, o jogo seja visto, não como um simples ato de prazer e exercício, para se transformar, num ganhar ou deixar de ganhar milhões. E sempre que o vil metal aparece, tudo e todos, se alteram.

Um dia, em conversa, com uma conhecida adepta, de um clube de futebol da nossa praça, estando o clube "dela", a fazer uma má campanha interna e uma boa externa, dizia-me "o que importa é que venha muito dinheiro para cá". Ou seja, o lugar na classificação nada importava. O que era interessante, era o dinheiro que se ganhava.

Já agora, pedia a esses "senhores", que vêm acompanhar as suas equipas, que se é para praticar desacatos, na terra dos outros, que se deixem por lá ficar e, não venham incomodar quem está sossegado.

Irra! Já é demais.

E DEPOIS O MACACO SOU EU


 

  

  


José Campos

@2022.10-02


ASSIM, NÃO. .. A continuar assim, muita gente vai deixar de ir ver o rali ao vivo e, eu sou, desde já, um deles. Não se pense que, ao lerem ...