domingo, 25 de dezembro de 2022

A Desbunda Socialista...

Hoje é dia de Natal, de paz (como deveria ser sempre), de alegria e de família. Por isso, pode, a quem vier a ler este escrito (poucos serão, por ventura) parecer que me estou a contradizer, ao, neste dia, estar a escrever uma nota, com este teor. Mas desculpem-me, não consigo aguentar mais e, preciso deste desabafo, para que, ao menos, possa deitar a cabeça na almofada, tranquilamente (embora sem resolver nada, na verdade). 

Neste país, onde tudo se pode e, tudo se quer, continua a estar (des)governado, de alto a baixo, parecendo, neste momento, não haver controlo, sobre nada, nem sobre ninguém. 

Como é possível que, alguém, venha a ser indemnizado, pela própria empresa, que ele(a), deixou, por vontade própria, sem ter sido "forçado" a fazê-lo? 

Como é possível que, uma empresa, a ser intervencionada pelo estado, que está lá a meter, milhões e milhões de euros, por estar em situação financeira frágil, se dá ao "cuidado" de indemnizar trabalhadores que, a abandonam, por livre e espontânea vontade?

Como é possível que, se aufiram salários deste porte, principalmente numa empresa que está, constantemente, a dar prejuízos, e grandes, e onde o Estado "afoga", anualmente, milhões de euros, que são de nós? 

Como é possível que, o responsável máximo deste (des)governo, tenha a desfaçatez de, quando interpelado sobre o assunto, deixe uma imagem de "isto é normal e não tem mal nenhum"?

Já sei que, nenhuma destas questões, vai ser respondida, mas pelo menos, cumpro o meu dever de cidadão, que é alertar e denunciar estes abusos, para além do meu desabafo.

Neste país, em que a grande maioria dos que trabalham, o fazem, de sol a sol, à chuva e ao frio ou debaixo de tórrido calor, para ganharem uma côdea que, nem sequer chega para sustentar e dar uma vida digna à família, haja pessoas, a usufruir de "catarianos" salários, e que, para além disso, ainda se dão ao ensejo, deste tipo de habilidades. 

E, mais. Ficam na fila de espera para, quando for oportuno, irem para o Governo. E, sem vergonha nenhuma, lá vão jurar "por sua honra e nome" , que cumprirão, "com lealdade", as suas funções. 

E, entretanto, os pavilhões transfronteiriços aparecem e desparecem e, outras (infelizmente muitas) situações do género, são descobertas, mas aos responsáveis, nada acontece. Lá saem do poleiro, mesmo assim, só sob pressão da opinião publica, porque, como não têm vergonha, por eles continuariam "de pedra e cal". E por quem "manda" neles, igual. 

Aqui há dias, num evento publico, sobre "medidas de combate à corrupção", o presidente da autarquia onde essa reunião se realizou, na sua intervenção, mostrou-se agastado contra ao facto de haver muitas investigações às autarquias, dizendo mesmo "parece que somos todos corruptos". 

Como se vê, devia haver mais e num âmbito mais alargado. 

É uma vergonha o que se passa neste país. E, para piorar as coisas, temos um presidente, cuja a principal função é ser "porta voz" do governo, abafando, com as suas intervenções, todos estes atropelos praticados, lançando confusão na cabeça das pessoas e, sem nada fazer, espera que as "ondas" vão acalmando.

Depois...nada se passou.

   E DEPOIS O MACACO SOU EU


   



José Campos

@2022.12.25

ASSIM, NÃO. .. A continuar assim, muita gente vai deixar de ir ver o rali ao vivo e, eu sou, desde já, um deles. Não se pense que, ao lerem ...