sábado, 11 de fevereiro de 2023

MAS QUE CONFUSÃO...OU NÃO?!EXPLIQUEM-ME.

Esta minha intervenção, tem mais a ver, com um pedido de esclarecimento, do que, propriamente, uma critica, seja a quem for. Apenas quero ficar esclarecido e, uma vez que sou frequentador habitual daquele espaço, saber as regras a que tenho de atender. Porque como está, nem "peixe" nem "carne", não serve a ninguém. Apenas gera confusão e, até conflitos de transito. 

Quem é de Braga ou mesmo não sendo, frequenta a ciclovia do Este e a sua extensão pela Av. Dom João II, depara-se com algumas rotundas (quatro, desde o inicio da avenida até à chamada rotunda do Média Market) e com diversa sinalização (quer horizontal, quer vertical) e para a qual, suponho eu, nunca olhou como devido cuidado, de maneira a perceber "quem deve ceder a passagem a quem. Mas é bom que o faça, para evitar surpresas. 

Claro que, para quem circula a pé, não há duvidas pois as regras de trânsito são claras e universais. Mas quem circula de bicicleta? Será que está correta a sinalização, ou estamos perante uma enorme "salada de sinais"? Portanto, vamos "pensar" somente nos ciclistas, uma vez que, os peões estão protegidos.

Foto1- rotunda junto ao Média Market. Para quem vem de Lamaçães se aproxima da referida rotunda, face ao sinal que lá está colocado, têm ou não que dar prioridade aos ciclistas que circulam na faixa vermelha (indicativa de ciclovia), uma vez que está para lá do sinal ?
Foto 2- na mesma rotunda e logo a seguir deparamo-nos com esta situação. A faixa vermelha continua ao longo de toda a rotunda, mas aqui, o sinal de cedência de prioridade, já está para lá da faixa vermelha. Logo, o ciclista, que vinha a fazer o rotunda, após alguns metros, deixa, subitamente, de ter prioridade, colocando-o em risco real de ser atropelado (e logo aqui, em que uma grande maioria - não absoluta - de condutores, nada respeita.
Foto 3 - rotunda do Brácaro (junto ao Hotel de Lamaçães). Aqui, o sinal como se vê, está para lá da faixa vermelha, pelo que retira a prioridade aos ciclistas que nela circulem. Mas atente-se à sinalização horizontal (no chão). Afinal, o ciclista tem ou não prioridade? Como todos sabemos, a sinalização horizontal, é tão válida como a vertical. Em que ficamos, senhores "sinaleiros" desta linda cidade? Dão prioridade e tiram logo de imediato.
Foto 4 - na mesma rotunda, só que do outro lado. Mais uma vez a placa está para lá da ciclovia, mas antes está o sinal pintado no chão. 
Foto 5 - nem tudo é negativo (se é que estou a ver bem a questão). Pelo menos uma vez, a placa diz tudo o que deve ser dito, quer ao condutor (e principalmente a este, que tem ceder prioridade, a quem circula na ciclovia) e ao ciclista que, sabendo da existência da placa, pode avançar na travessia da via, mais à vontade, mas sempre com cuidado.
Esta confusão generalizada, tem-me tirado horas de sono, porque não consigo compreender, como se pode ser tão descuidado, num assunto que, à segurança das pessoas e bens, diz respeito. Afinal, quem nos devia proteger, faz o inverso, lança-nos num caos total, pondo em risco, por incompetência, a vida das pessoas que por ali andam.
Nota: eu, ainda não estou seguro, se estou ou não, a ver bem o problema. Por isso peço, a quem de direito que me esclareça. Caso eu "tenha razão", exijo (imos), de imediato, a correção de tal situação, antes que alguém se aleije. Ou estão à espera que alguém morra por ali?

Desde já, as minhas desculpas, se estiver enganado.
   E depois o macaco sou eu

  


José Campos
@2023.02.11


quarta-feira, 8 de fevereiro de 2023


Depois, quando é necessário, não funciona!

No passado sábado, fui dar uma voltinha, daquelas que eu gosto: com dias de sol sem estar calor e, sempre que possível, por estradas secundárias. 

E assim foi. Saímos de Braga (eu e a minha mulher) e, um pouco à sorte, lá fomos andando, primeiro por terras de Lanhoso e depois por terras de Basto, acabando por ir a Cabeceiras de Basto, deslocação que andava há muito para fazer.

Mosteiro de S. Miguel de Refojos

Quem vai a Cabeceiras de Basto tem de, inevitavelmente, visitar o Mosteiro de S. Miguel de Refojos, exemplar máximo do barroco por aquelas bandas e onde andou mão do Arquiteto bracarense André Soares. 

No regresso, e também um pouco ao sabor da corrente, decidi sair da estrada nacional e virar à direita em direção a Vieira do Minho, pela estrada da serra da Cabreira. E lá fui. 

Ponte da Ranha sobre o rio Perro
Primeira surpresa, pois já não fazia ideia de que era por ali que se encontrava a Ponte da Ranha sobre o rio Perro e que é nem mais, nem menos, o local onde terminava o troço da Cabreira (Rossas-Cabeceiras) tendo como ultima curva, esta ponte, onde todos os aficionados dos rallies gostavam de ir ver a passagem do carros, isto nos anos oitenta. Recuei 40 anos e de olhos fechados, voltei aqueles tempos.

Mas, o que, verdadeiramente me levou a este escrito foi o facto de, ao chegar a uma aldeia, com um nome, pelo menos curioso, Busteliberne (alguém me disse que o nome terá origem Hebraico-Judaica), nos depararmos com vários focos de incêndio numa encosta da serra. Acabei por parar o mesmo junto da placa identificativa da povoação e, curiosamente, ao lado, há um placard da Proteção das Florestas que tem lá um número - 117- para o qual, devemos ligar em situações destas.

A serra da Cabreira em Busteliberne
Foi o que fiz. Atenderam com rapidez, uma menina, à qual expliquei o que se estava a passar "dizendo-lhe que estava naquele sitio assim assim e que estava a ver a encosta da serra a arder". Resposta/pergunta dela: "Mas isso é aonde? E o que está a acontecer? E que serra é essa?" ao que eu respondi, descrevendo novamente, a minha localização.

Fez-se silêncio, do lado de lá da linha e, alguns segundos depois, lá voltou, para me dizer: "Vou passar a um colega meu".

Ouviu-se o som de transferência de chamada e, foi atendida por outra funcionaria que, sem tirar nem pôr, me interpelou com uma bateria de perguntas, semelhantes às da colega anterior.

Fiquei pasmado, com tamanha ignorância, das pessoas que estavam do lado de lá, e que, supostamente, deveriam ser conhecedoras, pelo menos das serras de Portugal. Não sabiam onde é a serra da Cabreira, muito menos, a aldeia citada de Busteliberne. 

Acabei por me insurgir e responder, já bastante irritado: "Menina, deixe lá, não se preocupe. Quando a serra estiver a arder a sério, de certeza que irá ter conhecimento e depois saberá onde fica" e desliguei.

A serra da Cabreira em Busteliberne

Sinceramente, fiquei preocupado com o nível de conhecimentos apresentados por estas funcionárias, penso que da Proteção Civil e ainda mais, da sua falta de desenvoltura, para que me compreendessem e pudessem atuar de acordo. 

Pareceu-me que estava a ligar para um daqueles serviços, em que nos passam a chamada umas nove ou dez vezes e, quando nos atendem, a pessoa não nos resolve nada.

Depois, quando é preciso, nada funciona. Temos exemplos de sobra, ao longo destes anos. E alguns, bem horríveis.

    E depois o macaco sou eu.





JoséCampos

@2023.02.08


ASSIM, NÃO. .. A continuar assim, muita gente vai deixar de ir ver o rali ao vivo e, eu sou, desde já, um deles. Não se pense que, ao lerem ...